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Terça-feira, 20 de Abril de 2010
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI - 28 DE ABRIL. DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VITÍMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DE TRABALHO.

 

 

                      

 

                       

            Celebra-se a 28 de abril o DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS           VÍTIMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO. A data foi   estabelecida pela OIT – Organização Internacional do Trabalho visando           destacar a gravidade destas ocorrências. No Brasil, as estatísticas mostram        números preocupantes e dramáticos: ocorre um acidente no exercício de   atividades profissionais a cada cinco minutos e um trabalhador perde a vida a         cada três horas. A contabilidade pode ser mais abrangente, já que 50% dos             trabalhadores estão na informalidade, sem usufruir os direitos assegurados       pela legislação.

 

 

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) adotou 28 de abril como o DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO, pois nesta data, em 1969 ocorreu uma explosão em uma mina na cidade de Farminghton nos Estados Unidos onde morreram setenta e oito trabalhadores. A idéia de homenageá-los, aproveitando-se para denunciar as más condições de trabalho geradoras de acidentes e doenças desta natureza, também ganhou apoio da ONU – Organização das Nações Unidas e da OMS- Organização Mundial da Saúde, oficializando-a em 2003.

Trata-se de uma celebração de grande importância por incentivar a reflexão sobre relevantes questões. O nosso país, por exemplo, perde por ano o equivalente a 4% do PIB – Produto Interno Bruto (soma de toda a riqueza produzida pelo país) em razão dos acidentes de trabalho. Segundo dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, publicado em janeiro de 2008, foram registradas em 2007, em todo o País, 503.890 ocorrências (um acidente a cada 5 minutos e uma morte cada três horas). Apesar de a incidência ter caído em relação aos anos anteriores, ela ainda é muito elevada, sendo inúmeras as suas causas, que devem ser combatidas, evitadas e debatidas, desenvolvendo-se ao mesmo tempo, um extenso e intensivo programa de prevenção e de conscientização.

Além dos gastos com atendimento médico, hospitalização, indenizações, aposentadorias antecipadas e outras atinentes que alcançam números alarmantes, há o sofrimento pessoal, causado por perda de vidas, mutilações e incapacitação, cujos valores são imensuráveis em todos os aspectos. E esse aspecto humano precisa ser levado em conta. Muitos empresários, por questões meramente econômicas, expõem irresponsavelmente seus trabalhadores a uma manifesta precariedade e visível abandono no que diz respeito a  saúde e a segurança deles.

Além dos gastos com atendimento médico, hospitalização, indenizações, aposentadorias antecipadas e outras atinentes que alcançam índices alarmantes, há o sofrimento pessoal, causado por perda de vidas, mutilações e incapacitação para o trabalho, cujos valores são imensuráveis em todos os aspectos. E esse lado humano precisa ser levado em conta. Muitos empresários, por questões meramente econômicas, expõem irresponsavelmente seus trabalhadores a uma manifesta precariedade e visível abandono no que diz respeito à saúde deles e a segurança no trabalho.

Vale ressaltar que o art. 132 do Código Penal dispõe que “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. (Incluído pela Lei nº 9.777, de 29.12.1998)”. Por outro lado, o art.159 do Código de Processo Civil estabelece que “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar dano. A verificação da culpa e a avaliação da responsabilidade regulam-se pelo disposto neste Código, arts 1.518 a 1.532 e 1.537 a 1.553.” Assim, além das questões previdenciárias e trabalhistas, a negligência nesta área pode acarretar sanções nos setores cível e penal.

Na lista das maiores ocorrências no Brasil, sobressaem as advindas do percurso do trabalho para casa ou da casa para o trabalho. Em seguida, aparecem as doenças e os óbitos. Dos 26,6 mil casos de enfermidades registrados, 45% envolvem mãos, braços, antebraços, dedos e ombros. O quadro pode ser mais preocupante pois os relatórios da Previdência Social contabilizam apenas os acidentes e mortes sofridas pelos trabalhadores com vinculo empregatício regidos pela CLT (carteira de trabalho assinada), não levando em conta que 50% dos trabalhadores estão na informalidade, sem usufruir os direitos assegurados pela legislação. O problema é mundial. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, no mundo, 6.000 trabalhadores morrem a cada dia devido a acidentes e doenças relacionadas com o trabalho, cifra que está aumentando.

 Desta forma, condições saudáveis e seguras no ambiente de trabalho, também integram a base da cidadania, pois propiciam qualidade de vida a todos os cidadãos. E há receitas simples capazes de prevenir acidentes e doenças típicas do trabalho. Com base em editorial do jornal Correio Brasiliense (29/04/2009- p.28), ressalte-se que a qualificação do profissional está entre elas. “Homens e mulheres precisam dominar o funcionamento da máquina com que trabalham para evitar que ela surpreenda e mutile”. A outra: os intervalos para descanso. “Sobretudo em atividades rotineiras que exigem concentração, há que observar pausa de 10 minutos a cada 50 minutos. O relaxamento repõe o alerta da mente e possibilita maior rendimento e segurança”. A renovação dos equipamentos também ajuda. “O avanço da tecnologia pode contribuir – e muito – para a integridade física e o bem-estar dos profissionais. Máquinas modernas contam com dispositivos de segurança que podem salvar vidas e manter a higidez do trabalhador”. “É importante que empresários e órgãos fiscalizadores estejam atentos. Aqueles para adotar as medidas capazes de prevenir acidentes. Estes para fazer cumprir a lei”.

                                  

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário 



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Quinta-feira, 1 de Abril de 2010
MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE - SOB A LONA DO CIRCO

 

                       

 

 

Seguia com a caravana. A mãe era artista de dança e malabarismo, mas morreu cedo. O pai cuidava de montar a lona com gomos amarelo, laranja e vermelho, que fazia festa nos olhos dela.

Creio que seja rara a criança, de meu tempo pelo menos, que não tenha vivido a alegria da chegada do circo. Recordo-me de um que retornava, todos os anos, ao bairro no qual eu morava. Cobertura verde, serragem no chão, picadeiro com bandeiras coloridas. Ficávamos todos ansiosos para estar na estreia e pela pipoca que parecia de gosto diferente. O espetáculo não mudava, mas o sentimento era de navio que regressa, após a distância dos oceanos. E há, ainda, a marchinhas que tatuaram as minhas emoções com pierrôs e colombinas.  “Ó, quanto riso, ó quanta alegria...”

No trailer, repetia as brincadeiras do palhaço, fazia-se ilusionista e, com passos largos e equilibrados, era a estrela do trapézio de seu pequeno mundo. Ao anunciar: “Respeitável público, começa agora a grande viagem pelo Circo Encantado, com atos de coragem e beleza”, o ambiente se transformava na Terra do Nunca, nos caminhos de Alice no País das Maravilhas, no trajeto acelerado do Gato de Botas.

Não se concebia, contudo, representando no picadeiro. O circo era apenas o seu percurso pelos dias. Na escola - um mês em cada uma - chamava a atenção. Havia os que desejavam viver em liberdade e outros se viam artistas. E ela, pródiga em devaneios, falava, aos que se faziam proximidade, sobre personagens que tinham se apresentado no palco de sua casa: a Bela e a Fera, Rapunzel, Aladim com sua lâmpada maravilhosa, Fada Sininho... Eles acreditavam e ela também.

Passaram-se os anos e em seu corpo não brotaram asas. Seguiu, jovem ainda, com o comboio que levou o pai ao encontro da esposa e de seus antepassados. Convidaram-na para que seguisse com eles. O trailer seria dela. Não tinha a força do pai - campeão outrora de luta livre – para esticar a lona sob olhares de aplausos das crianças, mas poderia cuidar das roupas com lantejoulas, das camisas de cetim, dos maiôs com paetês. O circo era seu ambiente e os que viviam nele a sua família. Seguiria sim com eles e trataria, com ternura, dos pequenos vasos de açucena para um jardim nos terrenos baldios.

Ao decorrer dos anos, a lona desbotou, as cadeiras ficaram bambas e o circo perdeu a ilusão e a plateia. As raras pessoas que passavam pela bilheteria prenunciavam o adeus às barracas que seguiam rebocadas por sons festivos. Chorou aos poucos, despediu-se lentamente. Com parte da lona que lhe coube, envolveu o túmulo dos pais e saiu decidida, com quase nada, para um rumo novo em que o circo envelhecido pudesse estar. Eram muitas as lembranças. Dentre elas, a de quando foram, de trem, para outro país. Seus olhos se tornaram repletos de paisagens restauradas. Precisava conservar dois pilares de sua história: o circo e as viagens.

Encontrou, como moradia, um pequeno espaço em área de invasão urbana, na linha desativada do trem, onde coube o trailer. O ideal para ela. Atribuiu à intercessão de Nossa Senhora Cigana “Marhary Khaly” e ao Beato Ceferino, cigano e mártir, amados pelos povos nômades: circenses, ciganos, parquistas.

Todas as noites, estica um pedaço da lona amarela, laranja e vermelha na janela do trailer, ouve o imaginário com o apito do trem e contempla de volta o verde dos arvoredos, a transparência das cascatas, as conchinhas brancas.. É nesta hora que a solidão, de tantas décadas, parte por instantes na locomotiva e ela canta com o conjunto “Roupa Nova”: “Te dou meu coração/ Queria dar o mundo/ Luar do meu sertão/ Seguindo no trem azul... Não faz mal/ Não ser compositor/ Se o amor valeu... Só me dará prazer/ Se viajar contigo/ Até nascer o sol/ Seguindo no trem azul...”

 

MARIA CRISTINA CASTILHO DA ANDRADEÉ coordenadora diocesana da Pastoral da Mulher e autora de “Nos Varais do Mundo/ Submundo” –Edições Loyola

 



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HUMBERTO PINHO DA SILVA - UMA HISTÓRIA BEM VELHINHA

                     

 

 

Têm os clássicos excelentes pensamentos e preciosos conselhos, que o tempo não torna obsoletos, porque a ciência evolui, mas o âmago do Homem mantém-se inalterável.

Padre Manuel Bernardes, que faleceu em 1710, reuniu na “ Nova Floresta” curiosas histórias: umas suas, outras colhidas de livros antigos, que merecem ser lidas e meditadas.

Entre elas destaco a que narrarei por palavras próprias, que mostra que na época, os filhos já eram ingratos, confirmando o versículo bíblico que declara: “ Tal mãe, tal filha”; que o mesmo é dizer: tudo se repete, nada de novo há debaixo do Sol, como assevera o Eclesiástico.

Mas vamos à história:

Uma mulher, por certo viúva, vivia com a filha que era todo o seu enlevo.

Como era idosa e enferma, assentou dar-lhe estado ou seja: repartir os bens, reservando para si pequena parcela da fazenda.

Correram os meses e verificando o erro, que não tinha remédio, ia para o quarto – único refugio que era seu, – e cerrada a porta, palestrava, em lágrimas, a Jesus, sua desdita.

Alumiada, quiçá por Deus, traçou estratagema para resolver o mal.

À noite, fechada a porta, abria a velha e chapeada arca, de sólida fechadura e contava e recontava, não patacos que os não tinha, mas cibinhos de loiça, seixos e pedrinhas a jeito que fosse ouvida no corredor, onde a filha e genro, de orelhas abertas e olhos esbugalhados de espanto, estavam à escuta.

E deste jeito se convenceram que a mulher retinha pequena fortuna, e cuidaram de a tratar com agrado e carinho.

Deslizaram os anos e morreu a mulher. A filha, coadjuvada pelo marido, rapidamente destrancou a arca, e atónita deparou com o seguinte bilhete:

Filhos meus: deixo-vos este conselho, já que dinheiro não tenho: nunca doem em vida para não sofrerem desenganos, arrependimentos e dolorosos desgostos.

E deste modo termina a história, que sendo velhinha é bem actual e digna de reflexão.

 

HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal

 

 



publicado por Luso-brasileiro às 19:50
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MARCELLO PERA DENUNCIA UM ATAQUE SEM PRECEDENTE AO CRISTIANISMO

http://porcausadele.blogspot.com/

Com aquela liberdade de quem não é católico, mas apenas um homem (entre outros títúlos Senador em Itália) que é capaz de fazer um uso adequado e até às suas últimas consequências, da razão humana.

"Uma agressão ao Papa" por Marcello Pera, Publicado no Corriere della Sera 17.III.10

Caro Director do «Corriere della Sera»:

A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa. E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo - e um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas. Não é isso que se passa. Está em curso uma guerra.

Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é
impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários. Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo.

Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinha de lama, toda a Igreja ficaria suja,e se a Igreja ficasse suja, suja ficaria igualmente a religião cristã.
Foi por isso que os laicistas acompanharam esta campanha com palavras de ordem do tipo: «Quem voltará a mandar os filhos à igreja?», ou «Quem voltará a meter os filhos numa escola católica?», ou ainda: «Quem internará os filhos num hospital ou numa clínica católica?» Há uns dias, uma laicista deixou escapar uma observação reveladora: «A relevância das revelações dos abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes mina a própria legitimação da Igreja Católica como garante da educação dos mais novos.»

Pouco importa que semelhante sentença seja desprovida de qualquer base de prova, porque a mesma aparece cuidadosamente latente: «A relevância das revelações»; quantos são os sacerdotes pedófilos? 1%? 10%? Todos?
Pouco importa também que a sentença seja completamente ilógica; bastaria substituir «sacerdotes» por «professores», ou por «políticos», ou por «jornalistas» para se «minar a legitimação» da escola pública, do parlamento, ou da imprensa. Aquilo que importa é a insinuação, mesmo que feita à custa de um argumento grosseiro: os sacerdotes são pedófilos, portanto a Igreja não tem autoridade moral,portanto a educação católica é perigosa, portanto o cristianismo é um engano e um perigo. Esta guerra do laicismo contra o cristianismo é uma guerra campal; é preciso recuar ao nazismo e ao comunismo para se encontrar outra igual. Mudam os meios, mas o fim é o mesmo: hoje, como ontem, aquilo que se pretende é a destruição da religião. Ora, a Europa pagou esta fúria destrutiva ao preço da própria liberdade.

É incrível que sobretudo a Alemanha, que bate continuamente no peito pela memória desse preço que infligiu a toda a Europa, se esqueça dele, hoje que é democrática, recusando-se a compreender que,destruído o cristianismo, é a própria democracia que se perde. No passado, a destruição da religião comportou a destruição da razão; hoje, não conduz ao triunfo da razão laica, mas a uma segunda barbárie.

No plano ético, é a barbárie de quem mata um feto por ser prejudicial à «saúde psíquica» da mãe. De quem diz que um embrião é uma «bola de células», boa para fazer experiências. De quem mata um velho porque este já não tem família que cuide dele. De quem apressa o fim de um filho, porque este deixou de estar consciente e tem uma doença incurável. De quem pensa que progenitor «A» e progenitor «B» é o mesmo que «pai» e «mãe». De quem julga que a fé é como o cóccix, um órgão que deixou de participar na evolução, porque o homem deixou de precisar de cauda. E por aí fora. Ou então, e considerando agora o lado político da guerra do laicismo contra o cristianismo, a barbárie será a destruição da Europa. Porque, eliminado o cristianismo, restará o multiculturalismo, de acordo com o qual todos os grupos têm direito à sua cultura. O relativismo, que pensa que todas as culturas são igualmente boas. O pacifismo, que nega a existência do mal.

Mas esta guerra contra o cristianismo seria menos perigosa se os cristãos a compreendessem; pelo contrário, muitos deles não percebem o que se está a passar. São os teólogos que se sentem frustrados com a supremacia intelectual de Bento XVI. Os bispos indecisos, que consideram que o compromisso com a modernidade é a melhor maneira de actualizar a mensagem cristã.

Os cardeais em crise de fé, que começam a insinuar que o celibato dos sacerdotes não é um dogma, e que talvez fosse melhor repensar essa questão.
Os intelectuais católicos que acham que a Igreja tem um problema com o feminismo e que o cristianismo tem um diferendo por resolver com a sexualidade. As conferências episcopais que se enganam na ordem do dia e, enquanto auguram uma política de fronteiras abertas a todos, não têm a coragem de denunciar as agressões de que os cristãos são alvo, bem como a humilhação que são obrigados a suportar por serem colocados, todos sem descriminação, no banco dos réus. Ou ainda os chanceleres vindos do Leste, que exibem um ministro dos negócios estrangeiros homossexual, ao mesmo tempo que atacam o Papa com argumentos éticos; e os nascidos no Ocidente, que acham que este deve ser laico, que o mesmo é dizer anti-cristão. A guerra dos laicistas vai continuar, quanto mais não seja porque um Papa como Bento XVI sorri, mas não recua um milímetro.

Mas aqueles que compreendem esta intransigência papal têm de agarrar na situação com as duas mãos, não ficando de braços cruzados à espera do próximo golpe. Quem se limita a solidarizar-se com ele, ou entrou no horto das oliveiras de noite e às escondidas, ou então não percebeu o que está ali a fazer.
Do blogue: "POR CAUSA DELE"


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PINHO DA SILVA - BARCO RABELO, PORTO - PORTUGAL

                     



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