PAZ - Blogue luso-brasileiro
Terça-feira, 2 de Novembro de 2010
Cfd. ALUIZIO DA MATA - O PAPEL DE CADA UM
Somos o povo de Deus, mas somos um povo interessante.
Todos, os que cremos, queremos ser salvos, mas nem todos nós nos engajamos no esforço de salvação.
Creio que Deus espera de nós atitudes que venham possibilitar a salvação de toda a humanidade. Assim, ao se fazer um esforço para a salvação individual, querendo ou não, esforçamo-nos para a salvação coletiva.
No entanto, alguns não pensam e nem agem assim.
Pessoas existem que se dizem cristãs e na verdade não praticam a sua religião. Entre os católicos, então, o número é assustador. Elas pensam que a Igreja tem a obrigação de salvá-las, mas nada fazem para ajudar a Igreja militante. Quando a Igreja pede que elas participem, não o fazem. Já não falo do engajamento efetivo no trabalho pastoral e evangelizador, mas pelo menos na participação da liturgia semanal. Frequência aos sacramentos, então, nem se fala. Receberam o batismo, fizeram a primeira comunhão, foram crismados, alguns até se confessaram e comungaram no dia do casamento, mas foi só. Muitos vão à Missa por obrigação, outros por costume e outros ainda nem à Missa vão. Basta que se compare a freqüência às celebrações com o número dos que se dizem católicos na paróquia para se comprovar o que digo. Nem a própria família é sua preocupação em termos de salvação. Cada um por si e Deus por todos.
Ao vicentino cabe um esforço maior, pois é nossa obrigação dar ao assistido condições de se salvar. E não é fácil tendo em vista as condições de vida que eles levam. Como podem pensar na bondade de Deus, se tudo lhes falta? Como pensar em ir à igreja, se muitos dos que lá vão nem sempre dão o exemplo positivo?
Mesmo que não sejam todos, existem vicentinos sobre os quais podemos dizer: São confrades e consócias que dignificam a Sociedade de São Vicente de Paulo. São extremamente caridosos, participativos nos trabalhos vicentinos e nas pastorais paroquiais. Mas, eu gostaria de dizer isso de todos os vicentinos, mas não posso. Precisamos melhorar muito a nossa espiritualidade.
Entretanto, que o mundo não se perca todo por nossa omissão.
Temos um papel que Deus nos reservou e temos de cumpri-lo da melhor maneira possível. E ninguém deveria poder cumprir a missão que não é a sua. Se alguém estiver cumprindo a tarefa que é de outro, essa tarefa já mudou de dono. Mas também já mudou de dono a recompensa no Céu.
ALUIZIO DA MATA - Vicentino, Sete Lagoas, Brasil
CLARISSE BARATA SANCHES - ERA ASSIM...
Para alcançar a Paz e a Alegria
Que o povo, desejoso, precisava,
Curiosamente, alguém me perguntava
Se eu dirigisse a Vida, o que faria?
-Se eu governasse o mundo, em primazia,
Desde o ensino Base, edificava
Escolas de EDUCAR e ordenava
Que houvesse aulas de amor e cortesia!
Armas ninguém mais tinha pra comprar
Humanizava a Terra muito mais...
Ante uma Sociedade que se esquece
Do sagrado DEVER de confortar
Quem precisa de alento e vive aos ais...
- Era assim que faria se pudesse!
CLARISSE BARATA SANCHES - Goís, Portugal