PAZ - Blogue luso-brasileiro
Domingo, 8 de Maio de 2016
EUCLIDES CAVACO - FEIRA DA LADRA - FADO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais um tema feito fado em video, executado e interpretado pelo distinto fadista e amigo Jorge Miguel que com prazer aqui deixo esta semana para todos vós.

Abra o link abaixo e carregue em PLAY para ver e ouvir este video:
 
 

http://www.euclidescavaco.com/Poemas_Ilustrados/Feira_da_Ladra/index.htm
 
 
 
 
Desejos duma magnífica semana.
 
 
 
 
 
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
 
 
 
 
 
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PINHO DA SILVA   -   MINHA VIDA COM
TERESINHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sol raiou entre nuvens...
 
 

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PINHO DA SILVA - (1915 – 1987). Nasceu a 12 de Janeiro, em Vila Nova de Gaia, (Portugal). Frequentou a Escola de Belas Artes, do Porto. Discípulo de Acácio Lino, Joaquim Lopes e do Mestre Teixeira Lopes. Primo do escultor Francisco da Silva Gouveia (autor da celebre estatueta de Eça de Queiroz). Vila-florense adotivo, por deliberação da Câmara Municipal. Redator do “Jornal do Turismo”. Membro da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Foi Secretário-geral da ACAPPublicou " Minha Vida Com Teresinha", livro autobiográfico.

 

 

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publicado por Luso-brasileiro às 18:13
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Segunda-feira, 2 de Maio de 2016
MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE - SOCIEDADE VIVA CAZUZA

 

 

 

 

 

 

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Li, emocionada, o livro “O tempo não para: Viva Cazuza”, depoimento de sua mãe, Lucinha Araújo, a Christina Moreira da Costa. Recebi de presente da jornalista Mari Carla Giro.
É a vivência de Lucinha na “Sociedade Viva Cazuza’, fundada por ela e o marido em 1990, no mesmo ano em que o filho,  poeta do rock, partiu. Tem como missão dar assistência a crianças e adolescentes vivendo com HIV/ AIDS e familiares, através de tratamento com qualidade associado a carinho e individualizado, para que preserve a personalidade de cada um.
Além de transbordar o amor imenso pelo filho e seu jeito de ser da ousadia e da luta, com o propósito de reverter a discriminação e o descrédito que impuseram à enfermidade, relata fatos de superação de suas crianças.  A respeito do preconceito, afirma: “Mas quando o preconceito não é fruto da desinformação é muito difícil combatê-lo. Principalmente quando é velado. É a pior forma, porque é covarde”.
Na década de 80, eu já atuava, pela Pastoral, junto a mulheres marginalizadas. Acompanhei o declínio de algumas a partir da AIDS, como também a seus filhos.  Recordo-me de que, ao visitar uma delas no hospital, a moça, que se encontrava no leito ao lado, me perguntou se teria coragem de segurar suas mãos. Fiz isso. Não aguentava mais sentir o toque apenas de luvas de látex, até mesmo dos parentes.
Todas as histórias me chamaram a atenção e, em meio a elas, a do menino subnutrido. Ao se recuperar, tudo o que encontrava punha na boca para comer, talvez por estar nele a memória da fome. Convivem, como relata, com: “irmãos de pais diferentes, de mães diferentes, crianças crescendo com um elo mais forte com o padrasto do que com o pai...”  Pela experiência, constatam que a AIDS é apenas mais um problema na vida dessas pessoas. “Histórias de abuso sexual, maus-tratos e abandono são tão comuns que levam as crianças a se adaptar sem dificuldades quando chegam à casa”.
Assegura que manteve a fé, embora não tenha conseguido que Santa Rita de Cássia e o Cristo Redentor salvassem seu filho e diz: “Vejo nas crianças da Viva Cazuza um milagre. Elas salvaram a minha vida, elas são a continuidade do Cazuza, que revive em cada sorriso, cada brincadeira, cada arte, cada sonho”.
Concluo que Lucinha testemunha a Páscoa, entende de ressurreição, pois coloca Céu nas experiências de precipícios.

 

 

 

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE -  Professora e cronista. Coordenadora diocesana da Pastoral da Mulher – Santa Maria Madalena/ Magdala. Jundiaí, Brasil.



publicado por Luso-brasileiro às 14:25
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JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI - PRIMEIRO DE MAIO, COMEMORAÇÕES SOBRE TRABALHO E LITERATURA NO BRASIL

          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            Entendemos que o trabalho é tão importante quanto o Direito à manutenção do equilíbrio social. Além de dignificar a pessoa, permite o desenvolvimento de suas capacidades, define o tempo e a história humana, contribui à promoção do bem comum e garante a subsistência do trabalhador e de sua família. Constitui-se ainda em elemento de realização pessoal deste, quando executa seu ofício com prazer, unindo satisfação com precisão.

Sobre a relevância do exercício de uma atividade como profissão, invocamos parte de um texto de autoria da professora de Filosofia da PUC-SP, Dulce Critelli, que ilustra bem esse aspecto: ...Mas, visto de um ângulo existencial e geral, o trabalho é, sobretudo, fonte de sentido para a vida humana. O trabalho faz parte da nossa condição de existência neste mundo. É um nome genérico que damos para as infindáveis atividades por meio das quais cuidamos da vida. É o processo de criar o mundo e de instaurar, no mundo, o ambiente para a vida dos homens (“Folha de São Paulo” -Suplemento Folha Equilíbrio- 07/03/2006- p.2).

            Atualmente, no entanto, vislumbra-se em nosso país um sério risco à ordem comum: os altos índices de desemprego, perceptíveis até mesmo entre os jovens, inclusive àqueles que conseguem galgar elevados graus de escolaridade, frustrando precocemente suas esperanças. Ao mesmo tempo, elevam-se assustadoramente os empregos informais, numa cabal demonstração de que as oportunidades de trabalho estão se tornando cada vez mais raras.

E o maior responsável por este lamentável quadro é o modo como vem sendo conduzida a administração pública no Brasil, que prioriza as circunstâncias eminentemente  financeiras, em detrimento das questões sociais.  E não há expectativas de melhora diante da quase absoluta ausência de programas nas áreas industrial, agrícola, agrária e de geração de serviços. Já se disse que as nações que se beneficiaram da globalização econômica sustentam-se em princípios elementares: direitos sociais respeitados, democracia e política de criação de trabalho e renda.

            O DIA DO TRABALHO, Primeiro de Maio, foi instituído para se reverenciar o passado de lutas das classes laboriosas, reafirmar o compromisso com as mesmas propostas no presente e meditar sobre o futuro de uma sociedade igualitária, sem explorados, nem exploradores. Seria totalmente incongruente festejarmos essa data, sem refletirmos sobre a situação presente, na qual tantos não conseguem ter acesso ao emprego indispensável para a sua manutenção. Precisamos, portanto, cobrar de nossos governantes a retomada de um crescimento efetivo da economia brasileira e a implementação de projetos de incentivo aos investimentos nos setores originários de serviços e de ocupação para os excluídos do mercado.

 

                                   DIA DA LITERATURA NACIONAL

 

           

Apesar de pouco divulgado e até abafado pelas comemorações do Dia do Trabalho, também se celebrou em primeiro de maio o Dia da Literatura Brasileira, em homenagem ao romancista José de Alencar, que nasceu nessa data em 1829 e dentre suas obras mais conhecidas estão ”O Guarani” (1857), “Iracema” (1854) e “Lucíola” (1862). Ele foi um dos primeiros escritores a retratarem a realidade de nosso país, enfocando personagens típicos da convivência social, tendo o índio e o sertão como  principais referências.

Uma data que deveria ser reverenciada com ênfase, já que a literatura se constitui num instrumento de educação e formação do ser humano, tendo importante função social. Infelizmente no Brasil ela não é algo comum e os seus cidadãos não possuem o hábito de lerem. No entanto, o maior desafio enquanto Nação, o de apagar os vestígios indesejáveis da ignorância, da injustiça e miséria, passa pelo acesso de todos à educação que tem nos livros e nos autores, seus maiores meios de consolidação.

                                  

 

 

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário. É presidente da Academia Jundiaiense de Letras (martinelliadv@hotmail.com)




publicado por Luso-brasileiro às 14:19
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ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS - O PRESTÍGIO INTERNACIONAL DO NOSSO IMPERADOR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 1876, o "New York Herald", considerado hoje um dos grandes precursores do jornalismo moderno, encarregou o repórter James O'Kelly de acompanhar a viagem de D. Pedro II, Imperador do Brasil, aos Estados Unidos.

O que logo chamou a atenção do jornalista norte-americano foi o cunho familiar da monarquia brasileira e a enorme popularidade de que gozava o Imperador.

"Não era um Chefe despedindo-se cerimoniosamente da nação que governava, era antes um casal adorado despedindo-se da família" - escreveu ele, ao se referir à partida de D. Pedro II e da Imperatriz Da. Teresa Cristina, em correspondência que seu jornal publicaria na edição de 16 de abril de 1876.

No quase meio século em que reinou D. Pedro II - 1840 a 1889 - pode-se situar, sem dúvida, uma fase sob muitos aspectos áurea da história brasileira.

No Velho como no Novo Mundo, era bastante elevado o prestígio de que se revestia a figura de nosso monarca. Em consequência, era também muito alto o conceito do Brasil.

Repetidas vezes o Imperador foi chamado a arbitrar pendências entre grandes potências mundiais.

Em 1871, os Estados Unidos e a Inglaterra submeteram a seu julgamento a rumorosa questão do barco Alabama. Representou o Brasil, no tribunal reunido em Genebra para a arbitragem, o Barão de Itajubá.

Um conflito surgiria, anos depois, entre as duas maiores repúblicas do mundo. A França reclamava dos Estados Unidos indenizações por danos que haviam sofrido cidadãos franceses durante a Guerra da Secessão. Ainda desta vez, o soberano do Brasil foi convidado oficialmente a integrar o tribunal que decidiria a contenda. Representou-o, em Washington, o Barão de Arinos.

Mais tarde, em 1884, os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Itália e a Inglaterra pediram a decisão brasileira sobre indenizações que deveriam ser pagas em decorrência de guerras do Pacífico.

Quando rebentou na América do Norte a Guerra Civil, Napoleão III, que então governava a França, ofereceu-se como mediador entre os sulistas e os nortistas. Foi recusado pelo Presidente Abraham Lincoln, que estava disposto, porém, a aceitar a mediação do imperador do Brasil - conforme declarou o Secretário de Estado William H. Seward, em 19 de setembro de 1861, ao Príncipe de Joinville (cunhado de D. Pedro II), ao Conde de Paris e ao representante diplomático brasileiro acreditado em Washington, Miguel Maria Lisboa, futuro Barão de Japurá.

Este último comunicou logo no dia seguinte, ao governo brasileiro, o que era evidentemente, senão um pedido indireto de mediação, pelo menos uma sondagem diplomática. D. Pedro II achou preferível não aceitar de imediato, mas dar uma resposta dilatória, o que fez, em 7 de novembro do mesmo ano, por despacho de seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Magalhães Taques. Nesse meio tempo a Guerra da Secessão já tomara, infelizmente, um curso que impossibilitava qualquer esperança numa solução pacífica, devendo arrastar-se até 1865.

 

 

 

ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS é historiador e jornalista profissional, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.



publicado por Luso-brasileiro às 14:13
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VALQUIRIA GESQUI MALAGOLI - PAPO VAI PAPO VEM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            Conversar é das coisas mais gostosas de fazer. Em companhia de amigos e um bom cafezinho, então, huumm...

            Essas ocasiões são oásis em que nos encontramos finalmente nas vias desse mundo pra lá de doido.

Deparamo-nos com coincidentes embaraços que nos tiram verdadeiros pesos das costas ou, no mínimo, vêm amenizá-los.

            Aquilo que nos tira o sono, nos baixa a resistência, expõe-se nas palavras ou disfarçado no comportamento dos que se sentam conosco.

            Voltamos a sintonizar com a vida, vida maldita às vezes, porém, o que vale é a sintonia, perceber que não se está só.

            “Eles querem tudo de mão beijada”.

            “É... no meu tempo, sem esforço a gente não conquistava nada”.

            “A minha quer fazer carreira de escritora”...

            “Uau, e tá lendo o que agora?”.

            “Nada né... essa geração acredita que nasceu sabendo escrever, pintar e bordar”...

            “Mas você incentiva? Se a gente não estimula”...

            “Ah, não me venha você também! Tô cansada de ouvir das professoras desde o maternal: ‘mãe, acompanhe, mas não faça o dever da criança’; ‘mãe, não organize a mochila da criança, isso não te pertence’; ‘mãe, dê o exemplo’... tudo lindo e maravilhoso”...

            “E não é?”.

            “Seria, sim, se a gente não tivesse que ouvir mais tarde: ‘nããããão, mãe, que ler o quê! Por que você quer que eu leia o livro? Foi a professora mesmo que disse que a gente deu azar esse ano – esse livro é muito chato!!! Ela já indicou o site onde tem o resumo da hora pra gente não se dar mal na prova. Fica tranks, mami, é só tirar mais que cinco que eu to dentro’. Moço, por favor, eu preciso de mais um café!”.

            “Amiga, não tá fácil pra ninguém. O professor anda muito desvalorizado no nosso país. Eu tenho uma amiga que é”...

            “Pergunta lá pra sua amiga se ela acha coerente falar uma bobagem dessas pros filhos da gente na sala de aula, e na mesma sala de aula, na reunião de pais, olhar pra gente como pais que não sabem exigir nem impor limites. Pergunta lá pra ela!!!”.

            “Amiga, você tá cansada”...

            Eu já ouvira demais. As mesas eram muito próximas.

Preferi discretamente pagar, levantar e sair. Mas, à parte as particularidades, tudo aquilo me soou estranhamente familiar.

 

 

 

VALQUÍRIA GESQUI MALAGOLI, escritora e poetisa,  vmalagoli@uol.com.br / www.valquiriamalagoli.com.br

 

           



publicado por Luso-brasileiro às 14:06
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RENATA IACOVINO - A TROPICAL RITA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            Pesquisar a obra de Rita Lee e seus entroncamentos, seja com a história da MPB, seja com parte da construção de nossa cultura, é algo revelador e instigante.

            Com 50 anos de carreira, há pesquisas que informam ser ela a cantora com mais discos vendidos na história de nosso país.

            Rotulada como a rainha do rock, suas influências e importância vão além dessa denominação, embora ela não seja equivocada.

            Os gêneros musicais encontrados em suas canções denotam um hibridismo típico de quem viveu intensamente a era tropicalista, que não descartava nada, ao contrário, absorvia, recriava e apresentava resultados com uma qualidade que não se viu igual até os dias atuais. Mesmo porque a avalanche de estilos, tanto de manifestações musicais, em si, quanto do aspecto estético, abriu largas portas para possibilidades infinitas de reinvenções que vieram na esteira do Tropicalismo.

            O universo sonoro explorado pelos Mutantes, primeiro grupo do qual fez parte, juntamente com Sérgio Dias e Arnaldo Batista, trouxe a experimentação que se tornou uma escola para gerações posteriores. Desde a construção de seus próprios instrumentos musicais, até a ousadia em misturar a influência da música estrangeira com o que havia de mais tradicional e também de mais novo à época, incluindo arranjos com influência da música erudita, trazida pelo maestro Rogério Duprat... tudo confluiu para uma abertura de possibilidades, ainda que levassem a fama de, no mínimo, loucos, em plena ditadura.

            Duprat foi o arranjador da música Domingo no Parque, de Gilberto Gil, que obteve o segundo lugar no III Festival de MPB da TV Record, em 1967. Gil, acompanhado pelos Mutantes e suas guitarras, que eram a grande inovação - polêmica! - do festival, fundiu, naquela composição, a tradição presente na regionalidade nordestina (como o ritmo de baião e a presença do berimbau) com o pop internacional, somados a uma orquestra. E no aspecto poético (letra) apresenta uma narrativa cinematográfica, onde explora metonímias, anáforas e quiasmos.

            Tais vivências certamente contribuíram para o tanto mais que Rita Lee produziria ao longo de sua carreira, que naquele momento estava apenas começando.

            Em meados da década de 1970 surgiu o Tutti Frutti e no final dela, a parceria duradoura com Roberto de Carvalho, na música e na vida.

 

Renata Iacovino, poeta e cantora / www.facebook.com/oficialrenataiacovino /

reval.nafoto.net



publicado por Luso-brasileiro às 13:59
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FELIPE AQUINO - QUAIS SÃO OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO ?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Catecismo da Igreja nos ensina sobre os símbolos do Espírito Santo (Cf. §694ss). É preciso entender que são apenas símbolos que procuram nos fazer entender a Pessoa e a Obra do Espírito Santo.

A água é um dos símbolos que significa a ação do Espírito Santo no Batismo, pois após a invocação do Espírito Santo ela se torna o sinal sacramental eficaz do novo nascimento: a água batismal significa que nosso nascimento para a vida divina, nos é dado o Espírito Santo. O Espírito Santo é “água viva” que jorra de Cristo crucificado como de sua fonte e que em nós jorra em Vida Eterna.

A unção com o óleo é outro símbolo do Espírito Santo. Na iniciação cristã, ela é o sinal sacramental da confirmação. Cristo (“Messias” no hebraico) significa “Ungido” do Espírito de Deus. Jesus é o Ungido de Deus de uma forma única: a humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida do Espírito Santo”. Jesus é constituído “Cristo” pelo Espírito Santo.

O fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo. João Batista anunciou o Cristo como aquele que “batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus disse: “Vim trazer fogo à terra, e quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). É sob a forma de línguas “que se diriam de fogo” o Espírito Santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche Dele. São Paulo diz: “Não extingais o Espírito” (1Ts 5,19).

A nuvem e a luz também são símbolos do Espírito. Estes sinais aparecem nas  manifestações do Espírito Santo desde o Antigo Testamento. A Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda de Reunião e durante a caminhada no deserto. O Espírito Santo paira sobre a Virgem Maria e a cobre “com sua sombra”, para que ela conceba e dê à luz Jesus. No monte da Transfiguração, é ele que “sobrevêm na nuvem que toma” Jesus, Moisés e Elias, Pedro, Tiago e João “debaixo de sua sombra”; da Nuvem sai uma voz que diz: “Este é meu Filho, o Eleito, ouvi-o sempre” (Lc 9,34-35). É  essa Nuvem que “esconde Jesus aos olhos” dos discípulos no dia da Ascensão e que o revelará Filho do Homem em sua glória no Dia de sua Vinda.

O selo é um símbolo parecido  com a unção. É Cristo que “Deus marcou com seu selo” (Jo 6,27) e é nele que também o Pai nos marca com seu selo. O selo significa o efeito indelével (inapagável) da unção do Espírito Santo nos sacramentos do batismo, da confirmação e da ordem. Por isso, esses três sacramentos não podem ser repetidos.

A imposição das mãos é usada como símbolo porque é impondo as mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as criancinhas. Em nome dele, os apóstolos farão o mesmo. É pela imposição das mãos dos apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Igreja conservou este sinal da efusão do Espírito Santo em suas epicleses (invocação) do Espírito Santo na Consagração da Missa.

O dedo é um símbolo do Espírito porque “É pelo dedo de Deus que (Jesus) expulsa os demônios.” A Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra “pelo dedo de Deus” (Ex 31,18), a “letra de Cristo”, entregue aos cuidados dos apóstolos” é escrita com o Espírito de Deus vivo não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações” (2Cor 3,3). O hino “Veni, Creator Spiritus” (Vem, Espírito criador) invoca o Espírito Santo como “dedo da direita paterna”.

A pomba é outro belo símbolo do Espírito. No fim do dilúvio a pomba solta por Noé volta com um ramo novo de oliveira no bico, sinal de que a terra é de novo habitável. Quando Cristo volta a subir da água de seu batismo, o Espírito Santo, em forma de uma pomba, desce sobre Ele e sobre Ele permanece. Em algumas igrejas, as Hóstias são conservadas em um recipiente metálico em forma de pomba (o columbarium) suspenso acima do altar.

 

 

 

 

FELIPE AQUINO Escritor católico. Prof. Doutor da Universidade de Lorena. Membro da Renovação Carismática Católica.



publicado por Luso-brasileiro às 12:21
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JOSÉ RENATO NALINI - SUBSIDIARIEDADE URGENTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O princípio da subsidiariedade é uma das alavancas mais eficazes de transformação da sociedade. Parte do pressuposto de que a criatura racional seja capaz de resolver grande parcela dos problemas existenciais, sem ter por si a tutela de um responsável. Seres plenamente capazes, não acometidos de sério comprometimento mental, ostentam condições de superação das dificuldades postas no caminho de todo vivente.

Embora às vezes o paternalismo pareça adequado, na verdade ele cria dependência e reduz a dimensão humana em sua integral potencialidade.
Quem precisa de tutor é o incapaz, seja menor ou o maior desprovido de condições de autogestão de sua vida. Todos os normais podem ser orientados, estimulados, assistidos em suas necessidades excepcionais.

Mas o caminho verdadeiro é prover as pessoas de espírito de iniciativa, de vontade firme e deliberada para o enfrentamento das vicissitudes. Estas surgem como fatos naturais para quem está vivo e precisa conviver. Mas permanecer sob a tutela permanente, sem o preparo no sentido da autonomia, não parece digno das criaturas inteligentes.

A Igreja sempre postulou observância ao princípio da subsidiariedade, pois a base do cristianismo é reconhecer que todos os humanos são iguais em dignidade, pois igualmente filhos de Deus. Não há ninguém melhor.

A preferência aos hipossuficientes foi lição do próprio Cristo, no clássico discurso das bem-aventuranças. Ali está presente a hierarquia cristã em toda a sua explicitude. Mas a vocação das criaturas é crescer, continuamente, até se possa atingir a plenitude das potencialidades. Pois o destino dos homens é a perfectibilidade.

Como seria bom se os mais providos de clarividência amparassem os menos providos até se conseguisse a possível equanimidade. Se cada alfabetizado adotasse por missão alfabetizar um analfabeto. E isso vale para outros analfabetismos: o monoglota, analfabeto idiomático; o jejuno em informática, analfabeto digital. O revoltado, analfabeto em tolerância. O irado, analfabeto em convívio harmônico.

Depender é uma situação que só pode ser encarada como transitória, até se alcance o estágio da autonomia. Direito de todos e dever da sociedade

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Fonte: Jornal de Jundiaí | Data: 28/04/2016

 

 

JOSÉ RENATO NALINI é secretário da Educação do Estado de São Paulo. E-mail: imprensanalini@gmail.com.

 



publicado por Luso-brasileiro às 11:58
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PAULO R. LABEGALINI - ATITUDE É TUDO !

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eu tenho dois princípios para servir a Deus e aos irmãos: humildade e qualidade. Mesmo sabendo que sou limitado nas minhas habilidades e pecador no comportamento, me esforço para conseguir os melhores resultados possíveis, sem fugir à responsabilidade de cada tarefa.

Hoje, o maior problema que enfrento refere-se à falta de tempo. Embora concordando que a pressa é inimiga da perfeição, os clientes exigem ‘um serviço rápido com garantia de qualidade’. Há muita incoerência nisto, mas é assim que vários consumidores de serviços se comportam, tenham ou não razão.

Para não me prejudicar na saúde, criei uma nova metodologia de trabalho: correr sorrindo. Já que não posso reduzir as inúmeras atividades de cada dia, por que não realizá-las com bom humor? Todos ganham com isso, principalmente eu! Então, quando surge um problema delicado ou sem solução, ao invés de ficar furioso, lamento sorrindo, dizendo algo mais ou menos assim: ‘Só me faltava essa!’.

Logicamente que a oração e a esperança vêm acompanhando tudo aquilo que faço, portanto, quando não é a vontade de Deus que algo aconteça como eu desejaria, procuro compreender que não mereço receber um presente naquele momento e corro atrás do prejuízo, mas, como disse, sem estresse e palavrões, como nesta história:

Uma mulher em tratamento de quimioterapia acordou numa manhã, olhou no espelho e percebeu que tinha poucos fios de cabelo na cabeça.

– Bom – disse ela –, acho que vou trançar meus cabelos hoje.

Assim o fez e teve um dia maravilhoso.

Na semana seguinte, ela viu que tinha somente uns dez fios de cabelo.

– Hum, acho que vou partir meu cabelo no meio agora.

Mais um dia se passou, ela olhou no espelho e percebeu que tinha apenas três cabelos!

– Bem, hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.

E se divertiu com isso.

No dia seguinte, ela acordou, olhou no espelho e notou que não havia um único fio na cabeça.

– Yes! Não tenho que pentear meu cabelo hoje – falou sorrindo.

Agindo assim, a mulher ajudou muito na sua recuperação e não sofreu a todo instante pelo problema que lhe acometia.

Pois é, atitude é tudo! Vive mais quem é agradável com as pessoas, sabe perdoar, ama intensamente a família, não se apega somente às coisas materiais, age com simplicidade, tem um coração humilde, faz caridade e entrega sua vida a Deus. É difícil ser assim?

Concordo que jamais se desviar desse procedimento chega a ser anormal, mas quando penso nas consequências ruins que resultam das ações de um ser humano nervoso e injusto com o próximo, concluo que vale a pena ser bom, custe o que custar.

Veja a história da francesa Bernadete, por exemplo, a jovem para quem apareceu a Virgem de Lourdes. Ela morreu aos 35 anos e seu corpo foi desenterrado três vezes num intervalo de 46 anos, devido ao processo de canonização, com a incrível surpresa que sempre estava intacto, apesar de seu rosário oxidado e o hábito úmido.

Para surpresa dos médicos que a desenterraram na primeira vez, tudo nela estava incorruptível; e continua assim, começando pelo fígado, que é o primeiro que se danifica, além dos dentes e das unhas. Por suas boas obras, confirmo que ela recebeu a Virgem Maria em uma gruta às margens de um riacho em Lourdes.

Além do mais, tantos anos depois de sua morte, por seu corpo ainda corre sangue líquido. É algo sobrenatural! E por essa obra de Deus, a Igreja decidiu pô-la numa urna de cristal em Lourdes, para a veneração de todos que por ali passam. Hoje, Santa Bernadete teria mais de 160 anos de idade. E você, quanto tempo já viveu?

Não espere um sorriso para ser gentil. Não espere ser amado para amar. Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo. Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar. Não espere ter muito para compartilhar um pouco. Não espere a queda para se lembrar do conselho. Não espere a dor para acreditar na oração. Não espere ter tempo para poder servir. Não espere a mágoa do outro para pedir perdão, nem espere a separação para se reconciliar. Não espere, porque você não sabe quanto tempo tem de vida.

E como eu também não sei, pauto minha vida em atitudes cristãs. Não basta humildade no coração, sorriso no rosto e oração de vez em quando, é preciso tomar iniciativas que me levem a resultados expressivos na evangelização e na caridade. Quanto mais pessoas me ajudarem, maior será a festa no Céu.

Como dizia Antonio Frederico Ozanam, fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo: “A caridade deve voltar os olhos para frente, porque as misérias futuras são infinitas”.

 

 

PAULO ROBERTO LABEGALINI - Escritor católico. Vicentino de Itajubá - Minas Gerais - Brasil. Professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas - Pouso Alegre.‘Autor do livro ‘Mensagens Infantis Educativas’ – Editora Cleofas.



publicado por Luso-brasileiro às 11:52
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HUMBERTO PINHO DA SILVA - COMO EÇA CONHECEU A SANTINHA DE ARRIFANA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao correr a vista pelas prateleiras, das estantes, da minha pequenina biblioteca, deparei com livrinho de capa acastanhada, encardida pelo tempo e pelo uso, de lombada de percalina vermelha, que pertencera a minha bisavó Júlia.

Trata-se do: “ Catechismo de Doutrina Christã”; com várias orações, organizado pelo Padre Francisco Topp; editado em Friburgo (Alemanha), em 1908.

Ao abri-lo, saltou-me pagela de papel couché, impresso a duas cores, contendo ligeira biografia de Ana de Jesus Maria José de Magalhães, popularmente conhecida por “ Santinha de Arrifana”.

Não sei se o leitor, alguma vez, ouviu falar desta “Santinha”, que tanto impressionou, pela década de setenta, do século XIX, o escritor Eça de Queiroz.

No romance: “ O Crime do Padre Amaro”, Eça, refere-se a ela, dizendo: que as senhoras teciam louvores à “ Santa de Arregaça”; que era, nem mais nem menos a “ Santinha”, que nascera em Arrifana, no ano de 1811. Filha de: José Dias Leite de Resende e de Clara Joaquina.

Estando Eça a veranear no Covo (Oliveira de Azeméis), assentou, com amigos, visitar a “ Santinha de Arrifana”, de quem se dizia viver em grande santidade.

Acompanhou-o, nesse passeio, o Senhor Conde de Resende, amigo íntimo, e futuro cunhado; a Senhora Condessa de Cascais, Dona Maria Isabel de Castro Lemos; o Senhor Marquez de Monfalim; e vários amigos e conhecidos do Senhor Conde de Covo.

Fizeram o percurso a pé. Pelo caminho, Eça, ia inquerindo informações sobre a “ Santinha”, e seu poder taumaturgo.

Chegados a casa de Ana de Jesus, encontraram sacerdote que viera, no intento, de lhe dar a comunhão.

Para assombro de Eça, logo que a hóstia penetrou na boca, a doente elevou-se ligeiramente, perante o espanto de todos os presentes. Duvidoso do que presenciara, o romancista, aproximou-se, mansamente, do leito da enferma; ajustou melhor o monóculo; e passou, cautelosamente, a mão, entre o corpo hirto e o lençol branco da cama.

Havia realmente espaço suficiente, por onde se podia passar, livremente, o braço, sem esforço.

De regresso ao Solar do Covo, Eça não escondia o espanto pelo que vira.

Jamais esqueceu a impressionante levitação, nem as palavras resignadas, proferidas pela Ana de Jesus, mergulhada em atroz sofrimento: “ Faça-se a vontade do Senhor!”

Frase que Dona Eugénia de Melo Breyner da Camara, esposa de D. João da Camara – o “santo” da Junqueira, – sempre proferia, quando as agruras da vida atingia um dos seus.

A “ Santinha de Arrifana”, que fora na juventude pastora, viria a falecer, em imenso sofrimento, três anos depois da visita de Eça, em 1875.

 

 

HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal

 

 

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EUCLIDES CAVACO - DOCE MÃE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Um dos meus muitos poemas dedicados à MÃE que a organização Venus Creations lançou em 2007 com enorme sucesso, interpretado pelo grupo de artistas
AMOR DE ARTISTA , prestando tributo à MÃE na sua dimensão maior, como testemunha este video que poderá ver aqui neste link:



http://www.youtube.com/watch?v=HoZFyq5werY

 

 

 

Desejos duma magnífica semana.
 
 
 
 
 
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
 
 
 
 
 
***
 
 
 
 
 
PINHO DA SILVA   -   MINHA VIDA COM
TERESINHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinto-me Tão doente!...

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PINHO DA SILVA - (1915 – 1987). Nasceu a 12 de Janeiro, em Vila Nova de Gaia, (Portugal). Frequentou a Escola de Belas Artes, do Porto. Discípulo de Acácio Lino, Joaquim Lopes e do Mestre Teixeira Lopes. Primo do escultor Francisco da Silva Gouveia (autor da celebre estatueta de Eça de Queiroz). Vila-florense adotivo, por deliberação da Câmara Municipal. Redator do “Jornal do Turismo”. Membro da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Foi Secretário-geral da ACAPPublicou " Minha Vida Com Teresinha", livro autobiográfico.

 

 

***

 

 


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