Conheça algumas sugestões…
Com a chegada da Quaresma, muitos católicos sentem-se perdidos sobre quais penitências devem adotar neste tempo de reflexão e preparação para a Páscoa.
Pensando nisso, o Padre José Eduardo separou algumas sugestões de mortificação:
– Trocar a carne por peixe, ovos ou queijo (ou mesmo comer puro);
– Comer menos arroz, feijão, pão, macarrão, para sair da mesa com um pouco de apetite;
– Eliminar todos doces, refrigerantes, chocolate e demais guloseimas;
– Nas refeições, acrescentar algo que seja desagradável, como diminuir a quantidade de sal ou colocar um condimento que quebre um pouco o sabor;
– Comer algum legume ou verdura que não se goste muito;
– Diminuir ou mesmo tirar as refeições intermediárias (como o lanche da tarde);
– Tomar café sem açúcar, ou água numa temperatura menos agradável;
– Reservar algum dia para o jejum total ou parcial.
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Como viver bem o tempo da Quaresma
(Apenas para ajudarem a não perdermos o sentido do sacrifício ao longo do dia, a não sermos relaxados, devendo ser pequenas e discretas).
– Dormir sem travesseiro;
– Sentar-se apenas em cadeiras duras;
– Rezar alguma oração mais prolongada de joelhos;
– Não usar elevadores ou escadas rolantes;
– Trabalhar sem se encostar na cadeira;
– Cuidar da postura corporal;
– Descer um ponto antes do ônibus e fazer uma parte do caminho à pé;
– Deixar de usar o carro e pegar um transporte coletivo.
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(São as mais importantes)
– Não reclamar das contrariedades do dia, mas agradecer e louvar a Deus;
– Sorrir sempre, mesmo quando haja um nervoso;
– Moderar a frequência às redes sociais, celular e computador (reduzir a poucas vezes ao dia);
– Desligar as notificações do celular;
– Fazer os serviços mais incômodos na casa e no trabalho, ajudando os outros;
– Acordar mais cedo para fazer oração;
– Não ouvir música no carro;
– Não assistir TV, mas dedicar este tempo à leitura;
– Não usar jogos eletrônicos, caso seja viciado;
– Fazer algum trabalho voluntário;
– Rezar mais pelos outros, do que por si mesmo;
– Reservar dinheiro para dar esmolas, mas sobretudo, atenção aos mendigos;
– Não se defender quando alguém lhe acusa;
– Falar bem das pessoas que se gostaria de criticar;
– Ouvir as pessoas incômodas sem as interromper;
– Dormir no horário, mesmo sem vontade.
Assista também: A importância dos exercícios quaresmais
Qual é o sentido de se fazer uma penitencia por 40 dias? Como escolher uma boa penitencia?
Por que devemos jejuar na Quaresma?
Padre José Eduardo - Sacerdote da Diocese de Osasco. Pároco da Paróquia São Domingos. Doutor em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma).
https://www.facebook.com/Pe.JoseEduardo
Estou cá: quietinha e inteira!
Bem, sozinha e no meu cantinho.
Vinde a mim quem amar me queira;
Não vou mais implorar carinho.
Nos enfeites quase uma freira:
Dos fios do cabelo ao dedinho
Sem brinco, colar ou pulseira.
Mais do que ouro me vale o espinho.
Estou cá: quietinha e inteira!
Bem, sozinha e no meu cantinho.
Vinde a mim, quem amar me queira;
Não vou mais implorar carinho.
Valquíria Gesqui Malagoli, escritora e poetisa, vmalagoli@uol.com.br
Durante anos ouvi dizer, que o ar do rio era prejudicial para a saúde: humidade, nevoeiros constantes, eram causadoras de graves lesões no aparelho respiratório.
Os “ricos” fugiam das margens do Douro, para morarem em lugares isentos de nevoeiro e da perigosa poluição citadina, onde havia “vapores” doentios, saturados de gasolina.
Só os pobres e a classe-media (que por vezes é mais necessitada que os pobres,) aceitavam viver na proximidade do rio. Não pela beleza das margens ribeirinhas, mas por motivos económicos.
Na velha cidade, nas ruas e ruelas dos bairros típicos, as casas antigas, de granito, algumas brasonadas, eram habitadas por gente do povo: homens e mulheres, quase sempre sem educação, e alguns de duvidosa moral.
Nos últimos anos, com a invasão dos turistas. Turistas endinheirados e encantados pela beleza do antigo burgo, começaram adquirir casarões: uns, transformaram-nos em hotéis; outros, em prédios de apartamento de luxo.
Logo a elite – filhos daqueles que se refugiaram em zonas livres de nevoeiros matinais, – vendo estrangeiros a comprar casas antigas, apressaram-se a alugar ou adquirir moradias, junto ao rio e ruas, outrora degradadas! …
Como tudo isso é curioso e engraçado!...
***
Nos anos setenta, meu pai, que era proprietário de velha casa barroca, delapidada, foi intimado a destruí-la, no prazo de três meses.
Como não tinha recursos de a restaurar, nem meios económicos para a destruir, não teve outro remédio, depois de argumentar – perante as autoridades, – que era prédio barroco, de grande valor arquitetónico a vende-la ao desbarato Quem a comprou não a destruiu… As ruínas só eram perigosas se meu pai fosse proprietário! …
Decorrido décadas, passei por ela e fiquei pasmado: estava bonita!: lavadinha e pintadinha! ….
Interroguei mulher, que passava, e fiquei a saber, que fora adquirida pela Câmara, por ser casa muito antiga…
***
Outrora, os “ricos”, fugiam dos nevoeiros; e os “ pobres” viviam nos bairros antigos e zonas ribeirinhas. Agora, os “pobres”, mudam-se para a preferia; e os “ricos, habitam o centro e zonas típicas.
Como tudo muda! … Como o parecer se modifica consoante a época… e o interesse das minorias….
HUMBERTO PINHO DA SILVA - Porto, Portugal
Recebi uma mensagem comentando os cuidados que devemos ter com a comunicação verbal e, o autor, apresentava este fato:
Num posto de gasolina, um cliente encheu o tanque e se esqueceu de assinar o cheque. O frentista disse para o colega que estava entrando no turno de trabalho: ‘Amigo, o cheque daquele médico da esquina está com problema. Mostre a ele se vier ao posto’.
O segundo frentista também passou a mensagem ao próximo: ‘O Dr. Antônio deu um cheque sem fundo. Se ele aparecer, faça-o pagar o prejuízo em dinheiro’. E a má comunicação prosseguiu até esta última versão: ‘Estou sabendo que o doutorzinho é traficante! Se ele pintar aqui, chame a polícia e, lembre-se, ele é muito perigoso! Tá sendo procurado como Toninho do Pó’.
Parece um absurdo, não? Mas coisas assim acontecem a toda hora, pois a língua pode causar estragos irreparáveis. Até Jesus foi vítima dos caluniadores! E, falando de comunicação, há dois fatos nos Evangelhos que merecem ser lembrados; o primeiro, relata uma cilada que prepararam para o Mestre:
“Os fariseus fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. Então mandaram os seus discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus: ‘Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?’
Jesus percebeu a maldade deles e disse: ‘Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!’ Trouxeram-lhe então a moeda e Jesus disse: ‘De quem é a figura e a inscrição desta moeda?’ Eles responderam: ‘De César’. Jesus então lhes disse: ‘Dai pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus’.” (Mt 22, 15-21)
Como se vê, a pergunta feita a Jesus era de extrema gravidade, pois envolvia um dilema, do qual acreditavam que Ele não poderia sair: se dissesse que não deviam pagar o imposto, acusá-lo-iam a Pôncio Pilatos; se dissesse que devia ser pago, desagradaria o povo de Israel. A questão era embaraçosa de todos os pontos de vista, mas a sabedoria Divina na resposta desconcertou os fariseus – que nem ao menos replicaram.
No segundo fato bíblico que vou citar, a pergunta capciosa foi apresentada a propósito por Jesus:
“Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. Diante de Jesus, havia um hidrópico. Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da lei e aos fariseus: ‘A lei permite curar em dia de sábado ou não?’ Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. Depois lhes disse: ‘Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?’ E eles não foram capazes de responder a isso.” (Lc 14, 1-6)
Portanto, ler diariamente um trecho da Sagrada Escritura é importante, mas isto pouco adianta àquele que não vive o seu conteúdo de coração aberto. Seguir Jesus é usar de muita sabedoria na observância da Lei, procurando sempre promover a vida plena e eterna para todos. Quem tem em mente a prática do bem e caminha em comunhão com o Espírito Santo, não se torna escravo da hipocrisia religiosa.
Alguns fariseus foram exemplos de que Deus não escolhe os mais capacitados para servi-Lo, mas capacita os escolhidos. E, ainda hoje, os escolhidos são aqueles que respondem sim ao chamado e se oferecem para servir com humildade. Até quando estamos cansados e desencorajados por esforços que não deram frutos, Deus sabe o quanto tentamos e só Ele pode nos recompensar – até com a santidade! João Paulo II, disse: “O Brasil precisa de santos!”.
Optar pela santidade é estar disposto a enfrentar com fé as tribulações para receber o prêmio da salvação. Vivendo o Evangelho em nossa vida, muitos outros também são chamados a se aproximarem mais de Deus e escolherem entre os prazeres humanos – que são passageiros – ou a vida eterna.
Concluindo todo este raciocínio, você pode pensar: ‘Eu não sou tão maldoso(a) como aqueles frentistas do posto, também não sou tão preciso(a) e sábio(a) nas respostas como Jesus; então, como adequar a minha comunicação para agradar a Deus?’ Procure obter a resposta lendo esta história:
Um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para interpretar seu sonho e ouviu dele: ‘Que desgraça, senhor! Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade’. O sultão, furioso, gritou: ‘Mas que insolente! Como ousa dizer-me isso? Fora daqui!’
Mandou, então, que trouxessem outro adivinho e também lhe contou o sonho. Este, após ouvi-lo com atenção, disse-lhe: ‘Senhor, grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes’. A fisionomia do sultão iluminou-se num imenso sorriso e, imediatamente, presenteou o súdito com cem moedas de ouro.
Quando o adivinho saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado: ‘A sua interpretação foi a mesma do seu colega! Por que somente você recebeu cem moedas de ouro?’. Respondeu o visitante: ‘É que tudo depende da maneira que se fala! A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa: se a lançarmos no rosto de alguém, pode ferir, provocando dor e revolta, mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade’.
PAULO ROBERTO LABEGALINI - Escritor católico. Vicentino de Itajubá - Minas Gerais - Brasil. Professor Doutor do Instituto Federal Sul de Minas - Pouso Alegre.‘Autor do livro ‘Mensagens Infantis Educativas’ – Editora Cleofas.
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
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Site com horários de Missa, confissões, telefones e informações de Igrejas Católicas em todo o Brasil. O Portal Horário de Missas é um trabalho colaborativo onde você pode informar dados de sua paróquia, completar informações sobre Igrejas, corrigir horários de Missas e confisões.
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