PAZ - Blogue luso-brasileiro
Sexta-feira, 30 de Outubro de 2020
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI - PRESERVAR LAÇOS TRADICIONAIS DE NOSSAS CULTURAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Algumas pessoas acabam curtindo costumes do povo norte-americano pelos mais diversos motivos, desde interesses econômicos até por puro modismo ou simples diversão. Um exemplo forte dessa constatação é a comemoração do “Dia das Bruxas”, o popular “Halloween” que ocorre no último dia desse mês.  Embora nada tenha a ver com as  culturas de diversas Nações, mesmo assim, de acordo com recentes pesquisas conduzidas pelo Ministério Público Federal do Brasil, quase metade das escolas públicas da capital de São Paulo o festeja. Em contrapartida, na mesma data, passa quase despercebido, o Dia do Saci-Pererê, consagrado personagem do folclore nacional.

A origem do primeiro remonta às festas pagãs da Idade Média, que celebravam a passagem do outono para o inverno, nas quais imensas fogueiras eram acesas no alto das colinas, para afugentar os maus espíritos. Acreditava-se que as almas dos mortos visitavam a Terra no dia 31 de outubro, razão pela qual as lanternas feitas com abóboras serviam, na verdade, para orientá-los neste retorno terreno durante o Dias das Feiticeiras. Elas foram levadas aos Estados Unidos por imigrantes, principalmente irlandeses e acabaram por influenciar, curiosamente, a solenidade cristã de “All Hallows’Eve” (Dia de Todos os Santos), celebrada em primeiro de novembro. Daí o nome “Halloween” (véspera do Dia de Todos os Santos) indicar a “festa das Bruxas”.

Nessa ocasião, crianças batem às portas das casas dos outros para pedir doces, dizendo “travessuras ou gostosuras?”. Se receberem o que solicitaram, agradecem, mas em caso contrário, jogam papéis ou sujam as frentes das residências. Em nosso país, elas tentam mostrar uma alegria que apesar de não espontânea pelo costume estar fora de nossa realidade, começa a ganhar terreno a cada ano. E está incorporando ao calendário de nossos festejos, o que traz também alegria e diversão.

 No entanto, apesar de aceitar essa situação até por entendê-la o seu caráter festivo e alegre,  surge a questão: por que também não vivenciar a música caipira, o forró, o catererê, o catira, a capoeira, o boi de mamão, a folia dos reis, os folguedos, os sambas de rodas, o pagode e tantas outras manifestações culturais da nossa bela pátria? Talvez este seja o único percurso para recuperarmos nossa nação, tanto econômica como socialmente. Seria interessante que muitos estabelecimentos de ensino, com o mesmo empenho que demonstram ao saudar o dia das bruxas, o façam com nossas tradições.

Nesse sentido, promover ações e iniciativas culturais deve ser uma constante, para de certa forma, combater o que se convencionou chamar, de forma depreciativa, de colonialismo cultural. Isso é atribuído à nossa vulnerabilidade em relação a produtos externos, destacando-se a forte presença cultural entre nós de “Tio Sam”, através de seus filmes, seriados de televisão, literatura, música e agora também de festas típicas. Tal argumento deve ser usado como um estímulo na luta para mudar radicalmente esta realidade, mesmo porque esta mania de copiar eventos estrangeiros às vezes chega a ser degradante e manifestamente absurda.

A cultura é um direito de todos e implantação de realizações na área levando em conta aspectos sociais, regionais, locais, econômicos e políticos, possibilitará atingir a desejada participação da sociedade, respeitando o pluralismo, a diversidade e a integração de todos. Necessitamos assim, manter nossas tradições para que não sejam influenciadas diretamente pelas de outros países, sem quaisquer referências com o nosso passado e o próprio futuro. A não ser que despreocupadamente estejamos perdendo definitivamente a nossa identidade cultural.

 

 

FINADOS

 

A morte realmente é uma circunstância normal do ciclo da vida, que não devemos temer, ao contrário, necessitamos acolhê-la com serenidade, requerendo para tanto, empenho no progresso de conversão pessoal e no testemunho de realizações fraternas e solidárias. E não adianta recusarmos a sua ocorrência, nem tentar desmistificá-la, pois a nossa passagem por este planeta é breve e exata.

 

 

 

 

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário. É presidente da Academia Jundiaiense de Letras (martinelliadv@hotmail.com)

 

 

 

 

 

Nada contra o Halloween , mas também devemos cultivar  nossas inúmeras tradições.

 



publicado por Luso-brasileiro às 13:00
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ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS - A MENTIRA MIL VEZES REPETIDA... PASSA POR VERDADE !

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Não sei de quem é a autoria da frase que intitula este artigo, mas é certo que ela exprime uma grande verdade. Desde 1889, a historiografia republicana adulterou muita coisa da História do Brasil com fins propagandísticos. Há um livro clássico do Prof. José Murilo de Carvalho, intitulado "A formação das almas: o imaginário da República no Brasil", sobre essa manipulação histórica. D. Pedro II, por diretrizes do Governo republicano, somente deveria ser representado nos livros escolares como velho de barbas brancas, enquanto Deodoro, que tinha barbas brancas e estava quase agonizante quando proclamou a república, devia ser representado de barbas negras, de modo a associar a ideia de velharia à monarquia, e de futuro promissor à república.

No caso concreto de D. João VI, as descrições caricatas (franguinhos nos bolsos, roupa suja etc. etc.) foram largamente repetidas, mas sempre houve bons historiadores que lhe fizeram justiça, como por exemplo Oliveira Lima e Pandiá Calógeras.

 

  1. Carlota Joaquina foi, de longe, a mais caluniada porque tomou francamente posição em favor de D. Miguel I contra D. Pedro, no caso da sucessão ao trono português. Isso fez com que toda a historiografia liberal portuguesa e brasileira, que predominou no século XIX, a "diabolizasse". Mas no século XX a historiografia lusa ficou mais equilibrada, e D. Miguel já não é sempre apresentado como "absolutista", usurpador e cruel, como continua sendo apresentado no Brasil.
  2. Carlota Joaquina teve, também, a infelicidade de ter um secretário sem nenhum caráter, chamado José Presas. Era um uruguaio que cuidava dos papéis dela. A certa altura, ele ficou tão atrevido e inconveniente que ela o despediu. Ele vingou-se escrevendo um livro, intitulado "Memórias Secretas de D. Carlota Joaquina", acusando-a de uma porção de coisas, inclusive de adultérios e traições ao marido. Como convinha, aos liberais portugueses pôr em dúvida a legitimidade da filiação de D. Miguel, filho mais novo de D. João VI e D. Carlota, eles propagaram a calúnia. Ela era, sem dúvida, feia e pouco simpática, não se pode negar, mas não era tão má pessoa como a fama a apresenta.

Quanto à Princesa Isabel, ela não era nem um pouco obtusa. Muito pelo contrário, era uma mulher de valor extraordinário. Basta ver como enfrentou o escravagismo e promulgou, em 1870, a Lei do Ventre Livre e, em 1888, a Lei Áurea. Isso, numa época em que as mulheres nem sequer tinham direito de voto. Ela exerceu a função de imperatriz de fato (como regente) durante quase 5 anos, tempo que seu pai, D. Pedro II, passou em viagem, em três ocasiões diferentes. E foi uma grande estadista. Se não tivesse ocorrido o golpe republicano de 1889, com toda a certeza teria sido uma grande imperatriz. Tinha personalidade, sabia o que queria e teria sucedido brilhantemente ao seu pai. Seus planos de governo tinham como prioridade integrar convenientemente na sociedade os ex-escravos, que foram abandonados pela administração republicana. Ela considerava a escravidão uma grande tristeza histórica e pretendia fazer justiça à raça negra, distribuindo terras públicas aos ex-escravos e facilitando o acesso deles a escolas profissionalizantes. Tudo isso foi abortado pelo regime republicano.

Uma das primeiras atitudes do Deodoro foi transformar a "caixinha" do antigo Imperador em salário presidencial, e logo de cara dobrá-lo. Só que D. Pedro, com sua "caixinha", dava bolsas de estudo e fazia assistência a centenas de pessoas, que ficaram "órfãs" com o golpe de 1889...

 

 

 

 

 

 

ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS  -  é licenciado em História e em Filosofia, doutor na área de Filosofia e Letras, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Portuguesa da História.

 

 



publicado por Luso-brasileiro às 12:47
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CINTHYA NUNES - QUE VÍRUS SOU EU ?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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            Notícias nada bacanas vem relatando o retorno dos que não foram. E nem estou falando somente do Brasil, mas de muitos lugares do mundo. A epidemia que nem acabou agora expõe sua outra face. Infelizmente novos casos do corona vírus vêm surgindo em países nos quais já estava praticamente desaparecido e as pessoas já se aproximavam de uma vida normal.

            No Brasil nem tivemos muito tempo para comemorar. Depois de alguns meses com números bem elevados, vivemos uma aparente calmaria, mas já com vislumbres de que o vírus está pronto para contra-atacar. Em alguns estados brasileiros os números voltaram a subir e nem é preciso ser matemático ou estatístico para prever com certo razão que um efeito cascata se anuncia e logo todos os estados poderão estar na mesma situação.

            Se não engrosso o time dos mais catastrofistas, é verdade também que não sou a mais otimista. Acredito na letalidade do vírus, mesmo sabendo que outras tantas doenças matam diariamente, até em números maiores. Perdi amigos, ex-alunos e conhecidos para essa doença e saber que talvez eles pudessem ter morrido de outra coisa não alivia meu pesar.

            Desde o início da pandemia vivo buscando achar uma zona de equilíbrio entre o pânico e a ignorância, já que por si só os dois podem levar à morte. Assim, prefiro seguir com os cuidados elementares tais como usar máscara, ter cuidados redobrados de higiene e evitar aglomerações. Sinto muita saudade da vida do antes, de quando todos os abraços eram seguros e que estar entre amigos, confraternizando, não era sinônimo de risco de vida.

            Por outro lado, ainda que eu seja capaz de entender o anseio das pessoas pelo retorno da vida normal, acredito na necessidade da cautela, ao menos enquanto não tivermos uma vacina eficaz. Aproveito para registrar que não incluo nesse quesito certa vacina que nos vem querendo ser imposta, mesmo sem comprovação cabal, já que não aceito ser cobaia ou marionete de interesses escancaradamente políticos.

            Tenho visto muita gente pelas ruas sem máscaras, bem como já fui até convidada para festas de aniversário e embora tenha recusado gentilmente o convite, não tenho dúvidas de que a festa contará com número considerável de presentes, os quais estarão sem máscaras e não duvido, aglomerados. Quem de nós está certo? Confesso que não sei.

            Acredito que o Brasil, nesse sentido, possa se beneficiar observando o que vem acontecendo em outros países, até para saber quais experiências e atitudes surtiram efeito e o que deu errado. Assim, se os interesses da sociedade forem colocados em primeiro lugar, sem que se esqueça, por outro lado, que as pessoas precisam trabalhar para sobreviver, seja possível encontrar-se um meio termo que preserve vidas e empregos.

            Creio que ainda haja tempo para evitarmos uma nova onda devastadora do vírus sobre nós, ou ao menos de fazermos a parte que nos toca. Talvez a hora não seja para grandes festas, para nos esquecermos da proteção, mas de momentos mais reservados, de cautela, de cuidado com quem se ama e com quem é mais frágil.

            Fico muito triste cada vez que tenho notícia de novas perdas e me é inevitável pensar que talvez pudessem ter sido evitadas com simples gestos de consideração pelo próximo. Na Europa a outra onda já se anuncia, fazendo novas vítimas e eu só espero que a ignorância e o descaso de alguns não nos custe esse arremedo de tranquilidade que temos recentemente experimentado.

 

 

 

 

CINTHYA NUNES   -    é jornalista, advogada e odeia máscara, mas irá usá-la até que a vacina nos redima desse mal – cinthyanvs@gmail.com



publicado por Luso-brasileiro às 12:07
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MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE - CHEIA DE VIDA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A moça, embora a morte a rondasse desde o ventre materno devido ao vírus, escolheu para a filha o nome que significa “cheia de vida”.
Conheci a mãe da moça na década de 80. Vi-a deitada na praça, atrás da Catedral, com os olhos fixos no infinito. Era noite estrelada. Convidei-a para que viesse conosco às reuniões da Pastoral da Mulher – Santa Maria Madalena. Entre a lucidez e os devaneios, me disse que naquele momento não era possível, pois buscava uma estrela. Pouco depois, se apresentou espontaneamente e a sua história entrou em nossa história. Trouxe parte da família também. Sua família se fez parte da nossa.
A filha, da jovem da estrela, nasceu adoentada. O diagnóstico dela indicou a enfermidade da mãe. Sofreu nos tratamentos tantos. Era raro vê-la sorrir. O golpe maior, contudo, foi o da partida materna nos seus seis anos. Por mais que a tia que a assumiu, de braços com luta e alma abençoada, se esforçasse, rompera-se o colo que era dela, o de sua gestação. Os conflitos íntimos da adolescência a fizeram sair de casa e, na maioridade, após a entidade de acolhimento, com pessoas com o mesmo problema que o dela, entendeu-se com um morador de rua e chegou, com ele, à capital de um estado da Região Nordeste. O misticismo, o clima, o mar, a brisa, a poesia do povo lhe fizeram bem. Há três anos, concebeu a filha a quem desejou vida em plenitude. Assim aconteceu: a garotinha nasceu sem a doença da mãe. Pela falta de estrutura, não pôde ficar com ela. Visitava-a, plena de ternura, no abrigo, mas não conseguiu a reconstrução necessária e nem quis retornar. Tempo de adoção. A tia-avó se dispôs a assumi-la.  A Magdala providenciou parte da documentação necessária. Voltou com a menina na semana passada.  Escreveu no perfil de seu Whatsapp com foto do abrigo: “Daqui para frente só vão ficar as lembranças ruins e as boas. As ruins porque não é fácil para uma criança viver num abrigo sem família e as boas porque Deus cuida e coloca gente boa pra cuidar”. Pronta para embarcar, com a sobrinha-neta no banco ao lado, colocou: “Missão cumprida, meu Deus! Vamos pra casa, Princesa! Que Deus nos acompanhe!”
Creio que lá do alto do Céu, porque Deus é misericórdia, a moça da década de 80, ilumina, com a estrela que aguardava, o caminho da irmã tão fiel, da filha que ainda não se encontrou e da pequena “Cheia de Vida”.

 

 

 

 

MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE -

 Professora e cronista. Coordenadora diocesana da Pastoral da Mulher – Santa Maria Madalena/ Magdala. Jundiaí, Brasil



publicado por Luso-brasileiro às 12:01
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ANTÓNIO FRANCISCO GONÇALVES SIMÕES - 20– AS DOZE VIRTUDES CAPITAIS DOS SÉCULO XX1 - 2ª. Série - 8. A HOSPITALIDADE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hospitalidade  é o acto de hospedar, ou seja, receber e cuidar de alguém que pertença a um ambiente diferente do  anfitrião(pessoa que concede a hospedagem).

 

O conceito de hospitalidade está bastante relacionado com os ramos do turismo e hotelaria, que buscam gerar o pleno conforto dos seus clientes e hóspedes, a partir de uma rede de serviços e estruturas que garantam este objectivo.

 

Se nos hotéis, pousadas, restaurantes e outros estabelecimentos que lidam directamente ou indirectamente com os viajantes, a existência de uma mão de obra capacitada para executar a plena hospitalidade é primordial para o sucesso do empreendimento.

 

Existem cursos específicos para treinar os profissionais de como ofertar uma melhor hospitalidade aos seus clientes, desde a chamada hospitalidade virtual ( recebimento e através da Internet e redes sociais) até à clássica hospitalidade doméstica.

 

No âmbito religioso, as histórias bíblicas e contos mitológicos narram situações em que deuses ou figuras divinas testam a bondade das pessoas a partir do modo como estas exercem a sua hospitalidade.

 

Neste caso, a hospitalidade sempre foi associada com o altruísmo e bondade devido ao desejo de ofertar ao hóspede  todas as necessidades que possam  garantir a sua satisfação   e felicidade.

 

A acção de acolher e cuidar de indivíduos que estão fora de suas zonas naturais também é tarefa de muitas outras áreas, como hospitais e demais grupos empresariais.

 

Quando a maioria das  pessoas pensa sobre o sector de hospitalidade, normalmente considera hotéis e restaurantes, entretanto, o verdadeiro significado de hospitalidade é  muito mais amplo.

 

A hospitalidade   era praticada por  todos os gregos e baseada num preceito divino.

A hospitalidade constituía-se num  acto honroso  e numa instituição que obrigava o cidadão grego a receber com benevolência ao estrangeiros   que chegassem à cidade.

Aqueles que recebiam deviam receber os hóspedes, oferecer-lhes sal e lavar-lhes os pés, mesmo antes de perguntar-lhes o nome, e saber o motivo das  viagem. Em matéria de hospitalidade pública eram designados pelo Estado certos cidadãos, chamados os “proxenos” cuja missão era receber os estrangeiros, orientá-los e, caso surgissem complicações, ajudá-los a regressar às suas cidades de origem. A primeira obrigação deles era ajudar e dar toda a assistência a seus compatriotas que estivessem fora das suas residências, particularmente aqueles que estavam em missão oficial. Deveres mais complexos incluíam a negociação de resgate com os familiares de alguém

 

 

 

Leis da hospitalidade.

1 – A hospitalidade começa com uma dádiva. Nem toda a dádiva  insere-se  dentro da hospitalidade, mas toda a acção de hospitalidade começa com uma dádiva. Convidar alguém para ir à sua casa, oferecer abrigo e comida a alguém em necessidade são dádivas expressas por gestos que se inserem dentro da dinâmica dar – receber - retribuir.

A dádiva desencadeia o processo de hospitalidade seja ou não precedida de um convite ou de um pedido de ajuda.

 

2 – A dádiva implica sacrifício. Oferecer uma dádiva ou hospitalidade é sacrificar algo que se tem em favor do donatário ou do hóspede, Agradar ao hóspede implica  abrir mão de algo que se tem em favor dele.

 

3- Toda a dádiva traz  implícito algum interesse. Quem dá algo sempre tem algum interesse.

 

  1. O dom deve ser recebido, aceito. Recusar um presente, uma honraria, uma lembrança é algo que ainda soa insultuoso mesmo em nossos dias. Não aceitar a dádiva desencadeia o mecanismo oposto da hospitalidade, que á hostilidade, outra face desta.

O ritual da hostilidade já é, em si, um antídoto contra a honestidade, o que se pode traduzir singelamente em um sorriso de acolhimento com o qual desarmamos alguém com semblante pouco amigo a quem nos dirigimos.

 

5.Quem  recebe deve também retribuir. Retribuir é reinstaurar o dom, a dádiva. É reinstaurar o  sacrifício, criar uma nova dádiva.

É fácil pensar em hospitalidade quando o outro é amigo. Mas trata-se de um grande desafio manifestar essa virtude para com estranhos(aqueles que não conhecemos ou não compreendemos e, por isso, tememos). Paradoxalmente, o estranho pode ser alguém próximo. Hospitalidade como prática espiritual é receber o outro a partir do coração. É repartir um espaço que é meu., oferecendo bondade, aceitação, gentileza e conforto, de modo a proporcionar aconchego físico e emocional. Podemos abrir a nossa casa, mas também podemos oferecer um ombro amigo, aceitação, calor humano e bondade. Seja qual for o espaço que oferecemos, hospitalidade será sempre uma oferta de amor. Portanto, hospitalidade não  é algo que fazemos, mas um coração que desenvolvemos.

A hospitalidade tem origem celestial .As Escrituras apresentam Deus como aquele que oferece não apenas a sua criação, mas a si mesmo para a humanidade  (Génesis 2.825).                               

Portanto, viver é  desfrutar da hospitalidade divina.    

 Jesus declarou em Mateus 25, 35 :”Tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e  recolhestes-me , estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes  ter comigo…..  Jesus disse:   em verdade vos digo : sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.

 

Procuremos praticar a hospitalidade para que contribuirmos  por um mundo melhor

 

(continua no próximo número)        

 

      

ANTÓNIO FRANCISCO GONÇALVES SIMÕES   -   Sacerdote Católico. Coronel Capelão das Frorças Armadas Portuguesas. Funchal, Madeira.  -    Email   goncalves.simoes@sapo.pt

 

 

 

 

Acaba de sair o novo livro de António Francisco Gonçalves Simões,colaborador deste blogue (23/10/2020)  -  Coronel Capelão da Forças Armadas Portuguesas

 

 

 

 

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publicado por Luso-brasileiro às 11:52
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JOSÉ RENATO NALINI - EDUCAÇÃO PÓS-PANDEMIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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            A falta de aulas presenciais não é uma tragédia. Mostrou que o uso da tecnologia é irreversível e que os educadores deveriam ter insistido na adoção de táticas digitais, informatizadas, eletrônicas, telemáticas e quantas mais pudessem advir da era virtual.

            Os alunos já acessavam as redes sociais e tinham desenvoltura no manejo de seus mobiles. Um Brasil que possui mais de 270 mobiles para 210 milhões de habitantes é espaço onde tudo o que puder, deve ser feito mediante uso dessas bugigangas.

            Houve resistência de parte do obscurantismo ao uso dessas funcionalidades. Poderíamos estar muito mais adiantados. Bastaria fazer com que as concessionárias das comunicações disponibilizassem banda larga, fibra ótica e outros recursos para todas as escolas e também para os territórios mais vulneráveis.

            O número de jovens brasileiros talentosos para a criação de softs e de aplicativos ótimos para o processo educacional é crescente. Não canso de dizer que os “nativos digitais” parecem já nascer providos de chips cerebrais. Os smartphones são uma extensão de seus braços. Não se vive sem eles.

            Uma parte do Magistério conseguiu acompanhar essa evolução. Daí o sucesso de muitos docentes que se adaptaram e conseguiram manter o nível do aprendizado e, melhor ainda, do interesse do alunado pelo conteúdo.

            Valeria a pena investir pesadamente nesses professores, para que fossem disseminadores de sua expertise perante os demais. Chamar os youtubers, os alunos com facilidade, os comunicadores, os estudiosos de TICs, valer-se daquilo que já existe em outros setores, mas que será útil também para o ensino.

            Uma ideia que me parece excelente e que não me consta já tenha sido praticada, é a implementação da monitoria reversa. É uma excelente ferramenta para ajudar um professor a aprender como as pessoas mais jovens estão utilizando a tecnologia ou vivenciando suas experiências. Um jogo “ganha-ganha”, pois o jovem vai perceber melhor o que é possível para o seu futuro.

            Já existem programas de monitoria reversa em várias Universidades americanas. É a fórmula ideal para beneficiar os mais idosos, talvez oprimidos pela rápida evolução tecnológica. É apenas uma faceta da constatação de que todos aprendem com todos e que não existe faixa etária exclusiva para o processo de aprendizado. Chama-se “reversa”, exatamente porque é uma inversão da monitoria convencional. Destina-se a propiciar aos maduros a chance de conviver tecnologicamente com os millenials, os que já nasceram nesta era muito estranha para os nascidos na primeira metade do século 20.

            Além da oportunidade de troca de conhecimento, a mentoria reversa é o caminho para o cultivo da humildade, da empatia, da receptividade ao novo. Há imenso potencial benéfico em favorecer contato entre gerações diferentes. Os idosos vão haurir o entusiasmo dos jovens, a sua familiaridade com algo que pode parecer estranho, enquanto não for objeto de integral domínio. Já os mais moços poderão usufruir da tradição amealhada e sedimentada pelos maduros.

            A mentoria reversa pode ser exercida presencialmente, mas também pode ser oferecida pela forma virtual, online. Quem se permitir essa experiência verá que os ganhos serão superiores às melhores expectativas.

            Afinal, a boa convivência com a tecnologia não é decifrar os dispositivos utilizados, mas adentrar às experiências humanas que eles são capazes de criar. Mídias digitais reclamam criatividade, experiência e uso adequado da mente. De nada valeria a tecnologia, examinada teoricamente, de modo abstrato, não fossem as experiências humanas que ela é capaz de proporcionar.

            A educação, exclusiva chave para transformar o Brasil, precisará de engenho, arte, criatividade, ousadia e fé, para a produção de seus copiosos frutos. Como disse uma vez Marshall McLuhan, “moldamos nossas ferramentas, e então as ferramentas nos moldam”. A simbiose homem-máquina abre perspectivas para a resolução de inúmeros problemas hoje aparentemente insolúveis. Abramos nossas mentes, sejamos receptivos ao novo, lembrando que o início deste século já começara com uma advertência: “Inove ou morra!”.

 

 

 

 

 

JOSÉ RENATO NALINI é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da pós-graduação da UNINOVE e Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2019-2020

 

 

 

 



publicado por Luso-brasileiro às 11:47
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PÉRCLES CAPANEMA - NÃO À ASFIXIA INTELECTUAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Tive em mente vários títulos para o artigo, bem mais fosforejantes. Um deles: “Jornalistas brasileiros esbofeteiam Prêmio Nobel”. Desisti, sensacionalista demais. Coloquei “Não à asfixia intelectual”, mais comportado.

 

O chanceler Ernesto Araújo, poucos meses atrás, afirmou que o nazismo era um movimento de esquerda. Já tinha feito a mesma afirmação em seu blog em 2017. Desencadeou-se sobre ele uma tempestade midiática, infestou o ambiente. Pareceria, o titular do Itamaraty teria solto o maior dos disparates. Não vou entrar aqui em disputa sobre oportunidade, necessidade de matizar melhor o pensamento, percepção pública. Ficam para outra ocasião, se houver.

 

Asneira, absurdo científico, disparate, labéus desse nível recebeu o ministro, saraivada de impropérios; só contumélias, zero de argumentação. Irritou-me a agressão descabelada da patrulha ideológica, tentativa escancarada de desqualificar o tema pela operação mordaça, imposição intolerante de ponto de vista, esteada na gritaria intimidatória, bem como no desconhecimento de boa parte do público.

 

Calma, vamos abrir as janelas, deixar ventilar, arejar o ambiente, refrescar o assunto; trabalho de descontaminação. Houve autores muito sérios, ao longo de décadas, que antes do ministro disseram com argumentação convincente a mesma coisa. Bastaria uma consulta ao paquidérmico material acadêmico e jornalístico, hoje na rede. Lembro aqui apenas dois deles.

 

O primeiro, entre nós, já antes da 2ª Guerra Mundial, quando o nazismo estava no auge. No “Legionário”, semanário da arquidiocese de São Paulo, de que era diretor, escreveu o professor Plínio Corrêa de Oliveira em agosto de 1938: “[Houve] o reatamento das relações diplomáticas entre a Alemanha e a Rússia, que vinham sendo muito regulares e que se tornaram normais. [...] A verdade é esta: se bem que Hitler pregue contra o comunismo e se apresente como defensor da civilização europeia contra esse mal, sua atitude em relação ao governo soviético difere fundamentalmente dessa propaganda”. Mais adiante, em 1º de janeiro de 1939, previa ele: “Efetivamente, enquanto todos os campos se definem, um movimento cada vez mais nítido se processa. É a fusão doutrinária do nazismo com o comunismo. A nosso ver, 1939 assistirá à consumação dessa fusão”. Convém acentuar, o autor nota crescente confluência doutrinária entre os dois movimentos ▬ em especial, totalitarismo e nacionalismo. E já antes da guerra. O que leva naturalmente a acordos políticos e diplomáticos.

 

Em maio de 1939, voltava ao tema: “A nota mais curiosa do noticiário da semana passada foi fornecida, sem dúvida pelos rumores insistentes sobre uma aproximação teuto-russa. À primeira vista esta versão tem contra si fortes possibilidades […]. Dada a campanha espetacular que o nazismo e o comunismo dirigem um contra o outro, seria deveras surpreendente que ambos se reconciliassem. Os observadores menos superficiais entretanto, não consideram tão inverossímil essa hipótese. Em primeiro lugar nenhuma pessoa medianamente culta poderá negar a inteira afinidade ideológica existente entre o totalitarismo e o comunismo […]. A Alemanha é nacional-socialista. A Rússia está ficando nacionalista sem deixar de ser comunista.”

 

À véspera da 2ª Guerra Mundial, a Rússia e a Alemanha firmaram em 23 de agosto de 1939 [ a guerra começou em 1º de setembro] uma aliança, o pacto Ribbentrop-Molotov, que só terminou dois anos depois, em 22 de junho de 1941, com a invasão da Rússia pela Alemanha. Em fevereiro de 1940, já em plena guerra, foi assinado o acordo de comércio germano-soviético. Em junho de 1940, escreveu Plinio Corrêa de Oliveira a respeito da entrada na guerra da Itália ao lado da Alemanha: “Nessa ocasião, o Legionário já sustentava a inconsistência da luta entre o totalitarismo de direita e de esquerda. Segundo as previsões desta folha, dia viria em que os fatos demonstrariam esta tese, e o mundo ainda assistiria à aliança de uma e outra ideologia. Veio finalmente o pacto Ribbentrop-Stalin e de lá para cá nosso ponto de vista tem recebido da realidade a sua mais plena confirmação”.

 

Agora, deixo o Brasil e vou para a Inglaterra. Em 1944, em plena guerra, foi ali publicado o livro “O Caminho da Servidão” de Friedrich August von Hayek (1902-1992). Lembro alguns dados biográficos. Hayek nasceu em Viena, lá se doutorou, mudou-se em 1932 para Londres para lecionar na London School of Economics. Logo teve polêmicas públicas com John Maynard Keynes (1883-1946). Naturalizado cidadão britânico em 1938, firmou-se imediatamente como pensador de destaque no mundo inglês, em especial em temas econômicos. Margareth Thatcher o admirava: “o mais importante crítico do planejamento socialista e do Estado socialista”. À vera, amplo conhecedor do mundo alemão, suas raízes e estudos estavam lá, sua voz repercutia também na nação de onde viera. Lecionou ainda nos Estados Unidos e na Alemanha, para onde se mudou em 1977 e lá faleceu. Recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1974.

 

Em 1944, já se pressentia a derrota da Alemanha, atacada no oeste pelos Estados Unidos e aliados; no leste pela Rússia. Por causa do inimigo comum, era grande a propaganda favorável aos soviéticos e às doutrinas socialistas. Hayek via o aumento do prestígio das teses socialistas na Inglaterra, percebia a provável repercussão eleitoral. Publicou o livro-advertência em plena guerra (1944), cujo resumo, para o que aqui nos interessa, é simples. A Inglaterra estava em situação parecida com a Alemanha depois da 1ª Guerra Mundial. As doutrinas e os movimentos que geraram o nazismo eram ali também fortes. Poderiam gerar uma situação socialista, como uma de feições nazistas. Os dois movimentos tinham inspiração doutrinaria comum, estatismo, planejamento totalitário, culto do coletivo, menosprezo da pessoa humana: “É o destino da Alemanha que estamos em perigo de seguir. Há mais do que uma semelhança superficial entre o rumo do pensamento na Alemanha durante e após a 1ª Guerra Mundial. Poucos estão prontos a reconhecer que a ascensão do nazismo e do fascismo não foi uma reação contra as tendências socialistas do período precedente, mas o resultado necessário dessas mesmas tendências”

 

Contata que, como na Alemanha de quinze anos atrás, o socialismo havia dominado as mentalidades na Inglaterra: “Se considerarmos as pessoas cujas opiniões influem nos acontecimentos neste país, todas elas são em certo sentido socialistas. Porque todos o desejam estamos marchando na direção do socialismo”.

 

No capítulo intitulado “As raízes socialistas do nazismo”, afirma o Prêmio Nobel de Economia de 1974: “É um engano considerar o nacional-socialismo uma simples revolta contra a razão, um movimento irracional sem antecedentes intelectuais. As doutrinas do nacional-socialismo representam o ponto culminante de uma longa evolução de ideias. O sistema se desenvolveu com coerência implacável. Uma vez aceitas suas premissas, não se pode fugir à sua lógica. Trata-se simplesmente do coletivismo. No início as ideias nazistas eram aceitas apenas por uma minoria, mas em seguida passaram a conquistar o apoio da maioria do povo. O apoio a elas veio exatamente dos socialistas e não de uma burguesia. Os mais ilustres precursores do nacional-socialismo são reconhecidos, ao mesmo tempo, como fundadores do socialismo”. Como se vê, para Hayek importavam pouco os rótulos, analisava o conteúdo comum, o coletivismo e o menosprezo da pessoa.

 

É isso. Foi um desabafo (desculpem-me o jogo de palavras) contra a operação abafa. O totalitarismo não morreu, continua vivo entre nós em especial na academia, nas redações dos órgãos de divulgação, nas sacristias do clero de esquerda. A vida intelectual reclama oxigênio, desabrocha em ambientes arejados.

 

 

 

 

 

PÉRICLES CAPANEMA - é engenheiro civil, UFMG, turma de 1970, autor do livro “Horizontes de Minas"



publicado por Luso-brasileiro às 11:36
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FILIPE AQUINO - IDEIAS PARA CALEBRAR A FESTA DE TODOS OS SANTOS COM AS CRIANÇAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fantasias, doces, flores e até as polêmicas abóboras também podem ser úteis para celebrar a Festa de Todos os Santos com as crianças. A seguir, apresentamos algumas propostas.

Em algumas paróquias e comunidades católicas, tornou-se costume fantasiar as crianças de um santo favorito e se reunir em um local para compartilhar atividades infantis. Não é preciso um grande investimento, mas com a ajuda de alguns tecidos ou objetos domésticos, uma boa caracterização pode ser alcançada.

Por exemplo, se a ideia é se vestir como Santa Catarina de Sena, pode-se usar um longo vestido branco com um tecido preto para a cabeça em forma de “véu” (usado pelas religiosas), sustentado por uma coroa de ramos secos. Enquanto na mão, pode segurar uma cruz com lírios.

 

 

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Leia também: Por que um Dia de Todos os Santos?

Oito coisas que você deve saber sobre o Halloween antes de fantasiar seu filho

10 sugestões para celebrar os Santos e “esquecer” o Halloween

Holywins: Celebrar a santidade e não o dia das bruxas

O que é a Festa de Halloween?

 

 

Caso queira dar um toque mais doce, pode mudar o vestido por um de cor creme e a coroa por uma de rosas e, assim, torna-se Santa Rosa de Lima.

No caso dos meninos, uma grande manta ou lençol branco que envolva o corpo e uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, na parte da frente, daria a impressão de ter na família um São Juan Diego com o manto da Virgem.

Também poderia representar São Domingos Sávio, padroeiro dos coros de crianças, com calça marrom, jaqueta verde, camisa branca e uma gravata borboleta. E se o que se busca é caracterizar um santo fundador, então, uma túnica preta ou marrom representaria Santo Inácio de Loyola ou São Francisco de Assis, respectivamente.

Nas atividades infantis, é possível usar recipientes com doces e colar neles a imagem dos santos que sejam mais conhecidos.

 

 

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Assista tambémQual é a mensagem do dia de todos os Santos?

 

 

Por exemplo, para aprofundar sobre a vida de São João Paulo II, são feitas perguntas da vida do Pontífice e que responder corretamente pegará um doce do recipiente que tem a imagem do “Papa peregrino”. Os doces também podem ser envolvidos com algumas de suas frases mais famosas.

Quem vive em regiões de época de abóboras, como Estados Unidos, a ideia é usá-las para desenhar nelas uma estrela, uma cruz; para os mais criativos, o rosto da Virgem Maria ou de Cristo. Assim, evita-se as imagens terríveis e lhe dá um sentido mais cristão.

 

 

Pode ver mais ideias para representar os santos em: http://showerofroses.blogspot.com/2013/10/celebrating-saints-our-2013-costumes.html.

 

 

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/ideias-para-celebrar-a-festa-de-todos-os-santos-com-as-criancas-26483

 

 

 

 

FELIPE AQUINO   -      é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino



publicado por Luso-brasileiro às 11:18
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JORGE VICEENTE - AMANHÃ NASCE NOVO DIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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JORGE VICENTE    -   Fribourgo, Suiça



publicado por Luso-brasileiro às 11:09
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PAULO R. LABEGALINI - COLOQUE SENTIMENTO DIVINO NO SEU CORAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Enquanto Jesus ensinava na sinagoga de Nazaré, muitos comentavam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro?” (Mt 13). E Jesus não fez ali muitos milagres porque eles não tinham fé.

Nesta curta passagem da vida de Jesus, há dois aspectos a considerar: o preconceito e a humildade. Um é humano e, o outro, divino. Um sentimento favorece o pecado e, o outro, agrada a Deus. Enquanto o preconceito exclui muitos necessitados, o homem humilde abraça a caridade.

E como não conseguiam provas concretas para condenar Cristo, dessa vez tentaram discriminá-lo por ser filho de um carpinteiro, mas esse argumento foi usado inadequadamente. Eu imagino que José era o único profissional de carpintaria da aldeia onde viviam e, portanto, seus serviços eram extremamente úteis e necessários.

Quando alguém precisava de uma cadeira nova, ou de uma mesa de jantar, ou de portas e janelas para a casa, imediatamente recorriam ao zeloso carpinteiro. Além disso, a Bíblia confirma que o pai nutrício de Jesus era um homem bom e justo. Ora, então, por que o preconceito?

Acontece que, quando olhavam para a humildade de Jesus – no vestir, no falar e na ajuda ao próximo –, entendiam que aquilo não podia vir de Deus, pois o Altíssimo tinha poder suficiente para dominar o mundo! Realmente Ele tinha, mas a sua missão de servir a humanidade não lhe permitia a soberania que todos cobravam.

Portanto, pense nisso: ‘Humildade ou preconceito como conduta de vida?’ Os dois juntos não podem fazer parte do mesmo coração, concorda? Feliz daquele que dá amor sem olhar a quem, mas, infelizmente, poucos agem assim e alguns até se orgulham de pertencer a clubes fechados – onde pobres não entram!

Há uma história interessante que narra um fato na vida de um bondoso homem de oração. Ele vivia só numa velha cabana, porém, sempre limpa e abençoada. Muitos vinham visitá-lo quando precisavam de algumas graças na família, por confiarem na sua intercessão junto a Deus.

Com o passar dos anos, quase toda a população do lugar já conhecia o interior da cabana, contudo, ele nunca havia sido convidado para sequer tomar uma xícara de chá na casa de alguém. Mas, a humildade daquele homem era tanta que ele pouco se importava com isso.

Um dia, quando a saúde da esposa de um rico proprietário de terras se agravou, foram buscar o bondoso servo do Senhor para rezar com ela. Lá chegando, o dono da fazenda o recebeu na porteira:

- Ainda bem que veio. Já era hora! Peça a Deus que a cure e prometo que vou reformar a sua cabana inteira.

- O senhor me desculpe, mas não é dessa forma que o Pai nos atende.

- Bem, então, diga o que quer que eu faça!

- Quero que todos vocês entrem no quarto da senhora comigo e rezem juntos com muita fé.

- Ora, dizem que as suas orações são muito complicadas e demoram muito também!

- Demoram um pouco, sim, mas se o Senhor nos ouve pelo tempo que desejamos, o que custa rezarmos unidos por uma hora?

- Tá certo, não vamos mais perder tempo. Entre logo!

Quando chegaram no quarto da esposa, ela estava rezando em voz alta. Imediatamente, o homem de fé ajoelhou-se, pôs-se a acompanhá-la e, durante toda a semana, sem que ninguém o buscasse, ele continuou indo até a fazenda e rezando com a senhora.

Mais alguns dias se passaram e, certa tarde, o homem da cabana foi surpreendido com a chegada do fazendeiro e assessores no seu modesto lar. O rico senhor de botas começou a falar:

- Eu tomei a liberdade de trazer minha esposa até aqui porque ela me disse que vocês combinaram de rezar hoje e vou receber uns amigos em casa. Posso deixá-la com você?

- Certamente que pode!

- Já lhe disse que depois vou recompensá-lo muito bem, ouviu?

- Eu só desejo nunca perder a minha fé, meu senhor.

- Eu não entendo! Você quer virar santo?

- Se isso significar poder participar da glória de Deus, eu quero sim!

- Olha, depois a gente conversa sobre isso. Fiquem aí rezando porque eu estou atrasado no meu compromisso e preciso ir embora. Até mais tarde.

Poucas horas depois, durante a grande festa que dava na propriedade, o fazendeiro foi interrompido e informado que sua esposa havia morrido. Meio atordoado com a inesperada notícia, gritou com o empregado:

- E você, seu incompetente, a deixou lá na cabana, morta, nos braços daquele santo fajuto?

- Não, patrão, há mais um homem com eles.

- Quem mais chegou naquele lugar horrível?

- Antes de entrar, ele me beijou a face e disse que era o filho do carpinteiro!

 

 

 

 

 

 

PAULO ROBERTO LABEGALINI - Escritor católico. Vicentino de Itajubá - Minas Gerais - Brasil. Professor Doutor do Instituto Federal Sul de Minas - Pouso Alegre.‘Autor do livro ‘Mensagens Infantis Educativas’ – Editora Cleofas

 

 



publicado por Luso-brasileiro às 11:02
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HUMBERTO PINHO DA SILVA - COMO SOMOS AVALIADOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Que cada um, vale o que valer seu lugar, na coletividade, é verdade incontestável.

Não só o lugar ou cargo, que ocupa, mas, também: o local onde nasce; a família, que pertence; o sobrenome, que possui; a escola, que frequentou: o grau académico, que obteve; o dinheiro que tem; e até o título de nobreza, que herdou, conta, definitivamente, como somos avaliados, pelo vulgo e pela elite.

Recordo ter lido - há muitos anos, - que senhora, era recebida principescamente, onde se hospedava, porque ao registá-la, o pai deu-lhe o nome de: Princesa…

Conhecido clássico da nossa literatura, cujo o nome se varreu completamente da memória, escreveu: - O zero vale consoante o lugar que ocupa: à direita ou à esquerda do cifrão. - Cito de cor, mas o sentido é esse.

Francisco Manuel de Melo, em: “ Relógios Falantes”, narra o dialogo travado ente o Relógio do Paço e o Relógio das Chagas.

O do Paço, era considerado. Todos se guiavam por ele.

O das Chagas, passava por mentiroso…

Um dia, ambos se encontraram no relojoeiro. Ao devolve-los, trocaram-nos.

O Relógio do Paço, passou a ser por todos, mentiroso; o das Chagas, que era ordinário e de mau fabrico, passou a ser: “tão benquisto de verdadeiro”. O Relógio do Paço, por sua vez: “Subindo ao seu campanário ficou tão aceite, como sendo Relógio das Chagas, era murmurado”.

Assim acontece com os homens: avaliados consoante o lugar que ocupam, na sociedade… e até, pelo partido, que militam. Sabe Deus com que convicção…

Competência, mérito, sapiência… em regra, para nada serve, se não houver “ pistolão” amigo… como dizem os brasileiros, e outras coisas mais… como dizia Cruz Malpique…

 

 

 

 

HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal



publicado por Luso-brasileiro às 10:34
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EUCLIDES CAVACO - PERFUME DO FADO - Soneto e voz de Euclides Cavaco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


No ano do centenário de Amália o fado está mais vivo. Das centenas de temas que dediquei ao FADO, partilho hoje este, adornado pelo video do meu especial amigo Afonso Brandão.
 
 
 
 


https://www.youtube.com/watch?v=I-cYpVq64yc&feature=youtu.be
 
 
 
 
 
 
 
 
Desejos dum tranquilo fim de semana
 
 
 
 
 
 

EUCLIDES CAVACO  -   Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.

 

 

 

 

MEMORIAL DEDICADO AO DIA DE FINADOS

Com o meu cordial abraço de amizade
partilho o meu programa de ontem neste link:

https://www.facebook.com/euclides.cavaco/videos/10157235515991557

 

 

 

 

***

 

 

 

NOTICIAS DA DIOCESE DO PORTO

 

 http://www.diocese-porto.pt/

 

 

NOTICIAS DA DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP

 

 

 https://dj.org.br/

 

***

 

 

 

Leitura Recomendada:

 

 

 

 

 

Resultado de imagem para Jornal A Ordem

 

 

 

 

 

Jornal católico da cidade do Porto   -    Portugal

 

Opinião   -   Religião   -   Estrangeiro   -   Liturgia   -   Area Metropolitana   -   Igreja em Noticias   -   Nacional

 

 

https://www.jornalaordem.pt/

***

 

HORÁRIOS DAS MISSAS NO BRASIL

 

 

Site com horários de Missa, confissões, telefones e informações de Igrejas Católicas em todo o Brasil. O Portal Horário de Missas é um trabalho colaborativo onde você pode informar dados de sua paróquia, completar informações sobre Igrejas, corrigir horários de Missas e confisões.

 

 

 



publicado por Luso-brasileiro às 10:15
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Segunda-feira, 26 de Outubro de 2020
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI - 24 DE OUTUBRO - DIA DAS NAÇÕES UNIDAS A dignidade humana acima da soberania dos Estados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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            Celebra-se a 24 de outubro, o Dia da Organização das Nações Unidas em referência à data de sua fundação, que ocorreu no ano de 1945 em substituição à antiga Liga das Nações — extinta em razão da emergência da Segunda Guerra Mundial, com a promulgação da Carta de São Francisco, também o primeiro documento do Direito Internacional dos Direitos. Logo no seu preâmbulo, coloca-se, de forma indubitável, o horror que as duas guerras mundiais causaram, bem como a necessidade de uma reafirmação dos direitos humanos, que foram completamente ignorados nos campos de concentração:

“Nós, os Povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas”.

        De acordo a Carta das Nações Unidas, os objetivos da ONU são: a) manter a paz e a segurança em todo o mundo; b) mediar e promover relações amistosas entre as nações; c) promover cooperações na resolução de problemas internacionais e d) ser o centro responsável por reunir as nações em prol desses objetivos em questão. Por outro lado, em 10 de dezembro de 1948, os países integrantes da ONU- Organização das Nações Unidas subscreveram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, estando o Brasil entre os signatários.

             Na ocasião, concluiu-se que sem Justiça, não poderia haver paz e que ela, fatalmente, pressuporia a existência de direitos outorgados e assegurados a cada pessoa humana. A DUDH se constitui num documento de trinta artigos que garantem a todos os indivíduos, independentemente de raça, credo e cor, os seus anseios fundamentais como ser humano livre, assegurando-lhes direitos civis e políticos (liberdade), direitos sociais, econômicos e culturais (igualdade) e direitos difusos ou coletivos (fraternidade ou solidariedade). Através dela, a pessoa passou a ser o verdadeiro sujeito do direito internacional dos direitos humanos e por conseguinte, a sua proteção se estende além das fronteiras do país em que vive.

                   Atualmente, a ONU é composta por 193 países e o órgão surgiu como uma resposta da humanidade à traumática experiência dos totalitarismos que macularam a primeira metade do século XX. Sobretudo após a Segunda Guerra Mundial, ganhou força a ideia de que o respeito à

dignidade humana deveria estar acima da simples soberania dos Estados.              No entanto, mais de sessenta e cinco anos após a sua criação, afloram contradições e disparidades, sendo que a concentração de riqueza, de poder e de saber é tamanha, que nos parece, muitas pessoas desconhecem o compromisso fundamental à manutenção e promoção da integridade humana outorgada pela ONU. Entre outros atos e fatos, também a tortura, a miséria, a exploração de crianças, as chacinas, a discriminação de minorias e a exclusão social, continuam relegando as pessoas a uma condição subumana e desprezando o rol básico dos direitos expressos na Declaração Universal de Direitos Humanos.

                   Tal desrespeito, no entanto, não significa que ela tenha fracassado. O seu conteúdo se tornou um paradigma ético, que mobilizando o sentimento de vergonha moral, tem sido responsável por processos de transformação e de civilização de muitos governos.

 

 

 

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI  é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. Ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas. Autor entre outros, do livro “Direitos Humanos. Resumos de Aulas e Crônicas Jurídicas (Ed. In House) lançado recentemente

 



           



publicado por Luso-brasileiro às 12:06
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