JORGE VICENTE - Fribourg ( Suiça)
Conheça um relato de São Justino, escrito no primeiro século, sobre como eram celebradas as primeiras Missas.
Antes de ler o relato da Santa Missa, é interessante saber um pouco da vida de quem o escreveu:
Quem foi São Justino?
Justino nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Ele buscou com empenho, em toda sua vida, alcançar a verdade. Ele tinha essa sede e, providencialmente, pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia. E ele apresentou o ‘algo mais’ que faltava a Justino. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e lhe apresentou Jesus Cristo.
Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Depois dos padres apostólicos, ele foi intitulado como o primeiro padre santo. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filósofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e, por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado.
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A celebração da Eucaristia
A ninguém é permitido participar da Eucaristia, a não ser aquele que, admitindo como verdadeiros os nossos ensinamentos e tendo sido purificado pelo batismo para a remissão dos pecados e a regeneração, leve uma vida como Cristo ensinou.
Não é pão ou vinho comum o que recebemos. Com efeito, do mesmo modo como Jesus Cristo, nosso Salvador, se fez homem pela Palavra de Deus e assumiu a carne e o sangue para a nossa salvação, também nos foi ensinado que o alimento sobre o qual foi pronunciada a ação de graças, com as mesmas palavras de Cristo e, depois de transformado, nutre nossa carne e nosso sangue, é a própria carne e o sangue de Jesus que se encarnou.
Os apóstolos, em suas memórias que chamamos evangelhos, transmitiram-nos a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo ele tomado o pão e dado graças, disse: “Fazei isto em memória de mim. Isto é o meu corpo” (Lc 22,19; Mc 14,22); e tomando igualmente o cálice e dando graças, disse: “Este é o meu sangue” (Mc 14,24), e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar essas coisas entre nós. Como que possuímos, socorremos a todos os necessitados e estamos sempre unidos uns aos outros. E por todas as coisas com que nos alimentamos, bendizemos o Criador do universo, por seu Filho Jesus Cristo e pelo Espírito Santo.
No chamado dia do sol, reúnem-se, em um mesmo lugar, todos os que moram nas cidades ou nos campos. Leem-se as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas, na medida em que o tempo permite.
Terminada a leitura, aquele que preside toma a palavra para aconselhar e exortar os presentes à imitação de tão sublimes ensinamentos.
Depois, levantamo-nos todos juntos e elevamos as nossas preces; como já dissemos acima, ao acabarmos de rezar, apresentam-se pão, vinho e água. Então, o que preside eleva ao céu, com todo o seu fervor, preces e ações de graças, e o povo aclama: Amém. Em seguida, faz-se entre os presentes a distribuição e a partilha dos alimentos que foram eucaristizados, que são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos.
Os que possuem muitos bens dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados.
Reunimo-nos todos no dia do sol, não só porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, criou o mundo, mas também porque, neste mesmo dia, Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Crucificaram-no na véspera do dia de saturno; e no dia seguinte a este, ou seja, no dia do sol, aparecendo aos Seus apóstolos e discípulos, ensinou-lhes tudo o que também nós vos propusemos como digno de consideração.
Da Primeira Apologia a favor dos cristãos, de São Justino, mártir (Séc.I)
(Cap.66-67: PG 6,427-431)
FELIPE AQUINO - é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino
Quanta gente diz: ‘Ano novo, vida nova!’ Mas, nova em que? Novas caridades ou novas aquisições materiais? Novas orações ou novos pecados? Novas formas de servir a Deus ou somente novos passeios bonitos?
Muitos homens caminham pela face da Terra como se estivessem numa fila indiana, e cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás. Na sacola da frente, colocam as qualidades; na de trás, guardam os defeitos. Durante o percurso da vida, mantêm os olhos orgulhosos nas virtudes que possuem – presas no peito – e, ao mesmo tempo, reparam impiedosamente nas costas dos companheiros que estão adiante – todos os defeitos que possuem.
O de trás sempre se julga melhor que o outro que vai à frente, sem perceber que a pessoa andando às suas costas está pensando a mesma coisa a seu respeito. Isso explica em parte alguns problemas de relacionamento e injustiça que acontecem dia-a-dia. Mas, como você muda isso?
Em primeiro lugar, dê um passo: reconheça que só Deus é perfeito e deixe de criticar os outros. Depois, fixe os olhos na Luz que salva e a siga sempre. Lembre-se também que o Profeta Isaías diz:
“O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizeste crescer a alegria e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos... Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: conselheiro admirável, Deus forte, pai dos tempos futuros, príncipe da paz.”
E quem aceitar ser herdeiro do Reino do Menino, precisa obedecer aos seus Mandamentos; entre eles está: ‘Amar o próximo como a si mesmo’. Eu julgo ser o mandamento mais difícil de ser praticado porque, para isso, é necessário compromisso, justiça e piedade. Em linguagem popular, eu diria que ‘o verdadeiro cristão tem o dever de cumprir isso com os pés nas costas’; concorda? Infelizmente, nem todos pensam assim.
Quando Jesus padeceu na cruz, uma grande Luz brilhou na Terra – a Luz da Verdade que ilumina todo ser humano. Aquele que a acolhe tudo pode, nada teme e, enquanto se mantém longe das trevas, o Espírito Santo habitará nele!
Muitas vezes, Cristo se manifesta na pessoa de um pobre, como nesta história:
Paul ganhou um automóvel de presente do seu irmão no Natal. Na noite seguinte, quando saiu de seu escritório, viu um menino andando em volta do reluzente carro novo, admirando-o.
– Este carro é seu, senhor? – perguntou.
Paul confirmou:
– Meu irmão me deu de Natal.
– Quer dizer que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada? Rapaz, quem me dera! – e parou por um instante de falar.
É claro que Paul sabia o que ele iria dizer: desejaria ter um irmão como aquele. Mas, o que o garoto disse desarmou o espírito do empresário.
– Quem me dera – continuou o garoto – ser como o seu irmão!
Paul o olhou com espanto e impulsivamente acrescentou:
– Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?
– Oh, sim, eu adoraria!
Depois de uma voltinha, o garoto de olhos arregalados disse:
– O senhor se importaria de passar em frente à minha casa?
Paul deu um leve sorriso. Pensou que o menino queria mostrar para os vizinhos que podia chegar em casa num carrão, mas estava novamente enganado.
– Pode parar em frente àqueles dois degraus? – perguntou o garoto.
Ele subiu correndo e retornou carregando seu irmãozinho paralítico. Sentou-o no degrau inferior e depois apontou o carro.
– Aí está ele, amigão, exatamente como eu contei lá em cima. O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e não lhe custou nem um centavo! E algum dia eu vou lhe dar um igualzinho; então, você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines da cidade, todas as coisas bonitas que tenho lhe contado.
Paul saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente. O irmão mais velho, com os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma grande volta comemorativa. Naquela noite, o empresário aprendeu que sentimos maior alegria quando a proporcionamos a alguém.
E ainda mais feliz é aquele que crê que a Luz que veio do Pai para indicar o caminho que devemos seguir nunca se apagará!
PAULO R. LABEGALINI - Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre - MG)
Desde que me conheço, simpatizo com o regime socialista. Estava convicto, que era a forma ideal de governar, para bem do povo.
Diziam-me: o regime cooperativo, olha para grupos, para profissões, não para o individuo.
Acreditei plenamente no que me diziam. Como era simples e ingénuo!...
Veio a Revolução de Abril, pulei de alegria, embora soubesse que nenhuma revolução muda mentalidades.
Portugal - principalmente após adesão à UE, - progrediu de forma notável, mas o povo?
Passou quase meio século, que visitei o Brasil, pela primeira vez. Vi muita miséria nas favelas, mas também muito luxo: centros comerciais magníficos, obras faraónicas, abundância sem fim.
Admirei-me como País de gente pobre podia manter tanta riqueza. Responderam-me: basta alguns milhões viverem na abundância, para desenvolverem a nação.
É uma verdade cruel!
Finalmente chegou a Revolução de Abril e a liberdade. Caminhávamos, então e bem, para o socialismo democrático. Os alfaiates, na ocasião, não tiveram mãos a medir, para virarem as casacas.
Com ela chegaram também promessas, como chuva de Inverno; decorrido quase meio século, o que vemos? O que vi no Brasil:
Muita obra - com auxílio da EU, - salários de gestores a subirem...mas a pobreza continua.
A classe média, quase desapareceu, salários baixos e reformas baixas, que mal acompanham o nível de vida, e os idosos continuam a engrossar o numero da pobreza. Os jovens - a exemplo de seus pais e avós, - buscam no estrangeiro, o que não encontram na Pátria.
Quem aforra ou aferrou, vê o dinheiro, das suas economias, a mingar, e até para levantarem o dinheiro, ao balcão, têm que pagar!...
Parece que os bancos fazem o favor de guardar o que é do povo!
Amigos, que conheci, ferrenhos salazaristas, agora censuram-me por não ser de esquerda... como sempre fui. Como se não os conhecesse o que eram...
Estou velho, muito velho e amargurado. Morrerei, todavia, na certeza: as revoluções só mudam regimes e vira-casacas, mas não mentalidades.
Esta despretensiosa crónica é o triste desabafo de quem muito viveu e já não acredita em nada, nem na democracia, que tanto amava, e muito menos nos homens.
HUMBERTO PINHO DA SILVA - Porto, Portugal
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
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