Eu o conheceria em poucas horas. Meu coração estava aos pulos. A noite passada fora um misto de sonhos, pesadelos, de sentimentos que não posso explicar. Tudo o que eu tinha até aquele momento eram fotos. Muitas, por sinal. Ele era lindo, isso era inegável, mas eu não estava segura de como me sentiria ao vê-lo, ao tocá-lo, se chegássemos a tanto.
Acordei muitas horas antes do relógio me lembrar que aquele não era um dia qualquer. Mudei tantas vezes de roupa. Prendi e soltei meus cabelos. Escolhi perfume, óculos, sapato. Queria parecer bonita também, na esperança de que ele não se importasse com a paralisia que congelou, há anos, metade de meu sorriso, do meu olhar.
Um parque foi escolhido para nosso primeiro encontro. Sentia o sol de outono que brincava de me aquecer, como quem zomba do vento fresco que bagunçava meu cabelo. Inspirei fundo vezes seguidas, buscando a calma que eu gostaria de demonstrar, porque temia que minha ansiedade, minha insegurança, pudesse estragar tudo.
Quando ele por fim chegou, desmoronei. As lágrimas que eu acumulara de outros desenganos, escorreram pelos meus olhos em um curso manso, mas contínuo. Naqueles olhos escuros eu me fiz refletir, iluminar, e soube, naquele instante, que nada mais seria como antes.
Disfarcei o quanto pude, repuxando o canto da boca que sempre parecia triste. Depois de alguns cumprimentos, sentamos lado a lado e ali ficamos, calados, enquanto cachorros corriam bobalhões atrás de suas famílias felizes.
Ele quebrou o silêncio e começou a me fazer perguntas. Desandou a falar, a contar sobre como eram os seus dias, seus amigos. Perguntou sobre mim, todas as perguntas que já foram inventadas e ao fazer isso, olhava tão fundo nos meus olhos que em menos de uma hora eu sabia estar apaixonada.
Saímos para caminhar um pouco. Compramos sorvete de morango para ele, limão para mim. Senti quando segurou a minha mão, conduzindo-me para muito além daquele lugar. A pele morena, quente, macia, era um porto seguro do qual eu não queria mais me soltar. Apertei-lhe delicadamente os dedos, acariciando das mãos cada milímetro e nada mais precisava ser dito, só vivenciado.
Trocamos confidências bobas. Eu também tinha medo de dormir com os pés para fora da cama e já fizera xixi nas calças umas duas ou três vezes. Rimos como velhos conhecidos e ali nos soubemos um par. Na hora de ir embora, ele apanhou uma florzinha do chão e colocou nos meus cabelos, acariciando o lado adormecido do meu rosto. Jamais houve abraço mais desejado, repleto de mundo e de futuro. Ele cheirava caramelo e entre os cabelos dele, meus dedos se demoraram um pouco mais.
Não haveria um adeus. Como eu viveria sem aquele olhar que me desvendara de pronto? Eu já ansiava por aquele toque novamente, pelo contato com aquela pele que parecia minha. Na despedida, entretanto, foi a vez dele chorar. Soluçava como menino de oito anos que era. Pediu-me, em um abraço apertado, que eu o fosse visitar ao menos mais uma vez.
Engasgada de emoções, prometi que nos veríamos ainda muitas outras vezes. Ainda abraçada a ele, inspirei fundo, capturando aquele misto de aromas que queria aprisionar na memória. Teria que ser o suficiente até que o processo de adoção pudesse ser finalizado, até que eu pudesse, por fim, parir aquele menino para o meu mundo.
CINTHYA NUNES é jornalista, advogada, professora universitária e embora a narrativa acima seja fictícia,considera adoções legítimos atos de amor – cinthyanvs@gmail.com/www.escriturices.com.br
O Padre e a menina do brinquedo foi fato no Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, onde ela frequenta com seus pais.
O espaço da Igreja é claro, bonito e sua gente possui o dom de acolher bem todas as pessoas e sorrir para elas. Sente-se à vontade para levar um de seus brinquedos na Missa. O brinquedo compõe seu mundo infantil, as suas histórias de reinos encantados com bichinhos e flores que falam e com quem ela conversa. Naquela manhã, foi com um gato de pelúcia que, talvez, seja o do poema de Vinícius de Moraes: “Com um lindo salto/ Lesto e seguro/ O gato passa/ Do chão ao muro/ Logo mudando/ De opinião/ Passa de novo/ Do muro ao chão/ E pega corre/ Bem de mansinho/ Atrás de um pobre passarinho/ Súbito para/ Como assombrado/ Depois dispara/ Pula de lado/ E quando tudo/ Se lhe fatiga/ Toma o seu banho/ Passando a língua/ Pela barriga”. Explicou-lhe, antes, que, na Igreja, não poderia passar do barco ao chão, sair correndo e subir no que encontrasse.
Como escreveu Rubem Alves: “Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança”.
O Reitor e Pároco do Santuário, Padre Márcio Felipe de Souza Alves, fala na altura delas e do jeito que ela e as outras crianças conseguem entender o essencial. Na hora da homilia, ele as chama a sentarem nas proximidades.
Naquele dia, ele falava sobre o povo de Deus que passou pela escravidão, porque, às vezes, precisamos experimentar algumas situações para perceber a misericórdia divina, que não castiga e está sempre à espera por maior que sejam os nossos erros. Na semana posterior, disse que ninguém pode se achar no direito de tirar a dignidade dos outros, pois nem Deus a elimina. Foi o que aconteceu com a mulher pega em adultério. Jesus disse aos que a condenavam: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. Acrescentou que Deus faz novas todas as coisas.
Não sei a idade da pequenina e nem quem são seus pais. Encantou-me vê-la plena de infância, como outras crianças, sentada e atenta às palavras do Padre Márcio Felipe, que é da sabedoria, da coerência, da alegria do Céu e da misericórdia. Aquilo que elas compreendem e guardam, cabe ao Espírito Santo, mas que marcam os seus corações, não tenho dúvida.
Quando crescerem mais e estiverem expostas às ciladas do mundo, terão a consciência de que todo ser humano merece respeito, que o Senhor segue conosco e se encontra sempre de braços abertos, como na música “Tudo é do Pai” de Fred Pacheco: “Tudo é o Pai/ Toda honra e toda glória/ É dele a vitória/ Alcançada em minha vida. /Tudo é do Pai/ Se sou fraco e pecador/ Bem mais forte é o meu Senhor/ Que me cura por amor”.
MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE -
Professora e cronista. – Presidente da Associação Maria de Magdala. Jundiaí.
A palavra “desditoso” provém do substantivo desdita com o sufixo “oso” forma o adjectivo “desditoso”.Significa, o que ou quem tem desdita, azar ou infelicidade, desventurado, infeliz, malfadado. infortunado desgraçado, desventurado, infausto, ,desditado e azarado. Também significa aquele que não possui boa sorte, que está infeliz, que foi alvo de infortúnio, inditoso, infeliz, mesquinho, miserável, feio, ruim, pobre, azarado, infelicitado,, miserando.
Antónimos de desditoso: venturoso, feliz, afortunado, venturoso.
Diversas frases nas quais se usa a palavra “Desditoso” ou um seu sinónimo)
-“Novas terapias e desenvolvimentos empolgantes neste campo, mas em geral vêm dos Estados Unidos e não da Europa para nossa desdita”,
-“ Gostava de me pronunciar de forma muito breve acerca das sanções e dos esforços desenvolvidos para melhorar a desdita do povo iraquiano”
-“Imediatamente esse jogu inho de “Contar as Bênçãos”, nossa “ desdita” vai parecer uma situação tão melhor em relação à dos outros.”.
-“ E o fiel disse: Ó povo meu, em verdade temo que vos suceda a desdita do dia(do desastre) dos imanados(no pecado).
-!Quando o Príncipe Carlos teve a desdita de perdera trela de um cão, durante um passeio, a rainha obrigou-o a procurá-la nos Jardins do palácio
-- Desditado, o sansão da Cabala que se deixa adormecer por Dalila. O Hércules da ciência, que troca seu cetro de poder”.
-“Anelamos ditas imensas. Quando fomos sempre a origem de muitas desditas”.
“Por contraste, essa realidade nos leva a deter-nos nas nossas desditas, nos nossos erros pessoais”.”.
-“Ao mal, promotor de todos os erros e faltas em que o homem incorre e causador, ao mesmo tempo da desdita humana, é necessário combater da única maneira possível,:eliminando as causas que dão lugar à sua existência”.
-“Ao mal promotor de todos os erros e faltas em que o homem incorre e causador, ao mesmo tempo, da desdita humana. É necessário combater da única maneira possível: eliminando as causas que dão lugar à sua existência”.
Vasco Graça Mora, Carlos Paredes névoa e partida,
Vaivém das vagas, luzes do mar, vela perdida.
Vozes presagas a ver tocar, vozes presagas quanto agoirar,
Luz esquecida, como te apagas, quanto agoirar.
Luz esquecida , como te apagas a tremular,
Ó louca vida, como naufragas a navegar, vozes presagas quanto agoirar.
Morre a gaivota, doente, e à tua rota, vai rente, num triste trino, Alfama o teu destino.
Morte que sem olhos fita, pelo mar vem a desdita,
Pó de saudades, cruzas sem lume,escuridão e tempestades, noite e negrume no coração.
Às cegas vou e não sei quem violou esta lei, quem poluiu o meu linho,
Quem me impediu o caminho, meu destino já marcado, eror meus que meus”
“Tártaro das desditas, abismos de tranquilidade, enquanto horrores!
“Capa do livro dos 70 anos, distribuído como lembrança.
Para cimentar a desdita, no início da semana meu filho baixou ao Hospial com o maldito “vírus”
“Operação desdita é deflagrada pelo GAECO em cidade do Estado”
“Dsdita é sinónimo de azar e faz referência a um dos alvos da operação que durante o período das investigações atribuiu ao número de mortes que já havia dado causa o azar pela desartificação de suas acções criminosas”.
“Em mais uma acção que visa o combate ao PCC, o grupo de Actuação Especial de Combate ao crime organizado - GAECO, EM PARCERIA COM A Polícia Militar do MATO Grosso do Sul, através dos batalhões do CHOQUE e BOPE EA Directora de inteligência –DINTEL- realiza a Operação Desdita, para o cumprimento de 24 mandados de prisão preventiva e 14 mandatos de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Navirai, Brasilândia e Ponta Porá, além do bloqueio e dezenas de linhas de telefonia celular e contas bancárias operacionalizadas pela organização criminosa.
Participam dessa operação os Promotores de Justiça, integrantes do Gaeco outrosui.
ENCONTRO DIVINO
2.Renovado e feliz, reconheceu que a lama era adubo sublime; notou em cada espinho uma vara de flores e descobriu que a dor em toda a parte, é dádiva celeste.
3.Viu-se, enfim, tal qual era. Um filho de Deus -Pai, ligado em si à Humanidade inteira.
6.Abrira-se-lhe n’alma o Grande Entendimento.
8.E, desde então, passou a servir sem cessar, dentro de indevassável silêncio, qual se o Mestre e ele se bastassem um ao outro, morando juntos para sempre, à maneira de duas almas, vivendo num só corpo ou de dois astros, a brilharem unidos, em pulsações de luz, no coração do Amor.
Desditoso e a Bíblia. Consultando Bíblia, foram encontradas várias passagens que expressam o significado de “desditoso”:
-“ Três são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça: ela prenderá a alma dos que a possuem”. Provérbios 1, 29.
-“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso também sucede aos aninais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outr, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade”. Eclesiastes 3, 19.
-“Se estes morrerem como morrem todos os homens e se forem visitados como se visitam todos os homens, então, o Senhor me não enviou”. Números 16,29
-“Eu sei,ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seuspasos”.Jeremias, 10,23
-“Este caminho deles é a sua loucura; contudo, a sua posteridade aprova as suas palavras”.Salmos 49,13.
-“Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-se do que há-de vir sobre ti”. Isaías 47,13
-“Melhor é ir à casa onde h´´a luto do que ir à csa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração”.
ANTÓNIO FRANCISCO GONÇALVES SIMÕES - Sacerdote Católico. Coronel Capelão das Frorças Armadas Portuguesas. Funchal, Madeira. - Email goncalves.simoes@sapo.pt
Você poderá usar esta reflexão na preparação para a sua Confissão, através de um exame de consciência bem feito.
Exame de consciência
Para você fazer uma boa confissão é preciso examinar a sua consciência, com a luz do Espírito Santo, coragem, e nada esconder do sacerdote, que ali representa o próprio Jesus.
Procuro ouvir músicas que me influenciam provocando alienação, violência, sexo, rebeldia e depravação?
Leia também: Como fazer um bom exame de consciência?
Tire suas dúvidas sobre o Sacramento da Confissão
Você conhece os quatro “C” para se confessar bem?
Você já agradeceu a Deus por poder se confessar?
Preparando o coração para uma boa confissão
Posso comungar e confessar-me depois?
FELIPE AQUINO - é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino
ALEXANDRE ZABOT - Fisico. Doutorado em Astrofisica. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina. www.alexandrezabot.blogspot.com.br
O sistema registral brasileiro é um reconhecido êxito. Permite ao proprietário dormir tranquilo, por saber que toda a estrutura do sistema Justiça protegerá o seu domínio. É tão seguro, que os Estados Unidos observam com interesse a possibilidade de adotá-lo. Afinal, para garantir o direito real entre os norte-americanos, é preciso contratar uma equipe de advogados que rastreie a origem do imóvel e depois firmar outro contrato de seguro, pois o sistema não tem a mesma força do nosso.
A tecnologia tem tornado o Registro de Imóveis no Brasil um dos serviços mais eficientes. O doing business indicava catorze operações como essenciais a quem pretendesse obter um registro imobiliário. Mas conseguiu-se provar que tais providências não guardavam relação com o ato registral em si. O Brasil ganhou pontos no ranking da eficiência planetária, depois da demonstração das fases essenciais à obtenção da segurança registral.
Tudo isso deriva da inteligente estratégia do constituinte de 1988, ao elaborar o artigo 236 da Carta Cidadã. Ele converteu os antigos “cartórios”, cuja reputação estava comprometida, em eficientíssimas delegações extrajudiciais. Ou seja: o Estado delega uma atividade estatal a um particular, que a exerce por sua conta e risco. Mas não a um particular qualquer. A um profissional recrutado mediante severíssimo concurso de provas e títulos realizado pelo Poder Judiciário Estadual. O aprovado fica subordinado à permanente corregedoria, fiscalização, orientação e controle por parte do mesmo Judiciário.
Desde então, substituiu-se a praxe da hereditariedade notarial e registral pela seleção baseada em mérito. A mudança foi significativa. Os Registros de imóveis são detentores de uma excelente reputação e são bem avaliados por uma comunidade muito satisfeita: incorporadoras, imobiliárias, advocacia imobiliária, despachantes e os próprios destinatários. Foi iniciativa dos próprios registradores, mediante dinâmica atuação das associações da categoria, formar as Centrais Eletrônicas, e eles poderiam ser até mais assertivos, não fora uma contenção por parte do CNJ, que nem sempre compreende qual o papel das delegações extrajudiciais.
O momento brasileiro reclama um protagonismo singular de parte de instituições que sobreviveram à policrise. Uma delas é o RI. Na consolidação da sistemática, ele pode prestar novos e preciosos serviços rumo à construção de uma autêntica mentalidade ESG. Sigla que não se destina a agasalhar greenwashing ou qualquer outro artificio, mas representa a preocupação da sociedade lúcida com o futuro da humanidade.
Por isso, o RI será também o guardião da preservação ambiental. Ele tem condições de registrar as áreas de reserva florestal, de proteção ambiental, as RPPNs – Reservas Particulares de Proteção à Natureza, pois ninguém melhor do que essa instituição para refletir o que o Brasil está fazendo para salvar o planeta.
Além disso, o repositório da realidade imobiliária nacional será o detentor das informações essenciais à afirmação da política ESG. Ninguém, em sã consciência, pode estar desvinculado da gravidade do aquecimento global, resultado da insana ação humana sobre o planeta. Por isso, no âmbito do RI, é urgente inscrever a certificação que alguns empreendedores lúcidos e conscientes obtêm, para tornar certa a sua adesão à causa salvífica do planeta.
O selo de sustentabilidade LEED, concedido pelo GBC-Green Building Council do Brasil, é a garantia de que aquilo que se alega está sendo visto de maneira sistemática por pessoas qualificadas. Além do benefício para a imagem das empresas, a certificação é indício de que o prédio pode ser mais rentável para investidores. A economia em consumo de energia e água, de 30% a 40%, subtrai o ônus do valor condominial. Isso garante locação mais rentável. Para a FGV, isso vai se refletir entre 4% e 8% a mais nos alugueres.
O selo Aqua-HQE, Alta qualidade Ambiental, é concedido pela Fundação Vanzolini, instituição respeitada no Brasil e vinculada à Politécnica da USP. A certificação analisa os materiais usados na construção, o impacto do canteiro de obras, a eficiência energética e hídrica, a gestão de resíduos e o conforto térmico, acústico, visual e olfativo, entre outros itens. Qual o locus ideal para essas informações? O RI. É algo que se insere na vocação do Registro de Imóveis: refletir a real situação imobiliária e fornecer o quadro confiável com todas as informações disponíveis. Numa era em que o futuro da humanidade depende da conversão dos inimigos da natureza em guardiões da floresta, o RI pode se tornar um agente imprescindível na efetiva implementação da cultura ESG.
JOSÉ RENATO NALINI é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2021-2022.
Contam que no século XIII, Santo Antônio estava pregando em Rímini, cidade da Itália, quando foi desafiado publicamente por um herege chamado Bonvillo, que gritou:
– Ó frade sabichão! Chega de dizer bobagens, de inventar mentiras, de enganar o povo. Eu nunca acreditarei que Deus possa estar num pedaço de pão. Isso é invenção sua!
De nada valeram os argumentos teológicos que frei Antônio lhe apresentou sobre a Santa Ceia, pois o homem insistia:
– Eu acreditarei na sua Eucaristia, mas exijo uma prova. Vou deixar minha mula três dias sem comer o seu alimento preferido, o cheiroso feno do campo, e vós podeis trazer diante dela o que dizeis ser o alimento dos cristãos, na qual, está presente o Senhor Jesus. Pois bem, se a minha mula se ajoelhar reverente diante da hóstia, aí sim, eu acreditarei.
Um silêncio profundo se fez na imensa praça de Rímini. O povo católico, silencioso, esperava algum desfecho para aquele estranho e provocante desafio. E Bonvillo continuou em alta voz:
– E digo mais, ó frade Antônio! Se a mula se ajoelhar diante daquilo que vós chamais de Santíssimo Sacramento, eu também me ajoelharei.
A expectativa era grande. De repente...
– Aceito, ó Bonvillo! Aceito o seu desafio, se é para o bem de sua alma, se é para o bem do povo de Deus aqui reunido, se é para a honra e glória do Senhor.
Dali a três dias, na hora marcada, a praça já estava tomada por uma imensa multidão – alguns foram por devoção e, outros, por simples curiosidade. Cantando um hino eucarístico, frei Antônio saiu liturgicamente vestido da catedral, trazendo consigo um lindo ostensório com a Hóstia sagrada.
Não demorou muito e lá chegou o fanático herege – berrando e puxando a sua pobre mula. Parando perto do altar, espalhou o feno cheiroso que trouxe num saco às costas. Santo Antônio, recolhido, permanecia de joelhos em oração. Quando Bonvillo soltou a mula, já todo sorridente prevendo o desfecho da caminhada do animal faminto, seus olhos não acreditaram no que viram: a mula não se movia do lado do religioso.
Em vão, o herege começou a empurrá-la para a erva fresca. Brandia nos ares o seu chicote, mas tudo era inútil. Frei Antônio, então, levantou-se, pegou o Santíssimo e começou a abençoar a multidão que, piedosa, se ajoelhou. Naquele mesmo instante, como se estivesse acompanhando o povo cheio de fé, também a mula dobrou suas patas dianteiras, deixando Bonvillo solitário em pé. Comovido e cheio de lágrimas, ele dobrou os joelhos e cantou com a multidão:
– Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento!
E o dono da mula fez-se cristão. Cristão católico! Você sabia disso?
Perante o mistério a gente se cala e perante o milagre a gente se ajoelha, reza e agradece. Agora que você já sabe ou recordou mais esta linda história sobre Jesus Cristo vivo na Santa Eucaristia, não deixe de recebê-lo toda semana na comunhão. Humildemente, dobre os seus joelhos e aproveite para pedir a Ele que restaure a sua vida e o seu coração.
Através da fé, se você conseguir essa graça, logo se colocará a Seu serviço e a serviço de sua Mãe Santíssima. Assim seja!
PAULO R. LABEGALINI - Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre - MG).
Era ainda jovem. Andava quase sempre carrancudo e embriagado. Um dia, melancólico, contou-me sua desdita:
Conhecera moça num beco sujo e impuro, que cheirava a fartum. Condoído, deu-lhe posição. Amou-a, e casou-se pela Igreja. Certa vez ela disse-lhe: " Gostava de estudar..."
Reuniu as poucas economias que tinha e meteu-a num colégio, como ouvinte.
Aproveitou. Fez exame. Passou, com distinção. Estava a concluir o curso de Direito, quando abandonou o lar. Fugiu, amancebada com colega da Faculdade.
xxx
Tinham o antigo quinto ano liceal. Trabalhavam na mesma firma. Conheceram-se. Amaram-se e matrimoniaram-se. Eram felizes. Alugaram casinha – um ninho de amor.
O rapaz, que era ambicioso, resolveu estudar...Entrou no ensino superior. A mulher, orgulhosa, dizia eufórica, para as colegas de trabalho: - “Meu marido anda na Faculdade!...”
Certa ocasião conheceu colega. Amiga de curso. Juntaram-se.
Quando os amigos lhe perguntavam pela esposa, respondia: -“ Não me compreende... É uma ignorante!...Uma pacóvia!...”
Dois exemplos verdadeiros, ilustrativos do que é o ser humano.
Como se esquecem facilmente os deveres e obrigações... e promessas de amor!
Basta progredirem, serem ou julgarem-se " importantes", para olvidarem os que os auxiliaram a subir, sejam: conjugues ou pais; e muitos dizem-se católicos!...
E porque agem assim? Por que desconhecem ou não fazem da Bíblia (pelo menos o Novo - Testamento) livro de cabeceira. Nem A leem diariamente, e muito menos – meditam nas Palavras de Jesus.
E é tão simples ser cristão: basta abrir a Bíblia – manual de instrução do crente, – e seguir o que Ela ensina.
HUMBERTO PINHO DA SILVA
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
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