ALEXANDRE ZABOT - Fisico. Doutorado em Astrofisica. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina. www.alexandrezabot.blogspot.com.br
Santo Ivo, francês, empregou a sua mocidade no estudo das letras. Dedicou-se com particular desvelo (sem esperança alguma de interesse humano) no seu ofício de advogado à proteção dos miseráveis, órfãos e viúvos, por onde veio a merecer o título de "Advogado dos Pobres”, sendo posteriormente considerado o PADROEIRO DOS PROFISSIONAIS DO DIREITO. A dezenove de maio, celebrou-se o DIA DE SANTO IVO, que faleceu nesta data, a mesma em que também foi canonizado em 1390. Trata-se de um momento manifestamente oportuno para se meditar sobre os seus ensinamentos e sua obra, voltados ao desempenho no amor ao próximo e no cumprimento de sua missão de fé.
"Ó Deus de Misericórdia, dignai-vos a conceder-me a graça de desejar com ardor o que é de Vosso agrado, procurá-lo com prudência, reconhecê-lo com sinceridade e cumpri-lo com perfeita fidelidade para honra e glória de Vosso Nome. Amém". Assim rezava, no início de cada estudo ou trabalho, o santo padroeiro que hoje reverenciamos, recordando no aniversário de sua morte, há setecentos e um anos, o seu insuperável ensinamento duma vida inteira dedicada a fazer o bem e amar ao próximo.
Nascido na Bretanha América em 1253, pertencente à alta pobreza da França, ele foi advogado, juiz e sacerdote da ordem franciscana. Durante toda a sua vida, lutou pelos direitos dos pobres, principalmente contra os senhores feudais e demais poderosos da época, tendo como magistrado, criado a isenção de custas para os necessitados, razão pela qual muitos o indicam como criador da JUSTIÇA GRATUITA.
O seu juramento, prestado na Catedral de Tregular, aos quatorze anos de idade, quando sagrado Cavaleiro do Santo Sepulcro, constitui-se num verdadeiro símbolo do Cristianismo:- "Juro pela pureza das minhas intenções. Quero ser a fortaleza dos fracos, dos humildes dos pobres e dos necessitados."
Sua atuação se pautou no entendimento de que as virtudes do homem de Justiça são a probidade e a competência, comuns e naturais à atividade honesta e, principalmente, o amor à verdade, que desvenda e impõe a causa justa. Por isso, o seu primeiro mandamento recomenda aos advogados que recusem o patrocínio de causas contrárias à Justiça, ao decoro ou a própria consciência.
Homenageando o patrono dos advogados, invocamos Dr. Ruy Homem de Melo Lacerda, ex-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo, Brasil:.
"Nesta época de transformações sociais em todo o mundo, quando se procura assegurar, também nas nações menos desenvolvidas, o desfrute pleno da vivência democrática, valorizando o ser humano, mais se acentua em nós, homens dedicados à defesa do Direito e à realização da Justiça, o dever de contribuir, na luta cotidiana, como Santo Ivo, para a elevação dos costumes e a garantia de vida digna, notadamente aos mais humildes e desassistidos, que hoje abrangem grande porção da coletividade brasileira.
Que o seu exemplo nos inspire, na certeza de atender com essa conduta, ao mandamento maior da nossa fé, deixado pelo Divino Mestre. E que saibamos, como nos orienta o Decálogo herdado de Santo Ivo, pedir ajuda de Deus nas nossas demandas, pois Ele é o primeiro protetor da Justiça." (ASSP nº 1692 - Suplemento)
ADVOCACIA
Um povo só pode ser tido como civilizado quando crê na Justiça e quando ela efetivamente se realiza. A cidadania só se exerce por meio da certeza do respeito que cada um tem do direito alheio. Violado esse direito, a sua reparação deve se tornar efetiva, perante um Judiciário célere, imparcial e eficiente. Nesse sentido, há muito a comemorar no Dia de Santo Ivo, considerado até o ano de 2000 no Brasil, o Dia do Advogado, quando o Conselho Federal da OAB, transferiu esta data comemorativa para 11 de agosto, dia da criação dos Cursos Jurídicos no país. Enquanto instituição, a advocacia tem sido líder da cidadania. Através dela, os princípios fundamentais insculpidos na Carta Magna são cumpridos e respeitados. O advogado, no seu ministério privado, presta um serviço público essencial e as entidades representativas dos profissionais do Direito não se omitem nas questões institucionais. Sempre estarão presentes, onde houver ofensa à dignidade e aos direitos humanos.
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas (martinelliadv@hotmail.com)
Começamos a tratar, em nosso último artigo, da mîsharum, instituto jurídico-administrativo praticado na antiga Mesopotâmia por efeito de uma iniciativa pessoal dos soberanos. Como vimos era um decreto real que constituía uma interferência do poder público no âmbito das relações econômicas privadas, com o objetivo de corrigir abusos e inconvenientes produzidos pela aplicação normal das leis e regras vigentes. Modernamente se tem procurado, nessa antiga instituição mesopotâmica, as origens do que hoje se designa como justiça social.
Costuma-se traduzir a palavra mîsharum por justiça, mas essa tradução é tão-somente aproximativa. Isso porque, nos idiomas mesopotâmicos, a ideia de justiça não se formava dedutivamente, a partir de um conceito abstrato e genérico aplicado a casos particulares, mas, pelo contrário, se formava indutivamente, a partir de casos concretos. A própria ideia de justiça social, igualmente, era mais implícita do que explícita.
Para se entender o alcance e a lógica do sistema, devemos ter em conta o papel do soberano (o “rei de justiça”) no ordenamento jurídico-institucional da antiga Mesopotâmia. Sobre esse papel, um texto publicado em 2009 pelo Prof. Marcelo Rede, da USP, é altamente esclarecedor. É muito fácil encontrá-lo na internet, basta procurá-lo pelo seu título (O "rei de justiça": soberania e ordenamento na antiga Mesopotâmia).
Trata-se de um texto de curta extensão, no qual é feito um apanhado crítico do muito que vinha sendo publicado, nas décadas anteriores, sobre as monarquias mesopotâmicas, corrigindo pontualmente, de modo muito adequado, visualizações generalizadoras, simplificadoras e reducionistas, assim como interpretações anacrônicas de alguns autores. O anacronismo constitui (como se aprende no início de todos os cursos de graduação em História), o “pecado mortal do historiador”; ele se manifesta, por exemplo, quando estudamos determinado período histórico e, sem nos darmos conta disso, imaginamos os personagens daquele período como tendo conhecimentos, valores, modos de agir e de pensar da nossa época, ou de outras épocas históricas. Dessa projeção subconsciente decorrem erros de interpretação que podem alterar a fundo a objetividade do trabalho de análise.
No caso concreto que estamos examinando, foi muito exagerado, segundo o Prof. Rede, o poder absoluto e até despótico dos monarcas mesopotâmicos, quando, na verdade, esse poder “sempre foi temperado por contrapesos provenientes quer das elites palacianas e urbanas, quer das estruturas comunais, como as assembleias e os conselhos” (art. cit.). Nesse particular, a autoridade dos antigos reis mesopotâmicos apresenta marcada semelhança com a dos reis da Idade Média cristã, que teoricamente eram absolutos, mas cuja autoridade era temperada (e de certa forma participada) pela nobreza, e limitada por franquias, foros e privilégios populares locais, muitos deles decorrentes dos costumes praticados e jamais escritos, mas que eram respeitados por todos, inclusive pelos reis. Essa forma de monarquia orgânica medieval foi, no Renascimento e no Ancien Régime, gradualmente substituída pelo modelo de monarquias absolutas que preparou o terreno para a eclosão, em fins do século XVIII, da Revolução Francesa.
Também o caráter divino dos soberanos foi excessivamente generalizado; segundo o Prof. Rede, o rei era, sem dúvida, entendido como “o escolhido dos deuses e seu representante maior perante os mortais”, mas, “ao contrário do que ocorria no Egito, a concepção de um soberano divino foi mais uma exceção do que uma regra nos mais de três milênios de história mesopotâmica” (art. cit.).
O rei exercia um papel guerreiro de grande relevo, sendo importante para a defesa e segurança do reino; mas desempenhava também um papel protetor e provedor do povo, simbolizado pela metáfora do bom pastor, aquele que conduz seu rebanho a pradarias seguras e férteis e o defende contra os perigos que o ameaçam. A metáfora do bom pastor, aliás, para designar o bom governante, é recorrente na cultura dos povos antigos que deviam muito de sua sobrevivência às atividades pastoris; trata-se de uma aproximação de imagens e ideias intuitiva, presente não só nos dois Testamentos bíblicos, mas também na mitologia grega, e em fontes primárias do Egito.
Havia, no direito babilônico, uma preocupação muito grande no sentido de defender o direito dos fracos contra abusos e opressões de pessoas de maior poder econômico. Entendia-se que era função do monarca ser o “rei de justiça”, o garantidor da justiça no país, repondo assim o equilíbrio social ameaçado pelo maior poder de uma das partes. Isso não era apenas um mero instrumento de propaganda e legitimação do rei, mas correspondia também ao empenho em manter o equilíbrio social.
ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS - é licenciado em História e em Filosofia, doutor na área de Filosofia e Letras, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Portuguesa da História
Eu a encontrei no chão, no meio da calçada, quase esmagada. Era um galhinho de uma planta bem roxa, bastante usada para ornamentar canteiros. Isso foi antes da pandemia começar, nos meses que a antecederam e nos quais sequer sonhávamos com o coronavírus. Eu tinha acabado de sair de dois empregos que me garantiam, além de satisfação pessoal, certa tranquilidade financeira. Minhas ideias e sentimentos estavam se desprendendo de mim, fragmentados.
Embora fosse inverno e estivesse bem frio, fazia sol e havia céu azul. Sem saber direito o que fazer na ausência da pressa que até então me acompanhava, eu estava a caminho da natação, quando a notei. Desconheço a razão, mas me apiedei daquela planta que, metade já esmagada e ressentida pela falta de água, ainda oferecia ao mundo uma pequenina e delicada flor rosa. Mentalmente “fizemos” um combinado: se ela estivesse ali quando voltasse, eu a levaria para casa.
No retorno, ainda com sua florzinha intacta, ela estava lá, prostrada na calçada. Promessa é dívida, mesmo que ninguém saiba e assim eu a levei comigo, deixando que ela, por algum temo, se recuperasse em um copo com água. Após uns dois dias, novas mini flores se anunciaram e eu as aceitei como gratidão pelo resgate efetuado. Plantei a mudinha ao redor do Ipê que temos em frente de casa e rapidamente ela tomou conta do lugar.
Como tem um crescimento típico de forrações, fui colocando galhinhos dela ao redor de outras árvores plantadas em nossa rua de um quarteirão, como o intuito de que ela ajudasse a reter a terra e a umidade no local. Valentes, as herdeiras da plantinha tomaram a dianteira e em alguns meses nossa rua adquiriu nuances roxos e rosados.
Tal qual já relatei nesse espaço, tenho ajudado em um projeto desenvolvido numa praça nas proximidades de casa, na qual se faz compostagem termofílica. Semanalmente são despejados dentro de uma das atuais três composteiras, cerca de 250kg de resíduos. O produto da compostagem é usado para manutenção das muitas e grandes árvores da praça. Ao redor delas vem sendo construídas barreiras destinadas a evitar que a chuva provoque erosão, deixando as raízes a descoberto, o que pode levar à queda da árvore, condenando-a, bem como vitimando pessoas e animais.
Diante do pedido de mudas de plantas para auxiliar no reforço das árvores, logo pensei na minha plantinha, em suas lindas flores minúsculas e na sua força de viver. Preparei e levei para lá várias mudas, as quais já tomaram seus postos. Três semanas se passaram desde então e é possível constatar que elas serão bem-sucedidas no intento de se apoderarem do local. Imagino como estarão os arredores das árvores da praça dentro de mais alguns meses e meu coração se aquece ao me recordar aquele primeiro pedacinho, daquela vida que enxerguei lá dentro e que não quis deixar perecer, indiferente.
Meu pai sempre diz que meu avô tinha uma máxima: tudo na vida tem o seu destino, até os animais. Falava isso sempre que via animais muito bem tratados e outros com vidas miseráveis. Muitas vezes essa frase ecoa em mim, sobretudo quando tento entender quais os critérios universais de distribuição de dádivas e de desgraças. Porém, seja lá como for, creio que de fato tudo nesse mundo tem realmente um destino, um fado único, até mesmo um galhinho roxo e sua florzinha rosa.
CINTHYA NUNES é jornalista, advogada, professora universitária e um dia se apaixonou por uma plantinha roxa – cinthyanvs@gmail.com /www.escriturices.com.br
Domingo, dia 22 de maio, é o Dia de Santa Rita de Cássia, também conhecida como “Santa dos Impossíveis”.
No Santuário Diocesano, no CECAP, haverá Missas às 8, 10, 15 e 18h30. Após a Missa das 10hs haverá carreata. O Santuário possui como Reitor o Padre Márcio Felipe de Souza Alves e como Vigário o Padre João Fernando Fava. Os dois muito da intimidade com Deus e da coerência.
Se tivesse que traduzir o Santuário, diria que é um oásis, pois possui leveza, um povo devoto, de reza e acolhedor, onde se sacia a de paz.
Nascida perto de Cássia, na região de Úmbria (Itália), sofreu com o marido por 18 anos, com paciência e brandura, e jamais deixou de rezar pela mudança dele. Seu amor e mansidão transformaram aquele homem rude e bruto. Conseguiu também, por sua oração e testemunho, a conversão dos filhos que morreram jovens.
Sem os seus, acabou por ser admitida no Convento Agostiniano de Cássia. Esposa e viúva santa e, depois, uma religiosa exemplar.
Dentre seus milagres, o de quando a superiora a mandou regar um pedaço de madeira seca que estava no jardim do convento por um ano. Obedeceu. Completado o tempo, o galho se transformou em uma videira que dá uvas até hoje. A roseira que plantara no jardim do convento deu rosas todo o inverno.
Contemplando o sofrimento da Cruz de Cristo, pediu ao Senhor para sentir um pouco de suas dores. Recebeu um dos estigmas da coroa de Cristo em sua testa, que durou 15 anos, até a sua morte. Precisava ficar isolada, devido ao cheiro causado pela ferida, que se curou apenas por duas vezes, em uma viagem a Roma, porém, ao voltar ao convento, abriu-se novamente e ao morrer, quando de sua testa exalou um perfume indescritível.
É de Santa Rita a frase: “Nunca é tarde demais para mudar a direção de sua vida. Sempre haverá uma nova rota, uma nova chance de recomeço”. Faz-me lembrar uma colocação da Madre Teresa de Jesus do Carmelo São José, que me disse ter lido em certa poesia: “não sei se fazemos anos, ou se são eles que nos fazem”. Acrescentou: “Creio que é este o caminho de nossas vidas: nos deixarmos ‘sendo feitos’ pelos anos, pela experiência que os anos vão realizando em nós”.
Recordei-me, ainda, do testemunho de integrante da Pastoral da Mulher/ Magdala, em um dos encontros, depois de proclamarmos o Evangelho de São João (21. 1-14), em que Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, que não haviam pescado nada e Ele lhes fala para lançarem as redes do lado direito e a rede se encheu. A moça, com um pouco mais de 60 anos, que se confessou e recebeu sua Primeira Comunhão, em janeiro, das mãos do Padre Márcio Felipe, assessor espiritual da Pastoral/ Magdala, comentou sobre ser ele o seu divisor de águas. Navegou por águas escuras por décadas, tentou subir em algumas embarcações em que lhe ofereceram apenas a ponta do dedo. Escorregou e afundou. Padre Márcio Felipe lhe estendeu a mão para subir no barco de Cristo e mudar a rota, como indicou Santa Rita de Cássia, encontrando uma “nova chance de recomeço”.
Impressiona-me o estigma de Santa Rita, a chaga aberta que cheirava mal e as rosas nascidas no inverno.
Tenho os meus ferrões que são invisíveis e não são de Cristo. Santa Rita, advogada dos impossíveis, convida-me à conversão, transformando-os em fragrância do Céu.
MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE -
Professora e cronista. Coordenadora diocesana da Pastoral da Mulher – Santa Maria Madalena/ Magdala. Jundiaí, Brasil.
A palavra “duvidoso é composta do substantivo “dúvida” com o sufixo “oso” formando o adjectivo “duvidoso”. É aquilo ou aquele que levanta dívidas, tendo como sinónimos incerto, questionável, ambíguo , dúbio, discutível, controverso, incerto, indeterminável.hesitante, arriscado, perigoso, impróprio e inconveniente.
-É aquilo que provoca dúvidas - dubitável, dúbio, incerto, controverso, suspeitoso, discutível, questionável. problemático.
-É aquilo que provoca hesitação :- hesitante, indeciso, irresoluto, vacilante, claudicante, inseguro, tremido, flutuante, confuso, indeliberado, receoso,desconfiado, trémulo.
-É aquele que não inspira confiança: suspeito, arriscado, perigoso, desconfiável, inconfiável, misterioso, escuso, estranho, excêntrico exótico.
-Cuja existência não é certa: hipotético, improvável, inverosímel
-Cuja qualidade é suspeita: ruim, mau.
-Que não consegue determinar: indeterminável, indeterminado, indefenido, indistinto, equívoco e vago.
Exemplos de frases em que se emprega o termo duvidoso:
- O Colectivo: de Juizes entendeu ser “ duvidoso” concluir que crimes de falsificação de documento tenham sido praticados.
-É duvidoso que qualquer imposto com este nível de isenções cumpra os critérios d eficácia e equidade próprios de sistema fiscal doente.
-Mas esses amistosos de retomada das datas- Fifa pouco mais de um Mês após a Copa da Rússia têm sabor duvidoso.
-Mas ficou mesmo de gosto Duvidoso, fala sério.
~- O artigo das duas autoras acima trata-se de um tema importante, pré,, é de tal forma reducionista e desinformador, que pode ser, ele mesmo, considerado duvidoso em termos de acurácia científica.
Walter cometeu penalti tão infantil quanto duvidoso, em Bem Youssef após cruzamento despretencioso da direita.
A Lei nº.41/2013 de 26/06/2013 no artigo 922- Processo no caso de ser duvidoso o direito do credor, diz o seguinte:
2.Se, dento do prazo de 30dias, não for deduzida qualquer oposição ou pretensão, observa-se o imposto no artº. 918, atribuindo-se aos credores citados direito ao depósito em partes iguais, quando o juiz não decida diversamente, nos termos do nº. desse artigo.
3.Se não houver contestação, ma um dos credores quiser tornar certo o seu direito contra os outros, deduz a sua pretensão dentro do prazo em que podia contestar, oferecendo tantos duplicados quantos forem os outros credores citados; o devedor é logo exonerado da obrigação e o processo continua a correr unicamente entre os credores, seguino-se os termos do processo comum da declaração, o praço para a contestação dos credores corre do termo daquele em que a pretenção podia ser deduzida.
4.Havendo contestação, seguem-se os termos prescritos nos artigos anteriores, conforme o fundamento.
5-Cpm a impugnação fundada na alínea b) do artº. 919 pode qualquer credor cumular a pretensão a que se refere o nº. 3, nesse casp, ficam existindo no mesmo processo duas causas pralelas e conexas, uma entre o impugnante o devedor, outra entre aquele e os restantes credores citados.
6.Quando a pretensão seja deduzida por transmissão electrónica de dados, o credor está dispensado de apresentar os duplicados referidos no nº. 3.
Frases em que se aplica o adjectivo dividoso:
-“Sem assistância, é duvidoso que o tabalho tenha suido escrito, porqu foi dif+icil para mim pnensar escrever ao mesmo tempo”.
-Embora esas interpretações levem a sermões envolventes, é duvidoso que a audiência original tenha alcançado essa mensagem desta história”.
Duvidoso e a Bíblia: No Génesis capítulo . 20 vem uma passagem que fala que fala o termo “duvidoso”:
“Agraão este de mudança. Sim, o Caop. 20 inicia-se mostrando que Abraão e sua família estavam mudando ParaGerar. E naõ existe no texto bíblico nanhuma indicação que essa mudanaça havia sido orientada por Deus, portanto ao que que tudo indica Abraaão stava toamdo essa iniciativa por alguma razão da parte dele. E logo declarada a mudança já começa a trazer alguns problemas, e grandes problemas pelo visto. Ao chegar ali, em Gerar, Abraão divulga que Sara(sua esposa) era na verdade sua irmã. Abraão, o hopme chamado por Deus para ser o pai de uma grande naçaõ estava mentindo! Ele sente-se ameaçado e cobardemente manda a mulher mentir para salvar a sua vida, pois ele imaginava que seria morto por causa dela, sendo sua irã. Sara então é tomada por Abimeleque, rei de Gerar. E agora a aliança e a promessa de um descendente estão ameaçadas, pois Sara agora pertene a outro homem. Abraão trocou a promessa feita a Deus de uma terra, de um descendente e da bânção por segurança pessoal. Felizmente, aquilo que Deis promete não pende do homem, e o Senhor Deus toma as devidas providências para corrigir a situação. Aparecendo em sonho a Abimeleque mandando ele devolver a Sara a seu marido.Que confusão, Tudo termina por conta da intervenção divina, mas qua grande problema para Abraão havia arrumado. Muitas vezes somos iguais a Abraão. Temos promessas e ensinos de Deus para nós, que são revelados na sua Santa Palavra, a Bíblia, mas muitas vezes trocamos o certo que vem de Deus pelo duvidoso, que vem do nosso coração. Quando não é guiado por Deus. Abra
Ão estava trocando po certo pelo duvidoso e foi salvo de um grande problema pela graça e misericórdia divina. Deus é fiel, mesmo quando não somos .Esta história tra-nos uma lição”Não troquemos o certo pelo duvidoso”..
No Génesis no Capítulo 25 tem uma pssagem que fala do termo duvidoso.
“Esau após ter ouvido o su irmão Jacob, expôs ainda mais a sua fragilidade, dizendo
Estou a ponto de morrer” eu não aguento mais, de certo ele deveria estar com muita
fome, a necessidade o desejo se juntaram” . alguém comentava o seguinte:” Não sei se você tem trocado o certo pelo duvidoso pelo errado, talvez isso tem acontecido porque você pensa que algo vai melhorar; isso é mentira. Não acredite que longe de Deus você será feliz porque não será. Tentção, todos nós passamos por elas, até mesmo Jesus Cristo passou e passou como humano, como homem ele foi testado assim como eu e você, e venceu e deixou escrito Mateus, 16,33”Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mais tarde bom ânimo, eu venci o mundo”. E existe uma promessa de vitória para você”S. Paulo aos Coríntios dizia:”Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fil é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará tambám o escape, para que a possais suportar. Queridos amigos. Não se entreguem ao cansaço e ao sofisma para que não venham a trocar o que é certo por algo duvidoso(errado)”..
ANTÓNIO FRANCISCO GONÇALVES SIMÕES - Sacerdote Católico. Coronel Capelão das Frorças Armadas Portuguesas. Funchal, Madeira. - Email goncalves.simoes@sapo.pt
“No amor e na fé encontraremos as forças necessárias para a nossa missão”, dizia a Bem-aventurada Dulce dos Pobres, que será canonizada no próximo dia 13 de outubro e cuja memória é recordada neste 13 de agosto.
A seguir, apresentamos 10 dados marcantes da vida desta religiosa que será a primeira santa nascida no Brasil.
O amor pelo próximo e a prática da caridade fizeram parte da vida de Irmã Dulce desde a infância. Conta-se que, aos 13 anos, a menina começou a acolher em sua casa mendigos e doentes e transformou a sua residência em um centro de atendimento.
Muitos se aglomeravam na porta da casa para receber a ajuda da pequena e, por este motivo, o local ficou conhecido como “A Portaria de São Francisco”.
Antes de ingressar na vida religiosa, Irmã Dulce se formou professora pela Escola Normal da Bahia, em 9 de dezembro de 1932. No ano seguinte, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e, sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação.
Leia também: Vaticano confirma: Irmã Dulce será canonizada
Hoje é celebrada Bem-aventurada Dulce dos Pobres, que será canonizada em outubro
Você conhece os Santos brasileiros?
Ainda muito cedo, quando tinha apenas 7 anos, Irmã Dulce (cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes) perdeu sua mãe, Dulce Maria, a qual tinha 26 anos.
Mais tarde, quando ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933, e recebeu o seu hábito, adotou o nome Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Após o anúncio da data da canonização de Irmã Dulce (que será em 13 de outubro deste ano), o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, contou que, no dia seguinte, ou seja, 14 de outubro, haverá uma Missa na Igreja de Santo Antônio dos Portugueses, em Roma.
O local foi escolhido devido à grande devoção que Irmã Dulce tinha por Santo Antônio. “Era realmente um amigo que ela tinha, um confidente, e ao mesmo tempo, a quem ela recorria em suas necessidades”, sublinhou o Prelado.
De fato, Santo Antônio sempre teve um lugar especial na vida da religiosa, desde sua infância. Era ao santo que ela recorria nos momentos de angústia, desespero e também para solicitar a concretização de algum projeto. Chamava-o, inclusive, de seu “tesoureiro”.
De acordo com o site da Arquidiocese de Salvador (BA), ainda na infância, ela costumava decorar o altar do santo.
Além disso, atualmente pertence ao acervo do Memorial Irmã Dulce uma imagem de Santo Antônio do século XIX, que pertenceu ao avô da religiosa, o advogado Manoel Lopes Pontes, diante da qual a família dela costumava fazer seus pedidos e orações.
Na década de 1930, Ir. Dulce começou um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, em Salvador (BA).
Conta o site das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) que, em 1939, a religiosa invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Foi expulsa do lugar e precisou peregrinar durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade.
Em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do Convento de Santa Antônio, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. Hoje, no local, está o Hospital Santo Antônio, o maior da Bahia.
Segundo assinala OSID, esta iniciativa da religiosa “deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a freira construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro”.
No Memoria Irmã Dulce também se encontra o quarto da religiosa, onde está a cadeira de madeira, na qual ela dormiu por cerca de 30 anos, em razão de uma promessa.
Em 1955, a irmã da futura santa brasileira, também chamada Dulce, passou por uma gravidez de alto risco e a religiosa rezou por sua saúde e recuperação. Assim, durante três décadas, dormiu na cadeira para pagar sua promessa e agradecer pela recuperação de sua irmã, mesmo enfrentando muitas dificuldades, devido a um enfisema pulmonar.
Irmã Dulce só deixou de dormir na cadeira de madeira em 1985, aos 71 anos, após ser convencida por seus médicos a voltar a ter seu descanso noturno na cama, devido ao seu estado de saúde.
Conforme assinala OSID, nos últimos 30 anos de sua vida, a religiosa viveu com 70% da capacidade respiratório comprometida. Entretanto, isso “não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país, uma verdadeira obra de amor aos pobres e doentes”.
As obras da Irmã Dulce receberam diversos apoios e reconhecimentos. Tanto que, em 1988, a religiosa foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo então presidente do Brasil, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia.
Irmã Dulce encontrou com o Papa São João Paulo II em duas ocasiões em que o Pontífice visitou o Brasil. A primeira foi em 7 de julho de 1980, quando o então Papa visitou pela primeira vez o Brasil.
O segundo encontro aconteceu em 20 de outubro de 1991. Nesta ocasião, João Paulo II quebrou o protocolo de sua agenda e fez questão de visitar Ir. Dulce, que já estava com a saúde debilitada, no Convento Santo Antônio. Cinco meses depois desta visita, em 13 de março de 1992, o Anjo Bom da Bahia faleceu.
No próximo dia 13 de outubro, Irmã Dulce se tornará a primeira mulher nascida no Brasil a ter seu nome inscrito no livro dos santos, apenas 27 anos após seu falecimento.
Segundo destaca o site Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID), sua canonização será a terceira mais rápida da história recente da Igreja, “atrás apenas da santificação do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa)”.
Vale recordar que os mais rápidos da história dos santos lusófonos seguem sendo o de Santo Antônio de Lisboa (ou Santo Antônio de Pádua), canonizado 11 meses após seu falecimento no dia 30 de maio de 1232, e São Teotônio, canonizado 1 ano depois de sua morte ocorrida em 1162 pelo Papa Alexandre III.
FELIPE AQUINO - é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino
ALEXANDRE ZABOT - Fisico. Doutorado em Astrofisica. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina. www.alexandrezabot.blogspot.com.br
Uma sociedade narcisista rende culto inabalável à fama. Tornar-se celebridade é objetivo que tantos perseguem, na incansável busca por seus minutos de reconhecimento. Elias Canetti, em “Massa e Poder”, faz uma abordagem singular desse fenômeno.
Pouco importa como obtê-la. Não faz diferença. O essencial “é tão-somente que o nome seja pronunciado. A indiferença quanto àqueles que o pronunciam, e particularmente a igualdade destes aos olhos do sedento de fama, revela estar nos fenômenos de massa a origem dessa sede”. Sim, é uma sede permanente. O sonho do sedento é que o seu nome desperte seguidores, reúna para si a massa.
A fama tem uma vida autônoma, desvinculada daquilo que uma pessoa é de fato. A massa que satisfaz o apetite dos sequiosos de fama compõe-se de sombras, criaturas que nem sequer precisam estar vivas, bastando apenas que sejam capazes de uma única coisa: pronunciar um determinado nome. É desejável que o digam com frequência, se possível de forma frenética e sempre diante de muitas pessoas. O máximo da aspiração dos candidatos a famosos, é que se fortaleça a pronúncia de seu nome. Até se torne quase um substantivo, não mais um patronímico. Algo ao alcance de todos. Qual um signo, uma marca, um selo de identificação.
Para o cortejador da fama, todavia, o que essas sombras habitualmente fazem – sua identidade sua aparência, seu trabalho, sua alimentação e até, eventualmente, sua obra – é algo que não lhe interessa. Não guarda pertinência com o propósito de chegar ao auge da fama.
Para obter a fama, vale tudo. Transforma-se em alguém provido das mais excelsas qualidades. Exibe solidariedade humana. Mostra-se condoído pela sorte dos desfavorecidos. Disserta sobre as virtudes. Simula a modéstia que não tem e nunca teve. Não é difícil chegar a outras táticas, se a adulação se mostrar insuficiente. Suborna, prometendo pequenas vantagens, assim como a dimensão pessoal de quem aceita ser subornado. Semeia estímulos, se necessário, chicoteia. Tudo para formar um quadro fiel e submisso aos atributos do candidato a ser famoso.
Não hesitará em dispensá-los todos, se vier a conservar a fama. Para ele, o séquito é acessório, serviu para edificar a reputação, o bom nome, a garantia de se destacar no oceano imenso do anonimato.
Anonimato é palavrão para quem quer ser famoso. Pode até argumentar com o seu temperamento discreto, com sentir-se melhor na retaguarda, mas tudo como tática para alavancar a consecução da fama.
É instigante a comparação que Elias Canetti faz entre o ávido pela fama e o rico. Este, coleciona bens e rebanhos, títulos e ações, prédios e iates. Tudo o que pode ser comprado com dinheiro. Se possível, com criptomoedas, que é mais fashion. Não lhe importam os seres humanos. É-lhe suficiente poder comprar alguns. Há sempre consciências à venda, colunas vertebrais complacentes. Pessoas que só se sentem bem ajoelhadas.
O poderoso, ou o detentor de poder, coleciona seres humanos. Bens materiais só adquirem significado à medida que servirem como ferramentas úteis para a aquisição de humanos. Quem acumula poder quer homens vivos, de preferência que os precedam na morte. Os que já morreram ou os que ainda não nasceram não entram em seus cálculos.
Já o famoso coleciona áulicos. Quer apenas ouvir o maior número de pessoas pronunciar o seu nome. Tanto faz se forem vivos, ou semimortos, aqueles desvalidos que, à falta de pão, agarram a utopia, vivem a fantasia e sua imaginação é capaz de suprir a falta de dignidade. Importa é que sejam suficientemente fortes para pronunciar o nome do famoso.
A fama sempre foi algo presente no horizonte dos que insistem na desconsideração da morte. Crentes de que são imortais, toda a energia vital é direcionada a galgar os degraus da glorificação. Só que, antigamente, fazia-se questão de obter “boa fama”. O degringolar ético da sociedade contemporânea dispensou essa preocupação. Agora o que vale é a fama, qualquer que ela seja. A reputação perdeu valor, não se encontra à venda nem nas lojas de R$ 1,99. Ser conhecido, ainda que mal afamado, ser famoso, ainda que pairem suspeitas de idoneidade dúbia, o que está em jogo é poder ser identificado em todos os lugares, alcançar milhões de seguidores, ter um nome na ponta da língua de qualquer ser que consiga falar.
Espécie insólita a humana. Mas assim é. Sempre foi. Sempre será.
JOSÉ RENATO NALINI é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2021-2022.
JORGE VICENTE - Fribourg ( Suiça)
Um amigo me enviou estes dois parágrafos:
Sonhe, mas não deseje ser quem não é – isso é pesadelo! Almeje, mas não queira uma vida igual à do outro – isso é tristeza! Imagine, mas não fantasie com o que não pode ter – isso é loucura! Dispute, mas não tente vencer o invencível – isso é suicídio! Fale, mas não apenas de si próprio – isso é egoísmo! Apareça, mas não se mostre com orgulho – isso é exibicionismo! Admire, mas não se machuque com inveja – isso é falta de amor!
Avalie, mas não se coloque como modelo de conduta – isso é egocentrismo! Alegre-se, mas não com alarde – isso é desequilíbrio! Elogie, mas não se desmanche em bajulações – isso é hipocrisia! Observe, mas não faça julgamentos – isso é pecado! Chore, mas não se declare um ser infeliz – isso é falta de esperança! Ande, mas não atravesse o caminho alheio – isso é invasão! Viva feliz com o que pode ter e com o que pode ser – isso é paz!
Bem, se a conduta do homem fosse mais lógica e menos psicológica, ninguém plantaria a própria infelicidade. Sabendo que iria sofrer, seria muita idiotice se enfurnar no pecado até chegar ao fundo do poço, porém, é exatamente assim que muita gente vive: quanto mais se afunda, mais pecado comete!
Você gostaria que Jesus perdoasse tudo, fazendo de conta que não se importa com nada de errado em sua vida? É irônico a gente deixar Deus de lado e depois se perguntar por que o mundo está um inferno... acreditar em tudo o que os amigos dizem e pôr em dúvida o que diz a Bíblia... ou dizer ‘creio em Deus’, mas seguir o demônio... ou mesmo amar Cristo aos domingos, mas ser um cristão omisso no resto da semana!
Que irônico estar mais preocupado com o que os outros pensam de nós e magoar tanto Jesus, que morreu para nos salvar! Amando a Deus sobre todas as coisas, Ele continuará sendo justo com as belas promessas que nos fez e tudo será mais fácil – com paz de espírito no coração. É tão simples quanto esta história:
No primeiro milênio, a carta de um rei foi interceptada por um súdito e, devido seu conteúdo confidencial, deu início a uma chantagem – cobrando pelo silêncio e estipulando um alto preço pela devolução. O monarca pagou os melhores investigadores para conseguirem reaver a carta, mas, apesar de destruírem imóveis e cavarem buracos, nada conseguiram.
A curiosidade do rei foi se tornando maior do que a raiva, e o levou a propor ao chantagista: ‘Não me interessa o seu silêncio. Pago o dobro do que pede, mas para me levar onde escondeu a correspondência’. O súdito aceitou a proposta, pegou o dinheiro e conduziu o rei à sua casa. Em cima da mesa da cozinha, entre guardanapos e frutas, estava a carta.
Este conto retrata o quanto as respostas estão à vista de todos. Não existe nada que a Palavra de Deus não explique. Normalmente colocamos as questões muito longe do nosso alcance e fica faltando conhecimento para solucioná-las, mas a Bíblia nunca está distante demais de nossas mãos. Por isso é fácil explicar o porquê tanta gente procura um sacerdote para se aconselhar. Ele se inspira nas Escrituras Sagradas e conta com a ajuda do Espírito Santo.
Pois é, como disse o fundador da Sociedade São Vicente de Paulo: “Os maiores homens e mulheres são aqueles que nunca avançaram o plano do destino, mas que se deixaram conduzir pela mão da Providência Divina” (Beato Antonio Frederico Ozanam). São maiores porque herdarão o Reino de Deus e descansarão em paz. Aliás, muitos almejam descansar em paz na eternidade, mas jogam fora o ambiente de paz a cada dia.
E paz não é sinônimo de alegria. Mesmo vivendo em paz, a felicidade não é completa para aqueles que se preocupam com o sofrimento dos pobres. São Francisco de Sales escreveu: “O calvário é a montanha das pessoas que amam”. E sabendo que quem ama reza pelo próximo e pratica a caridade, poderemos viver grandes momentos de paz e dividi-la com muitos irmãos também. É preciso não se esquecer que toda posse material é contrária à esperança de quem nada tem.
E dizem ser verdade que um príncipe cresceu tentando realizar uma tarefa que seu pai lhe deu. Precisava separar as joias verdadeiras das falsas sem a ajuda de ninguém. Tudo estava num grande baú: tanto os grandes tesouros quanto as bijouterias. E o herdeiro do reino passou anos estudando o valor de cada peça.
Quando ficou moço, ele concluiu a missão e apresentou o resultado ao rei. Então, seu pai lhe perguntou quais joias deveriam dar aos pobres para amenizar suas dívidas. O príncipe rapidamente respondeu:
– As mais caras, meu pai. O que poderiam fazer com as bijuterias senão enfeitar o próprio corpo?
– Muito bem, faça isso, meu filho – respondeu o rei. – Mas, quando este tesouro for entregue, lembre-se que existe um outro muito maior dentro de você. Não o guarde para si, divida seus valores com todos: o amor, a justiça, a humildade, a verdade e o perdão. Enquanto você aprendia a separar as joias, eu aprendi a selecionar as melhores virtudes humanas. Oferecendo isso às pessoas, você reinará em paz!
PAULO R. LABEGALINI - Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre - MG).
Eu, sou eles - aqueles que morreram
e não voltarão mais à luz do dia:
síntese de um amor, em que viveram,
eu sou, na cinza, a brasa que alumina.
De dois, eu sou um só, mas outros vieram
em que eu vivo com eles - quem diria?! -,
nos misteriosos "genes", que meteram
em nova carne, a carne antiga, e fria!
Fico-me a meditar nesta grandeza,
nos mistérios de Deus, a Natureza,
este segredo imenso do viver;
se até o própio Sócrates, Senhor,
viveu sem saber nada em seu redor,
para acabar morrendo... sem saber!...
Durante anos frequentei assiduamente a Casa da Beira - Alta, no Porto, e participei nos almoços de confraternização, que se realizavam mensalmente.
Numa quarta-feira – fria e chuvosa, – sentei-me junto a cavalheiro, de meia-idade, que logo entabulou conversa. Vivia no Porto, mas tinha vinhedos na Beira - Alta, que produziam excelente vinho do Dão. - Segundo disse.
Depois de me aconselhar a visitar a vinícola de D. Miguel, em Nelas, a conversa derivou para a Internet.
Nessa recuada época nada sabia de informática – como ainda nada sei.
Após rasgados elogios à " via rápida do conhecimento" disse-me que ela era faca de dois gomes: tanto era boa como má. Dependia da forma como era usada.
A conversa foi escorregando para outros temas, v.g. a bonita cidade de Viseu.
Hoje quem não tem Internet ou não sabe manejar o computador, é quase analfabeto.
Infelizmente a população idosa, em geral, desconhece como trabalha o computador, e anda aflita para tratar seus problemas junto das repartições públicas, que remetem quase tudo para sites e informa através de e-mail.
Acrescenta-se que muitos auferem reformas tão insignificantes, que mal chega para adquirir medicamentos, quanto mais computadores.
O único remédio é desenrascaram-se e pagar a quem o faça, dando a conhecer, a estranhos, a vida privada.
Eu sei que estamos numa sociedade que é quase indiferente com os idosos pobres e remediados, mas seria de grande justiça – não são os velhos cidadãos como os outros ? – que as entidades atendessem, também, pessoalmente?
Bem sei que quase ninguém pensa nos nossos idosos. Os responsáveis tão entranhados andam nos problemas da nação, que nem se lembram da população pobre e idosa, que vive só, desamparada de tudo e todos.
HUMBERTO PINHO DA SILVA
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
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