ALEXANDRE ZABOT - Fisico. Doutorado em Astrofisica. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina. www.alexandrezabot.blogspot.com.br
Comemora-se a quatro de outubro o Dia dos Animais, data escolhida porque a Igreja Católica celebra São Francisco de Assis, que viveu apenas 44 anos (1182-1226) e, no entanto, deixou em nossos corações marcas indeléveis, entre as quais, a de amor e de veneração pela natureza, tanto que é considerado o Santo da Ecologia, pois conversava com pássaros e lobos, vivia numa cabana silvestre nas cercanias da cidade de Assis e criou a expressiva oração que leva o seu nome, além de ter sido o autor dos hinos ao “irmão Sol” e à “irmã Lua”.
Nascido num povoado italiano, filho de pai rico, muito cedo se entregou ao sacerdócio com tal desprendimento, que sua opção pelos pobres e pelo despojamento inspirou ordens religiosas. Deixou-nos um testemunho de liberdade que ainda ressoa como paradigma de futuro, tanto que o presépio, um dos enfeites natalinos mais tradicionais, também foi por ele criado. Na celebração de Natal de 1223, na aldeia de Greccio, havia uma gruta e ao lado de uma manjedoura repleta de feno, ele colocou um boi e um jumento recriando assim o ambiente de Belém. Quando as tochas clarearam as redondezas, todo o povo da vila se aproximou, motivando as representações esculpidas como as que conhecemos atualmente.
De forma geral, até hoje esse extraordinário santo nos leva a refletir sobre a importância dos bichos, cuja interação com as pessoas na troca de carinho, confiança e cuidados, tem se tornado um excelente remédio contra ansiedade, depressão, estresse e baixa autoestima. Revela-se num tratamento indicado até mesmo para casos de deficiência física e psíquica. Por isso, é cada vez mais comum cachorros, gatos, cavalos, coelhos etc. serem reconhecidos por surpreendentes poderes terapêuticos, a ponto de contarmos com curso de extensão especializado no ensino de técnicas da terapia com animais na Universidade de Brasília (UnB).
Infelizmente, muitas pessoas, desrespeitando não só aos ditames naturais, mas às leis especificas de preservação, promovem agressões gratuitas aos seres vivos organizados, dotados de sensibilidade e movimento. Proclamada pela UNESCO em sessão realizada em Bruxelas no dia 27 de janeiro de 1978, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, além de desconhecida, permanece desprezada, levando os homens a continuarem cometendo crimes.
O que se espera agora é o que o mundo acorde para a causa dos animais, distinguindo o uso do abuso e buscando outras formas de lazer que sem sofrimentos como rinhas, rodeios, espetáculos circenses e outras atividades recreativas que os utilizam, impondo-lhes quase sempre, os mais diversos tipos de maus tratos. É preciso garantir-lhes vida e respeito. De uma forma geral, concorrem com os vegetais para manter o equilíbrio ecológico indispensável à sobrevivência dos homens na Terra.
“Tudo o que existe no universo deve ser preservado. Deus criou um mundo lindo, perfeito e harmônico e ordenou ao ser humano que cuidasse dele, preservando a natureza, os animais, as plantas, a harmonia dos cosmos e a própria humanidade. Então, a vontade de Deus, que fez tudo com amor, é que as pessoas também amem e defendam sua obra” (Maria Helena Brito Izzo in revista “Família Cristã”- p. 28 – 03/1999).
“Um dia os homens conhecerão a alma dos animais e, nesse dia, um crime contra um animal, será um crime contra a humanidade”. Ao dizer esta frase, Leonardo da Vinci talvez não imaginasse que, passados quinhentos anos, a situação permaneceria quase a mesma. Para que ocorram as mudanças previstas, é necessária uma transformação cultural e inspirados nos exemplos de SÃO FRANCISCO DE ASSIS procuremos abraçar a causa dos animais, garantindo-lhes permanentemente vida e respeito.
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas. Autor de diversos livros (martinelliadv@hotmail.com)
Sermão aos passarinhos - Igreja de S. Francisco, em Assis
Nas últimas décadas, o mundo assistiu a múltiplas transformações tecnológicas que impactaram de modo profundo as condições de existência das pessoas e das famílias.
Nasci em 1954; nos anos de minha primeira infância, eram os seguintes os recursos tecnológicos presentes em minha casa: geladeira, chuveiro elétrico, telefone, enceradeira, liquidificador, batedeira de bolo, ferro elétrico, caneta tinteiro, máquina fotográfica de filmes 120 mm, rádio e vitrola antiga, somente para discos 78 rotações. Recordo que tinha 8 ou 9 anos quando meu pai presenteou minha mãe com uma máquina de lavar roupa, e tinha 10 quando ganhei uma vitrola com 3 velocidades, servindo para os antigos discos de 78 rotações, para os compactos (45 rotações) e para os então moderníssimos LPs, de 33 rotações; e já era adolescente quando ganhei uma câmera fotográfica que usava filme 35 mm. Já fotografava desde bem menino com máquina de filme 120 mm, de fole, precisando fazer de cabeça os cálculos de abertura da objetiva e velocidade.
Ainda se conservavam em casa, quase como peças de museu, alguns objetos antigos colocados fora de uso: o velho e pesadíssimo escovão, com que antigamente se dava lustro ao assoalho, depois de encerado; o também pesado ferro de passar roupa de brasas, duas máquinas fotográficas de chapas, anteriores à invenção dos rolos de filme.
Hoje, aos 66 anos de idade, possuo em casa os seguintes avanços tecnológicos: computador fixo, computador portátil, telefone fixo, telefone celular (o meu aparelho é tão velho que se ofende quando alguém o xinga de smartphone), tocadores de DVD/CD instalados nos dois computadores, forno de micro-ondas, máquina elétrica de fazer pão, geladeira dupla, ferro elétrico com vaporizador, ventiladores, gravadores, leitoras de microfilmes, 6 máquinas fotográficas (uma ainda de fole, três de filmes 35 mm, duas digitais), máquina de lavar roupa e aspirador de pó.
Ainda conservo com carinho um bom número de canetas-tinteiro e tenho, como elemento decorativo, um mata-borrão, instrumento utilíssimo que desperta curiosidade em alunos que de vez em quando me visitam, e não fazem a menor ideia de para que serve...
Não possuo automóvel (nem sei dirigir), não tenho televisão (prefiro pensar com minha própria cabeça...), não tenho (nem preciso ter) ar-condicionado e não me adaptei com agenda eletrônica. Do computador sou cada vez mais dependente, para tudo. Para o trabalho, para o estudo, até para o lazer (gosto muito de ver filmes, na tela do computador).
Comparando os idos de 1954 com os dias atuais, dou-me conta de que inúmeras tecnologias foram sendo gradualmente adotadas, ocupando espaços cada vez mais amplos em nossa vida cotidiana. Inúmeras vantagens daí provêm, sem dúvida, mas também desvantagens. Hoje, é-me penoso escrever à mão, porque já me habituei às facilidades do computador. O primeiro livro que publiquei, em 1989, foi inteiramente escrito à mão, em cadernos. Já o segundo, publicado em 1990, foi digitado num então moderníssimo PC que nem sequer possuía HD... Também para o convívio humano há vantagens e desvantagens nos avanços tecnológicos. Hoje, com a maior facilidade, falo com parentes na Europa por skype ou whatsapp. Na minha infância, escrevíamos e recebíamos cartas. Recordo bem a alegria que causava a chegada do carteiro, com os envelopes cobertos de belos selos.
Curiosamente, estamos tão próximos de tudo e, ao mesmo tempo, tão isolados... Substituímos o calor humano, os sentimentos e as emoções por frias conexões entre computadores. Também para a saúde os avanços tecnológicos têm mão e contramão. Por um lado, facilitam enormemente as tarefas da vida diária. Mas, por outro lado, justamente porque facilitam a vida induzem ao sedentarismo, à imobilidade. E, dessa forma, estão na raiz de uma série de doenças da vida moderna, que no passado já existiam, mas eram muito menos frequentes, já que, de um modo geral, a vida era mais ativa do que hoje.
No passado, nossas avós e mães, femininas e delicadas, realizavam em casa serviços que hoje muitos homens não teriam força física para realizar. Uma dona de casa zelosa mantinha limpo e bem encerado o assoalho de sua casa. Sinteco era algo impensável. Para manter o assoalho bem cuidado, era preciso encerá-lo todas as semanas. Primeiro, passava-se palha de aço em toda a superfície, para retirar os restos da cera anterior. Depois, varria-se com cuidado e se passava um pano úmido, para retirar os restos do pó. Depois, deixava-se secar e passava-se uma camada de cera. Depois, secava a cera, passava-se uma segunda demão. Por fim, chegava o trabalho mais pesado: lustrar o chão, com um aparelho pesadíssimo que cheguei a conhecer, chamado escovão.
Isso, todas as semanas. Bem entendido, naquele tempo as senhoras não pintavam as unhas. Pode-se bem imaginar como ficavam suas pobres unhas, depois de lixarem e encerarem a casa inteira! Hoje, tudo é mais fácil. Mas também é menos saudável. Sem dizer que é menos poético...
ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS - é licenciado em História e em Filosofia, doutor na área de Filosofia e Letras, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Portuguesa da História.
Vinte e um de setembro. Quando fechava o portão de casa, o moço apressou o passo em minha direção. Em princípio não me parecia conhecido. Alto, barba e cabelos compridos em desalinho, quatro sacos enormes dependurados nos ombros. Uma espécie da alpargata surrada, aparecendo alguns dedos. Deteve-se no meio da rua, creio que preocupado em me assustar. Disse em alto tom: “A senhora é a Da. Maria Cristina da Pastoral da Mulher, não é?” Respondi que sim, sorrindo para ele. “Eu sou o Paulo César, neto da Da. Mariazinha” – os nomes não são reais.
Comovi-me! Completou sem sorrir, o olhar de dor e lamento: “Veja o que me tornei.” Não me pediu nada. Completou o seu percurso mancando, talvez pelo peso que carregava ou por problema outro. Paralisou-me por alguns instantes e me vieram anos atrás. A mãe chegou primeiro para a Pastoral da Mulher, contudo ficou pouco. Estava dominada pelas ruas sombrias, pelos becos, onde encontrava o anestésico para suas angústias, que talvez nem ela mesma conseguiria decifrar. A avó assumiu os dois netos e passou a frequentar as reuniões. Chegavam de mãos dadas com ela. Às vezes, um pouco sonolento,
sentava em seu colo e adormecia com a cabeça em seu peito. Quem sabe querendo, no frio de seus caminhos, a batida quente do coração dela. Era bom vê-los, como tantos outros, com os olhos em festa, ansiosos pelo brinquedo nas Celebrações de Natal da Pastoral.
Dia de São Mateus. Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, como narra o Evangelho (MT 9,9-13), sentado na coletoria de impostos e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu-o. Na refeição que serviu a Jesus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa junto com Ele e seus discípulos. Os fariseus questionaram e Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Ide, pois aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’. De fato, não é justos que vim chamar, mas a pecadores”.
Estavam próximos à maioridade, ao falecer Da. Mariazinha. Perdemo-nos deles.
Na manhã que o vi, acabara de rezar o Hino das Laudes: “São Mateus, filho de Alfeu, / Publicano, pecador, / Quando Deus o escolheu, / Seguiu Cristo, com ardor. / Ao seu telônio sentado, / Desprezado pelo povo, / Foi por Cristo transformado/ E tornou-se um homem novo. / Coração aberto, ardente, / Sempre atento à mão de Deus, / Foi recolhendo a semente/ Que Cristo trouxe dos Céus...”
O “veja o que me tornei” martela na minha cabeça. A mãe avisto de tempos em tempos, apressada, nas ruas, revestida de pó de asfalto, em busca do nada.
É muito doloroso para um(uma) filho(a), mesmo que bem cuidado(a), observar a mãe ou o pai sujo, perdidos nos trechos do submundo, sem limites na fissura das drogas... Ficam na esperança da reconstrução que nunca chega. Questionam-se qual seria o seu valor diante da preferência pela droga. Difícil compreenderem que a drogadição é uma doença crônica. Os filhos feridos, em um passo falso, podem repetir a mãe ou o pai.
Que fazer? Nós o perdemos de vista, após a morte da avó. Eu o perdi de vista, após me revelar quem era. Que fazer? Em princípio coloquei-o em minhas preces, com o desejo de que, em algum momento, possa lhe oferecer as sementes que Cristo trouxe do Céu.
MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE - Professora e cronista. Coordenadora diocesana da Pastoral da Mulher – Santa Maria Madalena/ Magdala. Jundiaí, Brasil.
Tiago (o Maior), filho de Zebedeu e de Salomé, irmão mais velho do evangelista João, aparece entre os seguidores de Jesus desde o começo da pregação do Messias.
Os dois irmãos estavam na margem do lago de Genesaré, quando Jesus os chamou. A resposta foi pronta e total: “eles abandonando o barco e seu pai, o seguiram”. Também neste particular se revela sua índole forte e ardente, pela qual tiveram de Jesus o apelido, entre elogio e reprovação, de “filhos do trovão”. Seu comportamento posterior confirma isso, pelo menos em duas ocasiões: a primeira vez diante do comportamento hostil dos samaritanos, que negaram hospitalidade a Jesus e aos seus discípulos: “Senhor – disseram Tiago e João – devemos invocar o fogo do céu para que os devore?” Mais tarde na última viagem a Jerusalém, ambos ousaram fazer aquele presunçoso pedido de sentar-se um à direita e outro à esquerda do Cristo triunfante.
Leia também: Resumo sobre a vida dos apóstolos
Dez destinos imperdíveis para todo peregrino católico
Em ambos os casos demonstram não terem entendido as lições de amor e de humildade do Mestre. Todavia são generosos quando se trata de jogar-se à luta. À pergunta de Jesus: “Podeis vós beber o cálice?”, Tiago foi o primeiro a responder: “Podemos”. Jesus colocou-o contra a parede e Tiago respeitou pontualmente a palavra dada. Após o dia de Pentecostes, no qual tinha vindo não o fogo destruidor do castigo, mas o fogo vivificante do amor, também Tiago como os outros apóstolos foi vítima da perseguição movida pelas autoridades judaicas: foi jogado no cárcere e flagelado, “alegrando-se muito, por ter sido digno de sofrer torturas pelo nome de Jesus” (como se lê nos Atos dos Apóstolos). Houve uma segunda perseguição, da qual foi vítima ilustre o diácono santo Estêvão, e houve uma terceira, mais cruel que as precedentes, desencadeada por Herodes Agripa para agradar aos judeus.
Este Herodes (mostrando-se digno do nome do tio, o assassino de João Batista, e do avô Herodes, dito o Grande, que tentou matar Jesus logo que nasceu), por um simples cálculo político, durante as festas pascais de 42 “começou a perseguir alguns membros da Igreja, mandou matar à espada Tiago, irmão de João, e, vendo que isto agradava aos judeus, mandou prender Pedro”.
Segundo uma tradição, não anterior ao século VI, o apóstolo Tiago teria sido o primeiro evangelizador da Espanha. Para revigorar esta tradição, no século IX o bispo Teodomiro de Iria afirmou ter reencontrado as relíquias do apóstolo e desde aquela época, Iria, que tomou o nome de Compostela, tornou-se a meta preferida de todos os peregrinos da Europa.
Retirado do livro: “Legenda Áurea”. Jacopo de Varazze. Companhia das Letras.
FELIPE AQUINO - é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter:
Quando eu vi, um pouco antes da pandemia, que nascia uma planta na área verde de um de meus locais de trabalho, soube que era uma amoreira. Incumbida que eu estava de fiscalizar a limpeza do mato que precisava ser retirado do local, orientei ao jardineiro para não retirar aquela que era promessa de frutos deliciosos.
Pouco mais de dois anos depois e a pequena planta se transformou em uma árvore alta e frondosa. Pela minha experiência anterior com amoreiras, os primeiros frutos já deveriam ter aparecido, mas ao invés deles, só notei umas estruturas parecidas com amoras atrofiadas, que após ficarem ligeiramente brancas, secavam e caiam. Estranhei, mas pensei que poderia ser algo pontual, talvez causado por falta de adubo adequado.
Aqui no bairro onde moro há muitas amoreiras e mesmo as menores delas estão carregadas de pequenos frutos de cores entre roxo e vermelho que são devorados à exaustão pelos muito pássaros da região. Então, voltei a ficar desconfiada daqueles estranhos frutinhos e fui procurar no oráculo moderno, o Google.
Confesso que eu tinha uma suspeita, pensando no que acontece com os mamoeiros, mas ainda assim fui conferir. De fato, descobri que temos uma amoreira macho, que nunca dará frutos. O que eu julgava serem princípios de frutos eram na realidade pequenas flores, mas flores do sexo masculino. Sim caro leitor, as flores também podem ter sexo!
De pronto eu soube que, ao menos daquela árvore, não viriam os frutos que já tinham se transformado previamente, em nossos planos, em geleias e sucos. Cortar a árvore, ao menos no que depender de mim, está fora de questão também. Primeiro porque a árvore está frondosa e nitidamente saudável, brindando a todos nós com uma deliciosa sombra e segundo porque, após minhas rápidas pesquisas, tais flores são extremamente importantes para as abelhas nativas e para as amoreiras meninas.
Aprendi também que algumas plantas produzem flores que possuem os dois sexos, hermafroditas, enquanto outras produzem flores dos dois sexos, mas separadas. Nesses dois casos, com uma ajuda de insetos como abelhas e outros, além de uma forcinha do vento, os frutos virão. O problema ocorre quando a planta só produz flores masculinas, sendo chamadas de dióicas. Isso acontece com amoras, figos e kiwis, entre outras de uma lista bem pequena. E assim ficamos nós com nossa árvore menino, também bem-vinda.
Para minha especial tristeza, mesmo diante de tantos fenômenos climáticos desastrosos, muitas pessoas se valem de argumentos vazios para justificar cortes indiscriminados de árvores, sempre culpadas no tribunal da ignorância por serem muito altas, por fazerem “sujeira” ou simplesmente porque estragam calçadas. Lógico que há situações nas quais a remoção é necessária, mas os cortes criminosos são a imensa maioria, lamentavelmente.
O mais cruel é que as árvores, mesmo sendo gigantes, longevas, são indefesas, presas ao chão, incapazes de fugir de seus algozes. Talvez por isso tenham seus braços voltados ao céu. Diante do machado e da serra, continuam a florescer, a enfeitar o mundo, a servir de lar para pássaros e outros animais e a alimentar muitas bocas, mesmo as minúsculas como as das abelhas.
Em um terreno onde antes estava uma velha casa, demolida para construção de mais um prédio, notei uma mangueira imensa, linda. Terá em breve o mesmo destino da casa, por certo, mas nem por isso deixou de cumprir seu ciclo, seu papel. Estava florida, saudando os insetos polinizadores e preparando frutos que talvez nunca cheguem a amadurecer. A árvore segue, corajosa, vivendo o que pode viver, e isso deveria ensinar algo aos seres humanos, mas seguimos imbecis, preocupados com coisas que não poderemos levar deste mundo, incomodados com as flores que não são de plástico.
CINTHYA NUNES é jornalista, advogada, professora universitária e abraça árvores sem o menor constrangimento – cinthyanvs@gmail.com/www.escriturices.com.br
A palavra “ rudeza” é composta do substantivo “rude” com o sufixo “eza”, frmando o substantivo “rudeza”. Tem vários significados: qualidade ou estado do que é rude, aspereza, grosseria, incivilidade, indelicadeza, ignorância e estupidez.. Significa, também: a qualidade do que é rude,; em que há aspereza ou rispidez, rudeza da superfície; sem bons modos, com indelicadeza ou grosseria e estupidez; falta de humanidade; excesso de crueldade, desumanidade: ausência de informação, ignorância,-
Sinónimos de rudeza: estupidez, ignorância, dureza, desumanidade, austeridade aspereza, rispidez, incultura. rudeza, indelicadeza, ignorância, rigor, intransigência. espigão, grosseria. Severidade.
A palavra rudeza aparece também nas seguintes entradas: aridez, secura, sequidão. Brutalidade. Insolência, negrura, acrimónia, barbarismo, barbárie, brusquidão, desabrimento, desagrado. Rigidez, rusticidade, abrutamento. agresia. bronquice, deselegância, fortidão, má-criação e xucrice.-
Rudeza nas forças de segurança. É sabido que o corpo de polícia se excede frequentemente com rudeza que aplica durante as detenções, e isto pode ocorrer por uma série variada de razões. Por um lao encontra-se o racismo, um problema social das mais graves que lamentavelmente não conseguimos resolver e continua a destruir as vidas de milhões de pessoas todos os dias. Da mesma forma, o fanatismo religioso ou o sexismo podem ser outros motivos pelos quais um oficial de polícia trata um civil com demasiada e violência.Nestes casos, é muito difícil actuar, sobretudo se as razões e os interesses atrás do maltrato correspondem uma maior mais poderosa do que uma simples pessoa.,Denunciar a própria polícia não é fácil, mas é mais comum do que quilo que parece, uma vez que este tipo de actos ou injustiça se dão todos os dias. A rudeza também pode ser verbal. Um indivíduo que pretende explicar algo a outro aos gritos e com insultos, estará a comportar-se com rudeza para com o seu interlocutor. O mesmo será com que corresponda com monossílabos e palavras pouco amáveis às perguntas de outra pessoa.
Desiludido pela rudeza.. Alguém contou esta história. Cada vez que vamos a passear temos ido pelo menos uma vez a tal restaurante. A comida é regular mas bem apresentada, com preços acessíveis,. O espaço é simples mas agradável,, sendo que o terraço tem uma vista simpática, Embora a gestora nem sempre seja muito simpática, nunca tivemos grandes pioblenas, Contudo, em Outubro assistimos a uma situação muito chata com uma capacidade rude na gestão das mesas e dos clientes que aguardavam. É verdade que a situação da pandemia é chata para a relação com os clientes tem que ser cuidada. Após alguma rudeza a falta de consideração com vários clientes(incluindo quem tinha consigo crianças e connosco), decidimos ir a outro restaurante. Embora fosse um sítio simpático onde gostávamos de ir, pela sua centralidade e simplicidade, não devemos voltar, com pena nossa. Centralidade e simplicidade ,não devemos voltar, com pena nossa..
Todos nós estamos expostos a equivocarmo-nos. Umas vezes inconscientes, outras vezes conscientes. Todos nós cometemos erros de juízo, decidimos coisa fora do lugar, actuamos sem ponderação, ou simplesmente, cedemos ao egoísmo em certas ocasiões.
Embora sabendo que estamos actuando mal e estando completamente conscientes disso, nós esperamos que nos compreendam e que nos tratem bem. Parece irónico, mas é assim a natureza humana. O importante é darmo-nos a saber que desgostamos das coisas desumanas.
Três provérbios bíblicos que podem curar um temperamento grosseiro:.Uma bomba relógio prestes a explodir. Assim é a nossa vida em sociedade actualmente, parece que estamos sempre correndo, sempre apressados, sempre com problemas para resolver, e nos tornamos como um artefacto de emoçºões e sentimentos preses a explodir e que geralmente é detonada dentro de nossos lares, afectando os nossos amados familiares. Provavelmente isso acontece porque com nosso chefe não podemos estorar, ou corremos o risco de ficar sem emprego, com nossos amigos também não nos arriscamos a agir assim, ou perderemos aqueles momentos de conforto que as amizades trazem. Mas será que as pessoas que atingimos, merecem ser atingidas?Sºao ou não as pessoas mais importantes de nossas vidas? Isso é verdade, porém, muitas vezes tendemos a explodir em nossos lares com palavras desagradáveis, e com um agir grosseiro e rude por vezes copm nosso cânjuge ou filhos. Encontre medidas simples para aprender a controlar as suas emoções quando est+a em casa, através desses sábios Provérbios Bíblicos.
1.Provébios 15,2 “A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia”.
No dicionário on-line podemos encontrar vários significados da palavra, rudeza, estultícia, alguns deles referem-se a um acto vergonhoso, estúpido, tolo como diz a Escritura Sagrada. Facto verídico, PÇorque sempre que agimos de forma rude e grosseira, estúpida com nossos familiares sentimomo-nos tolos e nos arrependemos disso. Por outro lado, o antónimo de estultícia é inteligência e perspicácia, então, quando agimos com grossria estamos a ser estultos. No entanto, é possível ser diferente, podemos treinar o nosso temperamento ou ajudar aklguém a ser treinado com paciência, mansuetude e ternura. Exercer e ensinar a paciência ´´e uma forma de autocontrole. “ A paciência é a compostura sob tensão,” diz EZRA Taft Benson.
2.Provébios 10,13 “Os sábios entesouram a sabedoraia, mas a boca do tolo o aproxima da ruína”, A Bíblia sagrada está cheia de provérbios que nos ensibnam a se sábios e procuramos a sabedoria. Que tipo de sabedoria será? Ser sábio é ser doutrinável, agir e falar de acordo com a razão e a moral, ser prudente, sensato, equilibrado,, comodiz um sabedor grego:” sábias palavras, sábias medidas”. Como podemos procurar essa habilidade em nossas vidas, evitar contendas, discussões, disputas, domínio, divergências e até divórcios por meio da nossa sabedoria, do nosso agir mais s+abio, calmo e tranquilo? Conforme lemos acima na escritura, as tolices ditas podem +rovocar ruínas, essas ruínas podem ocorrer em nossos lares, lugar qu deveríamos mais prezar em agir com sabedoria.
3.Provérbios 15,1 “ A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a fir”
Este é um provérbio mais conhecido por nós, contudo mais importante, se torna a sua aplicação nas nossas vidas. A falta de comunicação dentro dos lares pode estar por detrás deste provérbio. A linguagem praticada deve ser a linguagem do amor da paz, Para isso, há uma grande necessidade de disciplina no casamento, não apenas de um dos companheiros, mas de ambos. Uma das máximas, é que tudo pode ser resolvido, desde que seja na hora certa e com as palavras correctas empregadas, podemos conversar sobre assuntos complicados no momento apropriado para isso, não numa discussão ou briga; primeiro, apaziguamos, depois, resolvemos. A persistência desse padrão constante de grosseria no nosso lar afecta a todos os familiares, os filhos e até, às vezes, as pessoas próximas da família.
ANTÓNIO FRANCISCO GONÇALVES SIMÕES - Sacerdote Católico. Coronel Capelão das Frorças Armadas Portuguesas. Funchal, Madeira. - Email goncalves.simoes@sapo.pt
Euderson Kang Tourinho nasceu na cidade de Porto Velho-Rondônia, na Amazônia, mas sua família é de origem portuguesa, que no século XIX largou a cidade de Viana de Castelo para se aventurar na floresta da Amazónia. Filho de Euro Tourinho, ilustre jornalista e diretor do secular jornal "Alto Madeira", aos 15 anos mudou-se para Belém-Pará onde mais tarde cursou a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará. No Rio de Janeiro (RJ) cursou a pós-graduação, residência médica em Radiologia, destacou-se nesta e foi convidado pelo Prof. Dr. Abércio Arantes Pereira a compôr o quadro de professores do departamento de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fez Mestrado e Doutorado na especialidade, escreveu vários trabalhos científicos e diversos capítulos de livros médicos, tendo conseguido uma reputação e prestígio enorme em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do RJ, atualmente é o Presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
Foi inúmeras vezes condecorado, como aconteceu recentemente na Feira do Livro em Lisboa, onde teve várias de suas obras em fotografia expostas no Palácio Baldaya, e no passado dia 21 de setembro foi homenageado com a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, maior honraria do Legislativo Carioca, no Plenário da Câmara do RJ. A iniciativa foi do vereador Dr. Carlos Eduardo (PDT). Euderson Kang Tourinho foi pioneiro na introdução da ultrassonografia no atendimento ao paciente com abdomen agudo e no paciente com trauma abdominal e torácico.
No final do evento, Euderson Kang Tourinho manifestou estar "duplamente honrado com esta condecoração, principalmente por ter sido conferida pela cidade do Rio de Janeiro que sempre o acolheu bem".
Sua esposa, Ana Maria Tourinho, Vice-Presidente da Académie des Lettres et Arts Luso-Suisse, emocionada no seu discurso, valorizou todo seu empenho dedicado à Medicina, aos seus alunos, colegas e família, sempre generoso para todos.
Fotos: Alberto Araújo
AUGUSTO LOPES
Membre de l' Association Portugaise d'Écrivains (Portugal)
Membre Correspondant de l' Union Brésilienne d' Écrivains (Brésil)
Membre de l' Associazione Culturale Internazionale Mandala (Italie)
Commandeur de l' Ordre du Mérite, de l' ABD ( Académie Brésilienne de Dessin et des Arts Visuels - Brésil)
Ambassadeur des Arts et des Lettres, de la Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture (Paris, France)
ALEXANDRE ZABOT - Fisico. Doutorado em Astrofisica. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina. www.alexandrezabot.blogspot.com.br
Todos asseveram que Portugal está diferente. Não sei se para melhor ou pior. Se evoluiu, no aspecto moral, se involuiu.
Certo é que está diferente, com: estradas magnificas, luxuosos hotéis, eventos sem fim, congressos e festivais...
As cidades pululam de turistas de várias nacionalidades. A mocidade está mais culta – instruída, – mas quiçá, menos educada e mais violenta.
O número de analfabetos – em geral respeitadores, aprendeu a ler ou faleceram. Concluindo: a Nação encontra-se muito melhor, do que no século passado.
Mas, as famílias? Serão mais felizes? É o que vamos ver:
A fundação Francisco Manuel dos Santos realizou recentemente estudo, para se conhecer como se encontra a Família Portuguesa:
Segundo a pesquisa, apurou-se:
O agregado familiar era, em média, em 2021 – 2,7 pessoas.
A idade de casar, era em 2021 – 34,3 anos, para homens, e 33 para as mulheres.
CASAMENTO:
Em 2019, realizam-se: 33.272, na Igreja e no Civil:
Não católicos, em 2021, foram 71,5% da população.
União de Facto, foram 729.800, em 2011.
Ou seja: 8,1% da população com mais de 15 anos.
União do mesmo sexo: 677, em 2019.
DIVÓRCIOS:
Houve cerca de 17.000, em 2020. Sendo 8490 civis e 8692, casados na Igreja.
Como se conclui, neste estudo, a situação da Família Portuguesa, é o resultado da desagregação constante da Família, devido, certamente, à descristianização da sociedade e ao premente combate à Família, pelos meios de comunicação social.
Eis, em suma, o retrato atual da Família Portuguesa.
HUMBERTO PINHO DA SILVA
Mc. 16-15
Nós, que somos, na Terra, Sal e Luz;
nós, que somos cristãos, ao que dizemos,
nós, a quem este mundo já não seduz,
e para outro Mundo já vivemos,
- nós temos de "SALGAR", de " ILUMINAR":
levar a Fé às almas; levar Deus
aos corações das gentes!...
Como disse Claudel: " FAIRE LUMIÈRE",
- abrir olhos aos cegos, aos descrentes;
levar, sempre prontos, sempre pacientes,
a LUZ do Evangelho a quem quizer.
Tu saberás falar?... Pois fala, amigo!...
E tu, sabes cantar?...Pois canta, então!...
Cada qual use o dom que tem consigo:
- a Palavra, o Sorriso, uma canção!
Ele, Deus, está em tudo, até porque
( como disse Teilhard, num livro seu)
está na minha pena: - " Il est, en quelque
manière au bout de ma plume ( Dieu)".
Ninguém diga: " Eu não sei!..."; ou " não posso!..."
pois que Deus nos dá sempre, de sobejo,
pra cumprir, a preceito, Seu desejo.
..................................................................
Quanto temos, é d'Ele, não é nosso!
Um rapaz de vassoura na mão bateu à porta de uma casa. Uma senhora abriu e perguntou o que ele queria. Disse o jovem:
– Estou vendendo vassouras para custear meus estudos no colégio. Por favor, compre uma, custa só cinco reais!
A dona da casa falou:
– Ficarei com a vassoura, mas, no momento, só tenho em casa uma nota de cem reais. Pode trocar?
– Posso trocar na loja da esquina. Dá-me o dinheiro e lhe prometo que em cinco minutos estarei de volta.
A compradora pensou: ‘Será que ele voltará com o troco? Prometeu, mas quem sabe se cumprirá a promessa?’
Como o olhar do moço inspirava confiança, deu-lhe o dinheiro e ele se foi. Passaram cinco minutos, dez, meia hora, uma hora, e o jovem não voltou. Triste, a senhora disse para si: ‘Ele não cumpriu a promessa. Como fui deixar ser enganada?’
No outro dia, às 9 horas da manhã, o mesmo rapaz bateu à porta. A cabeça estava enfaixada e viam-se manchas de sangue. Quando a mulher chegou, ele apressadamente disse:
– Prometi entregar-lhe o troco ontem, mas depois de trocado o dinheiro, fui atropelado por um automóvel. A batida do carro deixou-me inconsciente e levaram-me para o hospital. Assim que me recuperei, corri para cumprir a promessa. Queria desculpar-me pelo atraso.
– De fato – disse a senhora –, pensei que não voltaria, mas agora sei que cumpriu sua palavra. Vou ajudá-lo a custear seus estudos.
Pois é, este caso serve de gancho para dizer que, mesmo que nos pareça impossível, Deus sempre cumpre suas promessas. Parecia impossível Jesus nascer em Belém, pois José e Maria viviam em Nazaré e faltavam poucas semanas para Cristo nascer. Porém, veio um decreto do imperador romano, que mandou fazer um recenseamento em Israel. Ordenou que cada um, em data marcada, se apresentasse na localidade de origem da família. Como José e Maria eram descendentes do rei Davi e este nasceu em Belém, o casal se dirigiu para lá. E assim aconteceu que a promessa de Deus, dada pelo profeta Miquéias 700 anos antes do nascimento de Cristo, se cumpriu no dia de Natal. Jesus nasceu em Belém!
Outro fato: os soldados romanos eram pagãos e nada sabiam da Bíblia. Depois de terem crucificado Jesus, eles repartiram as roupas entre si. Entretanto, a respeito da túnica que era sem costura, disseram: “Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá”. Isso fazia parte da mensagem profética, pois muitos séculos antes do acontecimento liam-se no Salmo 22: “Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes”.
Portanto, aquilo que Deus promete realmente se realiza. O que Ele disse vale para sempre e podemos confiar firmemente em tudo. Infelizmente, muitas vezes, só fingimos que acreditamos. Leia isto:
Numa manhã de domingo, enquanto um pregador explicava o Evangelho num culto ecumênico, a assembleia de 2000 membros foi surpreendida por dois homens cobertos de preto da cabeça aos pés, armados com metralhadoras. Um deles gritou:
– Quem quiser receber uma bala por Cristo fique onde está.
Foi um corre-corre, e só permaneceram 20 pessoas no recinto. O homem que tinha gritado retirou a máscara, olhou para o pregador e disse:
– Pode continuar. Já coloquei os hipócritas na rua!
E você, ficaria ou fugiria? É engraçado como todos querem ir para o Céu, desde que não seja logo e não tenham que fazer aquilo que a Bíblia diz. É engraçado como as piadinhas obscenas correm livremente pela internet, mas falar de Jesus é costume de poucos. Engraçado como posso estar mais preocupado sobre o que falam a meu respeito do que aquilo que Deus pensa de mim. Será que algum pai de família já dirigiu ao filho a bênção do Livro dos Números? – “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o Seu rosto e te dê a paz”. Quantos acreditam que isto traz uma proteção especial à pessoa?
Se você está indeciso entre acreditar ou não, veja esta história:
Havia um grande muro separando dois grupos. De um lado estavam os anjos e os servos de Deus; do outro estavam os demônios e todos os humanos que não servem a Deus. Em cima do muro havia um jovem indeciso que havia sido criado num lar cristão, mas agora estava em dúvida se continuaria servindo ao Senhor ou se deveria aproveitar os prazeres do mundo.
O jovem observou que o grupo do lado de Deus o chamava sem parar:
– Ei, desce do muro agora, vem pra cá!
Já o grupo de Satanás não dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a um demônio:
– O grupo do lado santo fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que vocês não fazem o mesmo para me convencer a descer para vocês?
Grande foi a surpresa do jovem quando o capeta respondeu:
– É porque o muro já é nosso!
Lembre-se, leitor, não existe meio termo. O muro já tem dono!
PAULO R. LABEGALINI - Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre - MG)
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
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