10/2011
Princípio Antrópico (parte II)
01/2012
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 03 de dezembro, é uma ótima oportunidade para refletirmos sobre a situação das pessoas portadoras de necessidades especiais. Evidentemente, elas fazem parte da população e são titulares de todos os direitos humanos, garantias e liberdades fundamentais. Por isso, está mais do que na hora de afastarmos quaisquer tipos de preconceitos contra eles. A própria palavra deficiente carrega consigo uma gama enorme de discriminação, sugerindo a imperfeição. Incorporada a um indivíduo, ela tem o poder de estigmatizá-lo como um ser incompleto, o que não traduz a realidade. Ao contrário, a sociedade não pode impedi-lo de exercer em plenitude as suas aspirações de cidadania.
Efetivamente, sejam portadores de problemas físicos, visuais, auditivos ou mentais, por esforço próprio, organizados em torno de objetivos comuns, vêm, pouco a pouco e com grande sacrifício, ampliando seus espaços de participação na vida social. Tanto que, uma das situações mais difíceis e complexas era a do trabalho em geral. Até alguns anos atrás, praticamente só conseguiam extrair sua sobrevivência da economia informal e muitos deles, viviam da caridade alheia ou do amparo de familiares e de instituições beneficentes. Com o advento da Lei 8.213/91, a situação se modificou no Brasil.
O mencionado diploma legal determina que empresas com mais de cem funcionários ocupem de 2% a 5% do seu quadro de colaboradores com portadores de necessidades especiais. Assim, eles mesmos estão derrubando a visão equivocada de que são incapazes de assumir serviços mais qualificados. Agarrando-se às raras oportunidades oferecidas, têm mostrado um desempenho profissional igual ou até superior ao de muitas pessoas classificadas como normais. Revelam ainda um processo de amadurecimento bastante intenso, alcançando grande evolução no decorrer dos últimos tempos e inúmeras conquistas. Tanto que são muitas as entidades criadas de defesa de seus direitos e o próprio Poder Público, face às pressões deles recebidas, começou a atender as suas reivindicações. No Brasil, mais do que uma conquista, a contratação desses cidadãos se constitui numa determinação legal que ao mesmo tempo começa a ser amplamente difundida,
Entretanto, o trajeto que têm a percorrer é manifestamente extenso. Embora incluídos como titulares dos mesmos direitos e serviços oferecidos à população, ainda é precário o atendimento às especificidades de cada deficiência, embora haja previsão legal de natureza constitucional, constantemente desrespeitada ou negligenciada. Por outro lado, a barreira do preconceito é uma marca infamante difícil de ser removida. Felizmente, porém, um horizonte mais digno começa a se vislumbrar quando vitoriosos em suas reivindicações e no constante aumento e na percepção de muitos, de que todos são iguais perante a Lei.
Vale reiterar a indicação feita pela psicóloga Maria Helena Brito Izzo, em artigo publicado pela revista “Família Cristã” (10/1994- p.54) na qual expressou:- “No dia em que cada um souber respeitar o próximo, não haverá lugar para a discriminação. Então, o mundo será mais harmonioso e feliz. Cada grupo terá a liberdade de viver a seu modo, sem representar uma ameaça para o outro. Com certeza, ainda existirão erros e acertos, mas haverá também mais tolerância, solidariedade e paz”.
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas. Autor de diversos livros (martinelliadv@hotmail.com)
Na Idade Média, o entrechoque (ou melhor, a disputa de terreno) entre os dois poderes, o espiritual e o temporal, foi prolongada e deu-se em todos os níveis, desde o mais elevado, com papas e imperadores em confronto, até as aldeias mais modestas, nas quais igualmente párocos e pequenos senhores locais se defrontavam.
Entre as duas esferas, teoricamente bem distintas, havia uma enorme faixa cinzenta, em que ambas tinham interesses e, pela própria natureza das coisas, estavam envolvidas. Foi nesse contexto que se deu a rumorosa “Questão das Investiduras”, que se arrastou por muitos anos.
Em resumo, a quem deviam os bispos e os abades de grandes mosteiros sua elevação aos respectivos cargos? Recorde-se que, na ordem concreta dos fatos, até certos papas foram indicados por imperadores, assim como imperadores e reis foram designados e depostos por papas. Por outro lado, muitos bispados possuíam senhorios temporais de vulto, pelos quais eram dependentes do poder temporal, que se julgava por isso com direitos de nomear e conforme o caso depor os dignitários eclesiásticos. Muitos mosteiros tinham, também sido instituídos graças à liberalidade de reis ou de senhores feudais, que julgavam poder exercer, por si e seus descendentes à perpetuidade, certo poder sobre aquela instituição. Essa confusão de esferas não era conveniente, sem dúvida, a nenhuma das partes, mas o fato é que ela existia e naquelas circunstâncias de tempo e lugar não parecia possível evitá-la. Enquanto as duas esferas, de comum acordo, se entendiam, tudo andava bem. Mas quando interesses mais baixos e menos nobres infeccionavam o relacionamento entre ambas, era de se recear o pior.
O auge do conflito entre o Papado e o Império se deu na segunda metade do século XI, quando o Imperador Henrique IV desafiou o Papa São Gregório VII e foi por este deposto. São Gregório, que antes de ser Papa tinha sido o monge Hildebrando, na Abadia de Cluny, estava empenhado num amplo esforço de reforma da Igreja, que passou para a História como Reforma Gregoriana e é considerada, pelos historiadores, como o coroamento do processo da Reforma Cluniacense. Era de procedência social muito modesta, mas, como era relativamente comum na Idade Média, essa circunstância não impediu que chegasse ao mais alto trono da Europa, o de São Pedro.
Henrique IV, encorajado por bispos alemães a ele dedicados, chegou ao ponto de pretender depor o próprio Papa. Vejam-se algumas passagens da carta que no ano de 1076 dirigiu ao pontífice:
“Henrique, rei não por usurpação, mas pela piedosa ordenação de Deus, a Hildebrando, agora não mais Papa, mas falso monge: (...) Ousastes ameaçar, tomar a realeza de nossas mãos, como se nós a tivéssemos recebido de vós, como se a realeza e o império estivessem em vossas mãos e não nas de Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo chamou-nos para a realeza, mas não vos chamou para o sacerdócio. Vós subistes por estes degraus, a saber: pela astúcia, que a profissão monástica abomina, por dinheiro; pelo dinheiro, por favores; pelo favor, por meio da espada. Pela espada chegastes ao trono da paz, e de cima dele destruístes a paz. Armastes vossos súditos contra seus prelados; vós, que não fostes chamado por Deus, ensinastes que nossos bispos, que o foram, devem ser desprezados (....). Vós atingistes também a mim que, embora sem merecê-lo, fui sagrado rei entre os escolhidos. Este erro o fizestes comigo, pois de acordo com a tradição que os santos padres me ensinaram devo ser julgado somente por Deus e não serei deposto por nenhum crime que não seja - que isto não ocorra! - o de desviar-me da Fé. (...) Descei, portanto, condenado por este anátema e pelo juízo comum de todos os nossos bispos e de nós mesmo. Renunciai à Sé Apostólica que vos haveis arrogado. Deixai que outro que não mascare a violência com a religião, mas que ensine a pura doutrina de São Pedro, suba ao seu trono. Eu, Henrique, rei pela graça de Deus, juntamente com todos os nossos bispos, vos ordenamos: Descei! Descei!, condenado para sempre.” (Carta de Henrique IV a Gregório VII. In: M. G. H. Constitutiones et acta, I. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Editora UNESP, 2000, p. 129-131)
Henrique, confiado no próprio poder e no apoio que recebia dos bispos que lhe eram afeitos, provavelmente não avaliou suficientemente a coragem, a determinação e a força moral de São Gregório. Veremos na próxima semana a resposta do pontífice.
ARMANDO ALEXANDRE DOS SANTOS - é licenciado em História e em Filosofia, doutor na área de Filosofia e Letras, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Portuguesa da História.
O Papa Emérito Bento XVI foi o primeiro Papa a visitar o Santuário do Santo Rosto de Manoppello, onde, segundo a tradição, encontra-se o véu com o qual a Verônica teria enxugado o rosto de Cristo. (Zenit.org, 31 ago 06).
É algo novo e diferente; o que terá motivado o Papa a ver o ícone de Verônica? Certamente o Papa alimenta alguma esperança de que possa ser autêntico, como o santo Sudário de Turim.
O Santuário que acolhe a relíquia, conhecida antigamente como «a mãe de todos os ícones», confiada aos Freis Menores Capuchinhos, encontra-se em um pequeno povoado dos Abruzos, nos montes Apeninos, a uns 200 quilômetros de Roma.
O Santo Rosto é um véu de 17×24 centímetros. Quando se aproxima do véu, pode-se ver a imagem de um homem que sofreu, pelos golpes da paixão, como os que sofreu Cristo.
Pe. Heinrich Pfeiffer S.I., professor de iconologia e história da arte cristã na Universidade Pontifícia Gregoriana de Roma, estudou este véu durante treze anos e foi o primeiro cientista a assegurar que se trata do véu da Verônica que antes se custodiava no Vaticano.
No livro apócrifo dos Atos de Pilatos (século VI), fala-se de uma mulher, conhecida com o nome de Verônica (do nome «vera icona», «verdadeiro ícone»), que enxugou com um véu o rosto de Cristo na Via Sacra.
Leia também: História do Santo Sudário
Igreja celebra hoje Santa Verônica, em cujo véu ficou estampado o rosto de Cristo
Devoção à Sagrada Face de Cristo
Curiosidades sobre a Via-Sacra…
Apesar destas fontes incertas, que se encontram já no século IV, segundo constata o Pe. Pfeiffer, alemão, a história do Véu da Verônica está presente através dos séculos na tradição católica. Em seu filme «Jesus de Nazaré», o diretor de cinema Franco Zeffirelli a recolhe.
Por ocasião do primeiro ano santo da história, no ano 1300, o Véu da Verônica converteu-se em uma das «Mirabilia urbis» (maravilhas da cidade de Roma) para os peregrinos que puderam visitar a Basílica de São Pedro no Vaticano.
Confirma o maior poeta da história da Itália, Dante Alighieri (1265-1321), no canto XXXI do «Paraíso» (versículos 103-111) na «Divina Comédia».
As marcas do véu da Verônica se perderam nos anos sucessivos ao Ano Santo 1600, quando o véu foi encontrado em Manoppello. O Pe. Pfeiffer explica que no véu de Manoppello, na margem inferior, pode-se ver ainda um pequeno fragmento de vidro do relicário anterior, o que demonstraria sua procedência do Vaticano.
Segundo a «Relação Histórica», escrita em 1646 pelo sacerdote capuchinho Donato de Bomba, em 1608 uma senhora, Marzia Leonelli, para tirar seu marido da prisão, vendeu por 400 escudos o Véu da Verônica, que havia recebido como dote, a Donato Antonio de Fabritius. Dado que a relíquia não se encontrava em boas condições, Fabritius a entregou em 1638 aos padres capuchinhos de Manoppello.
Frei Remigio da Rapino recortou os cantos do Véu e o colocou entre duas molduras de madeira. As molduras e os vidros são o que ainda hoje conservam o véu em Manoppello.
Esta relação, da qual não há outras provas históricas, diverge da reconstrução do Pe. Pfeiffer, narrando a história popular da chegada do ícone aos Abruzos, das mãos de um peregrino, em 1506. Até 1638, o ícone teria passado por várias mãos. Com a criação desta lenda, opinam alguns dos investigadores, se poderia ter tentado ocultar o roubo do Vaticano.
O professor Donato Vittori, da Universidade de Bari, fez um exame do véu em 1997 com raios ultravioleta, descobrindo que as fibras não têm nenhum tipo de pigmentação. Ao se observar a relíquia com o microscópio, descobre-se que não está pintada e que não está tecida com fibras de cor.
Através de sofisticadas técnicas fotográficas digitais, pôde-se constatar que a imagem é idêntica em ambos os lados do véu, como se fosse um slide.
A iconógrafa Blandina Pascalis Shloemer demonstrou que a imagem do Santo Sudário de Turim se sobrepõe perfeitamente ao Santo Rosto de Manoppello (com mais de dez pontos de referência).
O Pe. Pfeiffer recolheu as principais obras artísticas da história que se inspiram no véu da Verônica, até que Paulo V proibisse sua reprodução, após o provável roubo no Vaticano, e todas parecem ter por modelo a relíquia de Manoppello.
O Pe. Pfeiffe esteve em Manoppello com o Papa, e explicou que: «Quando os diferentes detalhes se encontram reunidos em uma só imagem, esta última deve ter sido o modelo de todas as demais. Todas as demais pinturas imitam um só modelo: a Verônica de Roma. Por este motivo, podemos concluir que o Véu de Manoppello não é senão o original da Verônica de Roma».
Mais informações em: http://www.voltosanto.it
A Igreja não nos obriga a crer nestas relíquias e deixa a livre uso da fé de cada um; mas pelo que vimos acima há chances de que o ícone de Verônica seja verdadeiro; o que levou o Papa a ter interesse de vê-lo.
FELIPE AQUINO - é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter.
Creio que já devo ter escrito quase uma dezena de textos sobre meus gatos e, lamento informar, muito provavelmente este não será o último. É que a coisa toda que envolve os gatos é um mistério. Em um dia você não tem gato nenhum e no outro já tem cinco. O fato é que somente quem vive com gatos sabe a que me refiro. Desconfio que os gatos sejam hipnotistas e que dominam nossa mente inferior com simples balançar de seus bigodes.
Eu caí nesse golpe felino meio que por acaso. Ou talvez não. Sei lá. Há sete anos eu ofereci lar temporário para um filhote encontrado vagando em um bairro de São Paulo, mas foi um caso de amor (ou dominação?) e a Chica inaugurou a dinastia dos gatos da minha vida.
Agora mesmo, neste momento em que, em frente ao meu computador, eu pensava sobre o que escrever, ela apareceu para se esfregar em minhas mãos, claramente me instruindo a mudar a temática inicialmente escolhida. Como realmente estava pouco inspirada, achei melhor aceitar a sugestão.
A Chica é uma gata sem raça definida, preta e branca, vulgo frajola. Tem o pelo médio, meio arrepiado como se estivesse com estática ao redor. Ligeiramente vesga, é uma caçadora exímia, tendo no currículo alguns morcegos, um rato, uma maritaca e outros pequenos pássaros. Para sorte das vítimas, no entanto, não é uma assassina e quase todos se salvaram no fim. Quase. Que Deus os tenha, amém.
É uma gatinha dócil, que gosta de ficar no meu colo em determinadas horas do dia, quando dorme aconchegada, muitas vezes de olhos abertos, o que é um pouco assustador. Depois de julgá-la morta, assustada, ri de nervoso ao descobrir sobre esse esquisito hábito.
A despeito de ser mansa, não é sociável com pessoas estranhas e raramente aparece para as visitas. Ao menor ruído estranho, desaparece dentro de casa, quase se camuflando nos locais mais improváveis. Certa vez fomos resgatá-la no telhado da vizinha, depois de ter escapulido após escalar, por dentro, a chaminé da churrasqueira.
O curioso é que a Chica, descobrimos, é uma exibicionista. Não sei a razão, mas todas as vezes nas quais faço uma chamada de vídeo, ela aparece e fica se esfregando em mim, na frente das câmeras. Choraminga, passa a patinha no meu rosto, desfila e faz pose para a câmera. Nas minhas aulas tele presenciais, sobretudo nas quais sou a professora, ela é presença constante e já conhecida dos alunos. É um pouco constrangedor quando ela fica de costas para câmera e coloca suas partes íntimas diretamente em foco, mas espero que ela apenas ruim de enquadramento.
Um tantinho magricela, é uma gatinha gulosa e que logo cedo se coloca em frente ao seu pote de comida, em posição de sentinela. Se por acaso demoramos um pouco para servir Vossa Majestade, ela desata a miar e, se isso não funciona, fica nos seguindo pela casa, choramingando. Que não se ouse, contudo, servir-lhe algo de que ela não goste, porque nesse caso simplesmente cheira, nos olha com uma expressão de piedade e recomeça o chororô.
O ponto mais importante é que a Chica é diplomática. Gosta de todos os outros gatos da casa e nunca arrumou confusão com a ala canina, nem com as atuais e nem com os já falecidos. Nunca tentou mexer nos aquários, tampouco se aproximou das calopsitas. Creio que ela não seja é boba, isso sim. Sabe que o mundo é dos adaptáveis e que em terra de cachorro, gato é rei. Neste caso, rainha, Chica Maria Eustáquica Borges I e única, dona do meu coração e tantos textos meus.
CINTHYA NUNES, é jornalista, advogada, professora universitária e é uma escrava da máfia felina, com muito gosto – cinthyanvs@gmail.com/ www.escriturices.com.br
Passado algum tempo, os habitantes começam a escutar um choro de bebê vindo do fundo da lagoa.
Posteriormente, as lavadeiras que trabalhavam na beira da lagoa viam um menino pela manhã. Quando voltavam à tarde, davam com um homem adulto, de barbas ruivas, que tentava beijá-las e abraçá-las. Por fim, ao entardecer, viam um velho com barbas brancas.
Era o “Barba Ruiva”. O menino que fora abandonado, mas acolhido pela YARA. Ele tenta desesperadamente aproximar-se de uma moça que seja corajosa para libertá-lo do seu encanto, jogando água benta sobre sua cabeça.
Numa versão do Professor Theobaldo Miranda Santos temos algumas diferenças com fundamentos bem semelhantes.
Perto da lagoa de Paranaguá, no Estado do Piauí, morava uma pobre viúva com três filhas. A mais jovem teve um filho. Era vaidosa e malvada. Resolveu abandonar a criança. Colocou o filho dentro de um tacho de cobre e o atirou dentro da lagoa.
O tacho desceu ao fundo da lagoa, mas foi trazido à tona pela Mãe-d´água. Ela amaldiçoou a moça que chorava arrependida, e mergulhou furiosa. As águas foram, então, crescendo, crescendo, até que cobriram todo o vale.
Daí por diante, a lagoa ficou encantada. Cheia de luzes e vozes. Ninguém podia morar nas suas margens, porque, durante a noite, subia do fundo das águas um choro de criança, nova, como se chamasse a mãe para o amamentar.
Com o decorrer dos anos, o choro parou. Mas, de vez em quando, aparece um ser humano que, pela manhã, é um menino; ao meio dia, um rapaz de barbas ruivas; e, à noite, um velho de barbas brancas.
Muita gente tem visto esse ser fantástico. Ele foge dos homens quando os avista. Mas corre atrás das mulheres quando as descobre. Depois, pula dentro da lagoa e desaparece.
Por isso, nenhuma mulher lava roupas, sozinha, à beira da lagoa. Todas tem medo que apareça o Barba Ruiva. Muitos homens de respeito têm encontrado o filho da Mãe-d´água. E ficam meio amalucados durante horas e horas.
Mas O Barba Ruiva não ofende ninguém. Cumpre a sua sina nas águas da lagoa, perseguindo as mulheres e fugindo dos homens. Um dia, será quebrado o seu encanto. Bastará que uma mulher atire em sua cabeça algumas gotas de água benta e as contas de um rosário. Barba Ruiva é pagão e ficará cristão.
Mas, até hoje, não apareceu essa mulher corajosa. Por isso, o Barba Ruiva continua encantado nas águas claras da lagoa de Paranaguá
Bacharelada e Licenciada em História pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), em 2001 e Especialista em Relações Internacionais pelo Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro (Unilasalle-RJ), em 2010. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, em 2012.
Professora de História no ensino fundamental e das Religiões e História da Religião no Instituto Estrela da Evangelização, Niterói (RJ).
Sua segunda paixão é a música e realizou estudos de piano e teoria musical pelo Conservatório de Música de Niterói (CMN). Desde 2017 trabalha como redatora de conteúdos educativos no site Toda Matéria.
(2) A Lagoa de Parnaguá é o maior lago natural do Brasil , localizado no estado do Piauí, sendo entre as demais, naturalmente reconhecida como maiores, lagos artificiais como é o caso de sobradinho, ou lagunas, dos da maiores reservatórios de agua natural do brasil. A laagoa Juparanã , quando cheia atinge um volume de 72km². Suas águas são abastecidas pelo Rio Paraim, um rio perene, do extremo sul do estado.[
A lagoa fica distante 960km da capital Teresina, e localizado em um dos municípios mais antigos do estado, onde nasceu o ministro do império, João Lustosa da Cunha - o Marquês de Paranaguá.
A Prefeitura de Parnaguá criou um decreto que transformou cerca de 70 mil hectares em Parque Ambiental Municipal e em Área de Proteção Ambiental – APA Lagoa de Parnaguá.
Hoje boa parte da lagoa está em degradação, com sua imensa área sendo transformada em campo de pasto, as estiagens cada vez mais forte na região sul piauiense, e o uso descontrolado de sua água natural, causaram a destruição das suas margens, assim como a sobstrução do leito do rio que abastece o lago. A agricultura também pode ter sido um dos agravantes para a atual situação
ANTÔNIO J.C. DA CUNHA, da Academia Duquecaxiense de Letras e Arte, da Associação do Rotary Club Duque de Caxias- Distrito 4571,Membro da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, Membro da CPA/UNIGRANRIO, diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias ltda.
O termo “ganancioso” provém do substantivo “ganância” com o sufixo “oso”, formandoo adjectivo “ganancioso” . Ganancioso é o que tem ganância; que procura obter ganho ou lucro, por meioslícitos ou ilícitos. É o que faz lucro em exagero, que é ambicioso. Há vários sinónimos desta palabra: provitoso, cobiçoso, egoísta, agiota, usurário, apetitoso, insaciável, mercantil, guloso, voraz, interesseiro, faminto, cúpido, esganado, invejoso, arrivista, megalómanoambicioso, cúpido,lucrativo,lucroso, ptoveitoso, rendoso
Exemplos de frases com o sentido de “ganancioso”:
-“Eles também suspeitam que os políticos corruptos e empresários gananciosos têm
parte da culpa”.
-“Para tornar a história jornalisticamente ainda nais “perfeita”, ela tem temperos sexuais
e pode ser descrita como um embate da garota pobre e injustiçada contra empresários
gananciosos e filhinhos de papai”
-“Parentes gananciosos tentarão abortar os planos dos conocorrentes”-.
-“Entretanto, os anões também possuem má reputação, pois são vistos usualmente como
gananciosos, quando estão diante dos metais preciosos, além disso ladrões e
trapaceiros”.
-“Se a gananciosa indústria fonográfica abraçasse esse conceito eu verdadeiramente
acho que as pessoas pagariam por música e consumiriam mais dela”.
-“A tentativa do casamento é sempre gananciosa, isto é, no caso de dois padrões
distintos acusando a msma estrada, o maior deles será usado”.
-“Na verdade é uma tremenda gananciosa que só quer dinheiro edora ser tão malvada
quando pode”.
-“Tais abordagens gananciosas podem ser vulneráveis a falsas semelhanças aleatórias e
podem,portanto, levar a resultados abaixo do ideal”.
-“o entanto, deixar esse saco mágico lohge das mãos de gananciosos não será uma
tarefa fácil”.
-victor é um homem ganancioso que não mede sforçoa. Nem vida, para conseguir o que
quer”.A ganância é um sentmento humano.Quantas vezes, diante da expectativa de um ganho extra, vemos de forma atropelada os intereses que nos cercam?Quantas vezes em nome do lucro percebemos práricas injustas ou negócios desonestos? E quantas vezes ficamos com o que não é nosso, pois o vemos como uma objecto encontrado ou troco errado? Trata-se da vontade exagerada de posuir qualquer coisa. A busca de bens e poder, às vezes, obcurece a mente, transformando os mossos semtimentos, emoçõese comportmentos. Estamos falamdo do semtimento humno que se caracteriza pela vontade de possuir tudo o que se admira é para si próprio.; a ganância. Inclusive, as desilusões provocadas pel ganância são marcantes ao longo d história. É possível encontrar incontávei narrativas sobre governos, conglomerados e até pesoas que ruíram por querer m,ais. Poisnão conseguiam pemsar na comnstrução de uma sociedae mais justa.
O lado positivo da ganância -Todos nós queremos experimentar sensações,comsumir coisas, úteis ou fúteis e acumular para o presente ou para o fututo. É da natureza do comportmento humano.Dessa forma., é possível perceber que essa vontade de obter o que queremos para satisfaz as nossas vontades possuiam lado positivo. A ganância, numa sociedade capitalista , leve-nos a compreender, criar, poduzir, inovar e comstruir para obter o que desejamos.
Sendo assim, procuramos construir novos caminhos por aquilo que não possuímos ainda ou aquilo que não temos em quantidade sufificiente para gerar satisfação. Portanto, o mais ganancioso os gananciosos é aquele que paga mais para obter o que mais deseja. É aquele que mais cede o que possui para adquirir o que ainda não tem. Assim, quanto mais generoso algúem for, maior será o valor que terá que entregar. Ao ganancioso será sempre o mais “magnífico” numa troca livre e voluntária.
Desenvolvimento da ganância. A ganância está presente esde os primeiros anos de vida. Desse modo, podemos perceber alguns comportamentos da infância eu transparecem tal sentiment. Quantas vezes já não vimos uma criança não querer outra criança usando o seu bribquedo? Trata-se de uma conduta básica para proteger o que é seu, além e ser manifestação do desenvolvimento infantil. Entretanto, tal comportamento pode ser cultivado ao longo dos anos e gerar atitudes cada vez mais ganancisas. Nesrte sentido, uma educação sem restrições recebida dos pais e da sociedade pode afetar o desenvolvimentoda personalidade de uma criança. O problema ocorre quando os desejos sem limites são atendidos, pois estamos alimentando um desejo insaciável, que no futuro pode ser transformado num sentimento de gnância. A aprovação repetida desse comportamento acaba agravando a noção de que está tudo bem continuar actuando de tal maneira. Por exemplo: percebemos que algumas crianças, em loja de brinquedos, semprer querem mais um. Aeantretanto, em diversas ocasiões, querem esse item apenas para não ficar de mãos vazias. Atender esses desejos pode incentivar um comportamento indesejado.
A conexão com o “ego”. Okava defende que a mente possui três venenos: ganância, raiva ignorância. Eses três componentes inflamam a alma humana e prejudicam os relacionamentos pessois, podendo ser a causa de sorimentos, doenças e pobrezas. Eles geram o egoísmo e fzem com que a pessoa emse s´em si e e squeça dos outros. Além disso, grande parte dos comportamentos e sentimentos humanos advêm da dificuldde da falta de oportunidade de as pessoas conhcerem a si mesmas, ou seja, da dificuldade em compreender como funciona as próprs emoções. O mundo competitivo em que vivemos nos distancia uns dos outros. Mas cria a oportunidade de nos aproximarmos do nosso “eu”. Dessa forma, sentir as nossas emoções e comportamentos é essencial. Sendo assim, preciamos de ter um encontro marcado com onossointerior, além e pensr e reflectir sobre o que vivemos e o que teremos de enfrentar. Então, é importante tirar a máscara social. Que nos leva a defesas irreais e mostrar imagem que poderemos nos transformar,
A Ganância e a Bíblia. A ganância é um desejo forte e egoísta e ter mais de alguma coisa, geralmente dinheiro ou poder. Há muitas advertências na Bíblia sobre ceder à ganância e anseio por riquezaz.”Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele posui”Lucas 12,15. “Não acumuleis para vós poutros tesouros sobre a terra, onded a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e roubam… Não podeis srvir a Deus e às riquezas” Mateus 6,19, 24 b. Jesus buscou a aquisição a não teve “ onde reclinar a cabeça”. (Mate 8,20) Nem Jesus buscou o poder. Em vez dissi, Ele instiumas ente vós não é assim, pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não para ser servido, mas para servir dar a sua vida mo resgate por muitos”-Marcos 190,43-45.
ANTÓNIO FRANCISCO GONÇALVES SIMÕES - Sacerdote Católico. Coronel Capelão das Frorças Armadas Portuguesas. Funchal, Madeira. - Email goncalves.simoes@sapo.pt
Andava eu pelos meus dez anos (seriam onze?) quando conheci o Senhor D. Duarte Pio de Bragança.
Frequentava, o príncipezinho, o segundo ano, turma A, do Liceu Alexandre Herculano, no Porto, Fora-lhe dado o número: quatro.
Era menino robusto, de tez clara, recatado e retraído; rechonchudinho e coradinho. Um guapo rapaz!
Possuía farta e vistosa cabeleira cor de ouro velho, que o destacava dos restantes, quase todos moreninhos e cabelos cor de ébano.
Sentava-se o nosso principezinho na primeira fila, rente à janela, que abria para o recreio.
Certa ocasião, o príncipe, recebeu de tia, moradora em país de grandes compositores e altas montanhas, cobertas de alvas neves no inverno e de lindas flores silvestres, na primavera, relógio de pulso, cobiçado por muitos.
Estava o mestre a dissertar, quando paira no ar estranho e irritante sussurro. O que seria!?
Estupefacto, interrompe a elucidação, e logo dezenas de curiosos olhinhos espantados, volveram-se para o nosso príncipe.
Ergueu-se o principezinho, e declarou, concisamente:
O relógio era despertador. Inexplicavelmente, sem desejar, começou a soar. - Estava esclarecido o insólito.
Como os principezinhos das histórias de encantar, possuía, também, objectos mirabolantes, e hábitos estranhos. Estranhíssimos!!!...
D. Duarte Pio de Bragança quando andava na escola
Não queiram lá saber o que aconteceu em fria manhã de inverno: o menino principe, enfia a mão na algibeira e retira papel sedoso, e assoa-se.
O quê!? - Interrogam-se varados os petizes. - Ele limpa o nariz a papéis!?...
O mais afoito investigou o inusitado enigma...
Eram lenços de papel!.... Desconhecidos, em 1956, em Portugal....
Mas, em dia aziago, aconteceu inesperada tragédia:
Dona Delfina – esposa do jurista Lopes Cardoso, – resolveu realizar intima festinha.
Entre os convidados, contava-se o nosso principezinho. Comeram e beberam leite chocolatado. Depois solicitaram autorização para se retirarem.
O grupinho do príncipe era constituído, pelo Daniel, filho mais novo de Lopes Cardoso (meu informador das peripécias aqui referidas,) João Campos, António Baia e Emanuel Caldeira Figueiredo.
Assentaram, os garotinhos, dar curto passeio de bicicleta. Como os pneus estivessem em baixo, o grupinho, demandaram açodados, à Rua de Camões (Gaia,) em busca da oficina de José Grilo.
Inesperadamente, surdiu, enfurecido cachorro, que embirrou com D. Duarte. Aflito, atarantado, aturdido, refugia-se, encafuando-se numa viatura, com tanta infelicidade, que o vidro da janela estalou em pedacinhos.
E agora? Agora o pai do príncipe, com dignidade, reparou o dano.
Certo dia desapareceu o nosso principezinho...Soube-se que fora para as " Caldinhas".
Passaram-se longas décadas. O director do jornal, onde era redactor, encarregou-me de elaborar, entre outras entrevistas, curtíssima biografia de D. Duarte.
Nessa ocasião o meu principezinho encontrava-se casado, e era agora o Senhor Duque de Bragança.
Enviou-se-lhe o periódico. Ele e Dona Isabel, dirigiram-me afectuosa missiva e foto autografado, que conservo religiosamente.
Assim terminam as minhas singelas reminiscências do principezinho, que em 1956, estudava num liceu portuense, e brincava, ria e chorava, como qualquer criança portuguesa.
Bons tempos!...
HUMBERTO PINHO DA SILVA
Havia um burro chapado
que se julgava doutor;
e, vai daí, foi chamado
por um que tinha uma dor.
- " Olhe, doutor, estou doente
( zurrou o outro animal );
que será conveniente,
para atalhar ao meu mal?
Confuso a mais não puder,
teve, então, de confessar:
-"Eu...nada posso fazer,
porque não sei receitar!"
Vejam que triste figura
fazem os burros no mundo
quando se lhes afigura
que têm engenho profundo...
Era uma vez uma formiguinha asseada, que se vestia diferente das outras e se considerava a mais bonita. Sonhava em viajar pelo mundo e adorava passear no bosque.
A rainha Paciência ficava de olho nela, pois a formiguinha vivia nas nuvens e, com o inverno chegando, tinham que encher a despensa com bastante alimento. A formiguinha trabalhava sozinha, pois detestava as longas filas das formigas.
Um dia ela resolveu se libertar:
– Não aguento mais essa vida de andar umas atrás das outras. Quero ser independente, conhecer o mundo! Trabalha-se demais aqui e ninguém curte a vida. Vivemos todos num formigueiro super-apertado!
Então, quando todas dormiam, ela arrumou a trouxinha e saiu atrás de aventuras. Andando, prestava atenção em tudo: cada árvore diferente, cada pedra, cada flor. Mas, onde ela iria passar a noite?
Ouviu um barulho que vinha debaixo da mangueira elegante. Teve a ousadia de entrar no formigueiro e o que viu a deixou chocada: um monte de formigas trabalhando com correntes amarradas nas pernas! Formigas velhas, crianças, doentes; que loucura era aquilo?
Logo soube que estava no buraco-prisão, pertencente ao formigueiro da rainha Ditadura. Lá, ninguém fugia porque temiam maldades maiores por parte da rainha. Imediatamente, a formiguinha resolveu soltá-las e promover uma revolução.
Depois que todas estavam soltas e os vigias presos, as mais fortes carregaram nas costas as fraquinhas e saíram correndo mais rápido que coelho assustado com bomba de São João. Quando o dia amanheceu, elas já estavam bem longe da prisão. Daí, a formiguinha Aventureira reuniu todas numa pedra e fez uma reunião.
– Amigas, vocês agora são livres. Podem fazer com as suas vidas o que quiserem. Ficarei aqui uns dias até ver que se organizaram e a primeira coisa que faremos é um formigueiro bem bonito.
Ela logo lhes ensinou a dividir tarefas de forma que tivessem tempo livre para se divertirem, sem fila, cada uma fazendo sua parte. Era tanta competência que tentaram eleger a formiguinha Aventureira como rainha oficial do grupo, mas a saudade bateu no coração e ela resolveu voltar às origens. Fez sua trouxinha e...
E o que? Como termino a história? A rainha Paciência a recebe feliz ou a expulsa por tê-la abandonado? Será que existe perdão no coração de uma formiga?
Pois é, herdamos dons maravilhosos e não os valorizamos como Jesus nos ensinou. Às vezes, até numa simples história torcemos por um final feliz e nos sentimos recompensados por isso, mas fazemos tudo ao contrário em nossa própria vida. Os anos passam, as oportunidades de felicidade não se renovam e a Palavra de Deus fica em segundo plano – segundo ou último, quem sabe!
Eu nunca ouvi alguém dizer que se arrependeu de perdoar, exceto quando o perdão não foi concedido com amor. Quem ama de coração tem compaixão do próximo e perdoa principalmente os mais próximos, tipo: parentes de sangue, cônjuges, colegas de trabalho, vizinhos. Depois da reconciliação, uma carga enorme de rancor sai do coração e abre espaço para sentimentos mais nobres – que agradam a Deus.
Sempre prego isto e pode parecer que vivo sem problemas com meus irmãos, o que não é verdade. Mesmo nas comunidades religiosas, existem fatos que nos magoam imensamente e poderiam ser motivos para distanciamento entre as pessoas, porém, precisa prevalecer a correção cristã acima de tudo. Jesus perdoava e dizia: ‘Vá e não volte a pecar’.
Imagine você, centenas de pessoas trabalhando numa festa por vários dias, se ‘esbarrando’ a toda hora, sem se conhecerem direito. E mais: servindo milhares de pessoas por dia que vêm de lugares e culturas diferentes. Dá para responder por que não acontecem brigas feias na prestação do serviço? Não seria comum existirem conflitos sem soluções em curto prazo?
A resposta é simples: se estão servindo a Deus sob a proteção de Maria Santíssima, tudo se resolve com relativa tranquilidade. Sempre foi assim na Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Itajubá, onde provações aconteceram e graças também. Com orações e a liderança do sacerdote, alcançamos o nosso objetivo: homenagear nossa Padroeira com alegria e muita paz.
E se alguém se interessasse no motivo que nos leva a largar todos os afazeres pessoais, profissionais e familiares para trabalhar na festa, eu responderia as palavras de festeiros de anos atrás:
– Formamos uma igreja viva unida em Jesus Cristo. Assim como Maria, poderíamos nos acomodar e não aceitar o chamado de Deus, mas imitamos nossa querida Mãe e dissemos ‘sim’. Cristão comprometido é isso: disponibilidade para construir o Reino de Amor aqui na Terra.
E sempre agradecemos as ‘formiguinhas’ que nos ajudam. Que a Rainha desse ‘imenso formigueiro’ as recompense eternamente. Amém!
PAULO R. LABEGALINI - Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre - MG)
EUCLIDES CAVACO - Director da Rádio Voz da Amizade , Canadá.
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