30 de janeiro no Brasil é o Dia Nacional da História em Quadrinhos, já que nessa mesma data, em 1869, o jornal Vida Fluminense (RJ) publicou a primeira "tirinha" de uma história ilustrada chamada “As Aventuras de Nhô Quim”, contando as peripécias de um caipira perdido na cidade grande - escrita e desenhada por Ângelo Agostini.
As revistas e as tiras nos periódicos apresentam uma linguagem importante ao desenvolvimento recreativo e cultural das crianças, exercitando a criatividade de forma prazerosa e divertida, além de entreterem os adultos.
Tanto que o cineasta Federico Fellini lia. O filósofo Umberto Eco era ávido consumidor e o artista plástico Roy Lichtenstein fez uso de balões com falas em algumas de suas obras. Esses artistas declararam que a leitura das histórias em quadrinhos serviu de inspiração e influenciou seus trabalhos.
Atualmente, com o progresso tecnológico e o crescente aumento do uso da informática nos mais diversos meios, as revistas em quadrinhos já não tem a mesma influência que em anos passados. Ainda assim, é muito grande o poder das histórias em quadrinhos. Mais do que um divertido passatempo, elas são um valioso instrumento para despertar o gosto pela leitura!
É possível definir as HQs como arte sequencial, pois a história é narrada quadro a quadro através de sequência de acontecimentos ilustrados, trazendo benefícios há muitas gerações.
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. Ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas e autor de inúmeros livros (martinelliadv@hotmail.com)
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