No último 21 de junho, quando se iniciou oficialmente a estação do inverno comemorou-se o Dia Internacional do Aperto de Mão, cumprimento usado como expressão de sentimento, de amizade, afinidade e confiança; também para consolidar um acordo entre pessoas ou no desporto, como “fair play”. Pouco se sabe sobre a origem da data, mas em alguns países ela é celebrada com ênfase e objetiva destacar a importância desse gesto às relações sociais.
Efetivamente é uma das saudações mais antigas da história da humanidade, sendo que o seu primeiro registro foi encontrado nos hieróglifos egípcios. Os povos do Egito Antigo acreditavam que o faraó adquiria seu poder quando as divindades estendiam as mãos para ele. Em uma época em que praticamente todos os homens carregavam alguma arma, essa reverência representava um sinal de paz, já que agiam dessa maneira para mostrar que não estavam armados. Por isso, nasceu como um hábito tipicamente masculino, que com o tempo se generalizou entre os sexos.
Alguns o entendem como regra de etiqueta, mas na realidade, traduz gratidão, ligações amistosas e de respeito. Por isso, essa celebração é tão importante como o Dia do Beijo ou do Abraço, pois são eventos que simbolizam a união da humanidade e suas formas de demonstrar afeto.
Portanto, não economizemos apreço e simpatia. Devemos sempre que possível, estendermos as mãos, cumprimentando nossos amigos, vizinhos, colegas e os indivíduos em geral. Manifestações de boa educação, solidariedade e carinho nunca são demais. Ao contrário, aprimoram a convivência e a tornam mais afável. Ultimamente no entanto, com a pandemia em razão do Covid 19, por questões sanitárias, devemos tomar muito cuidado para não exagerarmos nos cumprimentos.
A ORIGEM DA FESTA DE SÃO JOÃO
Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, a primeira foi à casa da segunda e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista. Esta então lhe perguntou: - “Como poderei saber do nascimento do garoto?” – “Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu”. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele. E cumpriu a promessa. Nossa Senhora viu, ao longe, uma “fumacinha” e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para o local e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.
Começou, assim, a ser festejado o Dia de São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, danças etc.…
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas. Autor de diversos livros (martinelliadv@hotmail.com)
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