O principal meio de reversão à situação social brasileira passa por investimentos na educação, pois se constitui na ferramenta de capacitação, de inclusão, de formação profissional e de instrumento de desenvolvimento do espírito crítico, gerando qualidade de vida.
Sem dúvida, é a base para o desenvolvimento de qualquer nação e nessa trilha, o professor se torna peça chave na formação do ser social, pois é ele quem vai guiar a produção do conhecimento e o futuro profissional e acadêmico de cada criatura. E apesar do acesso ao sistema educacional ser um direito inalienável do indivíduo, desde a infância, no Brasil o Estado não cumpre essa sua precípua função, a começar pelo descaso com a situação de nossos educadores.
Quinze de outubro foi escolhido para celebrar o Dia do Professor no Brasil, pois foi nessa data, no ano de 1827, que o imperador D. Pedro I assinou a Lei Nacional, aprovada pelo Legislativo, que instituiu no Brasil a instrução primária (ou das primeiras letras, como então se denominava), pública e gratuita, em todas as províncias do Império.
Assim, prestaremos nesse sábado sinceras homenagens ao compromisso ocupacional dos professores que, apesar das condições muitas vezes precárias, dos recursos limitados e da remuneração inadequada, ajudam o mundo a ir em frente. Efetivamente, se desejarmos indivíduos qualificados e bem formados para os desafios da modernidade, precisamos de mestres devidamente preparados e com condições satisfatórias – salário compatível, segurança, respeito público - para executarem decentemente o nobre ofício de ensinar.
Nessa trilha, invocamos o saudoso prof. Dalmo de Abreu Dallari, que destaca os objetivos do docente: “A educação, o sistema educacional, contribui para a realização do grau de personalidade humana. É este um dos papéis do educador: ajudar no desenvolvimento da personalidade dos seres humanos, fazer com que cada um se realize como pessoa. Ao mesmo tempo a educação é também a preparação para a vida social. Exatamente a partir da ideia de que aquele indivíduo, aquele ser humano – cuja personalidade eu quero que se realize – não vive sozinho, vive com outros indivíduos, que também devem ter o mesmo direito, a mesma oportunidade. Por isso educar é também basicamente preparar para a vida social”.
Constituem-se os professores em pontos de referência entre as modificações que se operam e experiência de vida, pois, por não perderem de vista que a ciência deve conduzir a uma postura ética de vida e mostrarem que o saber é meio e não fim, acabam alcançando a finalidade maior do trabalho que desenvolvem, ou seja, a valorização da dignidade humana e a construção da pessoa em dimensão integral. Por essas razões devemos realmente reverencia-los pelo desprendimento, dedicação e paixão no exercício da carreira, esperando que recebam, tanto da Administração Pública quanto da sociedade em geral, o reconhecimento que merecem, apesar dos inúmeros percalços que muitas vezes enfrentam.
REGISTRO
Dentre as inúmeras atividades que exerço, sem dúvida alguma a do magistério é a que me dá mais orgulho. E há trinta e cinco anos me sinto honrado em ser professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí, importante instituição de ensino que hoje se destaca como uma das mais importantes do país.
.
DIA DA ALIMENTAÇÃO
A FAO, órgão da ONU para a alimentação e a agricultura, escolheu o dia 16 de outubro, domingo, aniversário de sua criação ocorrida em 1945, como o DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO, visando destacar a importância dos gêneros alimentícios à qualidade de vida das pessoas em todo o planeta. Mesmo assim, o número de indivíduos com fome no mundo sobe anual e assustadoramente, aspecto que se revela num agravo à consciência ética da humanidade.
DIA DO MÉDICO
Na sua essência, o exercício da medicina é poético e enleva. Por ocasião do Dia do Médico, 18 de outubro, homenageamos àqueles que, apesar das adversidades, honram sua missão e seu juramento hipocrático, lutando para reduzir o sofrimento dos enfermos, propiciando-lhes respeito e dignidade.
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas. Autor de diversos livros (martinelliadv@hotmail.com)
OS MEUS LINKS