A Portaria do Ministério da Saúde GM nº 707 de dezembro de 1988 instituiu 27 de novembro como o Dia Nacional de Combate ao Câncer com a finalidade de mobilizar a população quanto aos aspectos educativos e sociais no controle do câncer. O principal objetivo desta data é alertar a população brasileira sobre os diferentes tipos de tratamentos e, principalmente, como evitar esta doença, considerada a segunda que mais mata no Brasil e no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, aproximadamente 30% das mortes provocadas por ela, seria evitada, caso se fizesse o diagnóstico prematuramente, ou com ações preventivas para garantir hábitos mais saudáveis.
Por outro lado, o câncer não reconhece fronteiras sociais, econômicas ou culturais. O mundo sofre com a doença, que cresce no mesmo ritmo que o envelhecimento da população. A OMS prevê que, em 2020, saltaremos para 10 milhões ao ano. Vivemos uma epidemia que exige ações efetivas. Encarar o câncer como um problema de saúde pública implica enfrenta-lo de forma preventiva e investir em políticas de promoção da saúde que foquem hábitos de vidas saudáveis.
Essa data se constitui também numa ocasião para refletirmos sobre a importância de compreendermos a situação dos seus pacientes. São notórias as graves consequências advindas de um resultado de câncer, cujo resultado por si só, já provoca um grande impacto. O paciente sabe que percorrerá um longo e demorado calvário, às vezes também dispendioso, para ver um possível restabelecimento do seu quadro clínico, nem sempre obtido e que pode deixar inúmeras sequelas. Às incapacidades físicas e psíquicas provocadas pela dor, somam-se as incertezas quanto ao futuro, os tratamentos traumáticos e o temor de morte iminente. Assim, quando alguém é acometido por tal moléstia, há uma grande repercussão sobre ela. Muitas pessoas modificam completamente seus hábitos, passam a rever conceitos, valores, crenças, comportamentos e atitudes. Para entendê-los nesta fase, o individualismo dos amigos e dos familiares deve ser substituído pelo respeito sincero a estes, até mesmo ao desgaste provocado pelos efeitos da moléstia.
Mais do que nunca, o processo de cura conferido aos pacientes de câncer, por se cercar de peculiaridades, deveria integrar-se especificadamente no rol dos direitos humanos básicos. Mesmo porque, a dignidade da pessoa é um princípio ao mesmo tempo espiritual e moral, que se revela singularmente na autodeterminação consciente e responsável da própria vida e na necessária estima que alcança os seres vivos.
Luta contra a AIDS, ato de legítima defesa social!
Celebra-se a primeiro de dezembro, o DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS, uma data de suma relevância para que a sociedade se conscientize da grave situação provocada pela moléstia e das formas de evita-la. E a doença não pode ser encarada só como problema biomédico, mas também como reflexo de uma sociedade doente, onde existe a cultura da morte, cujos sinais são o narcotráfico, a violência, a miséria, a marginalização, a destruição do meio ambiente e a sexualidade comercializada e reduzida a mero consumo, desvinculada da educação para o amor, para o respeito à própria vida e à dos outros. Assim, reitere-se neste espaço que a proteção dos valores morais, sem os quais a sociedade entra em decomposição, é um ato de legítima defesa social, devendo-se combater a moléstia de todas as formas possíveis, mas não se olvidar da questão da preparação e formação, para que o sexo se realize com informação, conhecimento, responsabilidade, embasamento religioso e espiritual.
Um ritmo alegre e próprio
02 de dezembro foi escolhido como o DIA DO SAMBA no Brasil pois foi nessa data que o famoso compositor Ary Barroso, um dos mais famosos compositores de samba da história, visitou pela primeira vez Salvador na Bahia. Compositor da música "Na Baixa do Sapateiro", uma ode à capital baianada, o então vereador Luis Monteiro Costa propôs homenageá-lo, celebrando a data deste ritmo no calendário regional, que com o passar dos anos acabou se tornando uma comemoração a nível nacional.
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. É presidente da Academia Jundiaiense de Letras (martinelliadv@hotmail.com)
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