22 de novembro é dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos. Condenada à morte por sua atividade cristã, durante três dias e três noites ela ficou entoando cantos de louvor a Deus. Por isso hoje, em sua reverência, também é comemorado o dia do músico.
Todos nós temos uma admiração especial pelos profissionais da música. Eles podem ser arranjadores, intérpretes, regentes e compositores. Há quem diga que os músicos devem ter talento nato para isso, mas independente de tal circunstância, existem cursos superiores na área e pessoas que estudam música a vida toda.
O músico pode trabalhar com música popular ou erudita, em atividades culturais e recreativas, em pesquisa e desenvolvimento, na edição, impressão e reprodução de gravações. A grande maioria trabalha por contra própria, mas existem os que trabalham no ensino e os que são vinculados a corpos musicais estaduais ou municipais.
Independente como atuam, os músicos trazem alegria e emoção com suas atividades. Pode-se dizer que são poetas que soam através de suas melodias. Reverenciamos a todos que receberam este dom divino de cantar, compor ou tocar um instrumento, com os votos sinceros de que suas músicas contribuam para a construção de um mundo cada vez melhor. Ser músico é ser um artista da vida construindo emoções
São aqueles que sem querer penetram em nossos sentimentos e corações.
DIA NACIONAL DE AÇÃO DE GRAÇAS
Celebra-se amanhã, de forma ecumênica, o DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS, que surgiu de uma tradicional festa norte-americana de Massachussets, quando alguns ingleses realizaram no outono de 1620, um jantar em agradecimento a Deus, por terem sobrevivido ao frio e aos inúmeros problemas próprios do processo regional de colonização. Essa festividade foi instituída no Brasil em 16 de agosto de 1949 pelo presidente Eurico Gaspar Dutra e regulamentada em 1966. No entanto, são inúmeras as críticas às suas celebrações já que muitos entendem que ela copia tradições dos Estados Unidos.
No entanto, apesar dessas posições, a comemoração deveria se embasar num nível espiritual, capaz de inspirar as pessoas a resgatarem o sentimento de gratidão como uma forma simples de acreditar no valor da vida, na importância da convivência pacífica, na esperança de que é possível superar a fome, o desemprego e a violência, a anular preconceitos, derrubar barreiras e aproximar os indivíduos. E principalmente, restaurar a lei do amor e da gratidão a Deus por tudo que conquistamos e por obtermos um relacionamento fraterno, reintroduzindo nas pessoas, o cumprimento do ‘muito obrigado’, já que a sociedade consumista nos afasta da solidariedade e da fraternidade, tornando-nos menos amistosos. Alguns indivíduos, com certeza, fazem o bem por opção e formação próprias. Mas não custa nada agradecermos pelos gestos de boa-vontade que constantemente nos são outorgados por amigos, vizinhos, parentes e às vezes, até por quem não conhecemos.
BREVE REFLEXÃO
“A ingratidão é o inimigo da alma: desvirtua o merecimento, estraga as virtudes, corrompe os benefícios! A ingratidão é vento abrasador que seca a fonte da benevolência divina” (São Bernardo)
JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí. É ex-presidente das Academias Jundiaienses de Letras e de Letras Jurídicas (martinelliadv@hotmail.com)
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