Administrar o tempo é uma arte. Muitos acham que conseguem fazê-lo bem com disciplina rígida no comportamento pessoal; outros procuram se organizar no tempo com moderação nas mudanças de hábitos. Respeito o estilo de cada um, mas como estudo o assunto há anos e também ganhei experiência nos contatos profissionais que mantive em cursos e palestras, hoje ensino que alguns passos são essenciais à pessoa que procura melhorar a sua produtividade profissional:
E se, com o tempo, isso tudo funcionar com naturalidade, certamente existirá uma parcela de ‘tempo ganho’ pelo profissional que conseguiu melhorar a autodisciplina e organização pessoal. O que fazer com esse tempo?
Nos cursos, ao fazer esta pergunta, cheguei a ouvir de tudo um pouco, menos ‘rezar’. Por que será? Seria medo de passar vergonha ao professar a fé em público? Acho pouco provável essa hipótese e acredito ser falta de prioridade à oração.
São Vicente de Paulo rezava muitas horas por dia! Dizia que só assim seria possível praticar obras de caridade em nome de Deus. Quanto mais rezava, mais caridade praticava, iluminado pelo Espírito Santo. Valeu a pena priorizar dessa maneira o tempo, não? Hoje, ele também é santo e intercede pelas nossas ações.
Ação e oração, oração e ação, não importa a ordem. O importante é sabermos administrar o tempo e deixarmos uma parcela maior desse precioso recurso para evangelizar. Evangelizar orando! Evangelizar testemunhando o amor de Jesus e de Maria por nós! Evangelizar participando dos trabalhos na comunidade! Evangelizar dando as mãos ao irmão carente! Mas, antes de evangelizar, a participação na Eucaristia não pode faltar.
O Pe. Robert Degrandis, no livro ‘A Cura pela Missa’, diz que “o centro da fé católica é o sacrifício da missa. Devemos acreditar que a missa é muito mais do que até hoje imaginamos, porque ela é uma cerimônia de cura. Na missa, Cristo transforma as nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais. Se realmente cremos em Jesus presente na hóstia consagrada, obteremos a integridade ao receber seu corpo em nós”.
Muitos outros religiosos enfatizam que as partes da santa missa constituem elementos de uma cerimônia de cura. Santo Agostinho, por exemplo, escreveu sobre as curas que testemunhou em sua igreja, como resultado de as pessoas receberem a Eucaristia.
É maravilhoso ir à casa de Deus e participar da celebração do grande mistério da vida, da morte e da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. A nossa fé, a nossa oração e o nosso louvor a Deus nos colocam em estado de graça durante a missa.
E no decorrer da missa, somos perdoados pela Misericórdia Divina no ato penitencial, louvamos a Trindade Santa no hino de louvor, ouvimos a Palavra de Deus na proclamação do Evangelho, professamos a nossa fé no creio, fazemos os nossos pedidos na oração da comunidade, oferecemos as nossas vidas ao Senhor no ofertório, adoramos a Deus no Santo, presenciamos a transformação do pão e do vinho em corpo e sangue de Jesus na consagração, recitamos a oração perfeita que o próprio Jesus nos ensinou no Pai-nosso e, após o Cordeiro, chegamos à comunhão...
Ao recebermos o corpo santo de Cristo, vivenciamos o imenso amor e a infinita misericórdia de Deus para conosco ao permitir que, mesmo pecadores, tenhamos a graça de receber a própria pessoa que cura – Jesus, o centro da missa. Principalmente por isso, após a comunhão, devemos rezar ou cantar, dando graças por estarmos sendo abençoados naquele momento.
Se não bastassem todas essas maravilhas na missa, sabemos ainda que a Virgem Maria também está nos ouvindo como verdadeira mãe, e intercede por nós. Por isso é que, no ministério de música, cantamos quase o tempo todo, explodindo de alegria por sermos católicos.
E após a bênção final, o sacerdote nos envia às ações cristãs, dizendo: ‘Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe’. Demos graças a Deus!
Ø Quem desejar receber minhas mensagens curtas diárias, responda informando seu número de whatsapp. Eis a mensagem do dia 30 de setembro:
Conta-se que quando Jesus voltou aos céus, quarenta dias após a ressurreição, os anjos o receberam com uma festa surpresa e se apressaram em dar uma sugestão:
- Agora, Senhor, podemos ir à Terra e continuar o seu trabalho de evangelização?
- Não – disse Jesus. – Deixei essa tarefa aos homens.
Perplexo, um dos anjos pensou: ‘Como assim, deixar a missão de evangelização do mundo nas mãos de homens pecadores! E se falharem, qual será o plano B?’
Lendo esse pensamento, Jesus respondeu:
- Não há plano B. Eu confio neles na tarefa de falarem de mim e estarei com eles até o fim dos tempos. O plano B seria um remédio genérico e, em matéria de salvação, não há remédio genérico, somente há o medicamento original: os homens evangelizando os homens!
Bom dia.
PAULO R. LABEGALINI - Cursilhista e Ovisista. Vicentino em Itajubá. Engenheiro civil e professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas (Pouso Alegre - MG)
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