PAZ - Blogue luso-brasileiro
Domingo, 6 de Dezembro de 2015
PAULO R. LABEGALINI - CONVITES ESPECIAIS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Como você sabe, está chegando a data do meu aniversário. Todos os anos, as pessoas fazem festa em minha honra e creio que neste ano acontecerá a mesma coisa. As pessoas também vão às compras, o rádio e a TV fazem centenas de anúncios e, em todo lugar, não se fala outra coisa a não ser dos preparativos para o grande dia.

Há décadas, começaram a festejar o meu nascimento. No começo, pareciam compreender e agradecer o que fiz por eles, mas, hoje em dia, poucos sabem por que razão o celebram. Famílias se reúnem e se divertem muito, mas não sabem do que se trata.

Estou me lembrando do ano passado: ao chegar o Natal, havia coisas deliciosas na mesa, com muitos presentes, mas não me convidaram. Eu era o aniversariante e ninguém se lembrou de me convidar! Fecharam a porta na minha cara! Só que isso não me surpreendeu porque, nos últimos anos, muitos me excluíram de suas vidas.

Como não me chamaram, entrei sem fazer ruído. Estavam todos brindando, contando piadas, divertindo-se. Aí chegou um velho gordo vestido de vermelho, com barba branca e gritando: ‘Ho! Ho! Ho!’ Parecia ter bebido demais... Deixou-se cair pesadamente numa cadeira e todos correram, dizendo: Papai Noel! Papai Noel! – como se a festa fosse para ele!

Quando chegou meia-noite, começaram a se abraçar. Estendi meus braços esperando que alguém viesse, e ninguém se aproximou. De repente, começaram a entregar os presentes e cheguei perto para ver se, por acaso, havia algum para mim... Nada!

O que você sentiria se, no dia do seu aniversário, todos se presenteassem e não dessem nenhum presente para você? Compreendi, então, que estava sobrando na festa. Saí em silêncio, fechei a porta e fui embora.

Cada ano que passa é pior: muitas pessoas só se lembram da ceia, dos presentes, das festas; de mim, poucos comentam. Mas, neste Natal, gostaria que você me permitisse entrar na sua vida, reconhecendo que, há mais de dois mil anos, vim ao mundo para lhe dar minha própria vida na cruz e, assim, salvá-lo dos pecados.

E já que muitos não me convidam para a festa que fazem, farei a minha própria festa. Estou nos últimos preparativos e logo enviarei os convites. Este, agora, é especial para você. Só quero que me diga se quer vir. Prepare-se porque, quando menos esperar, darei a minha grande festa! Sua família e as pessoas que quiser trazer serão muito bem recebidas.

Ah, esqueci de dizer que, na minha festa, não haverá choro nem ranger de dentes; somente paz, amor e justiça. Pena que muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos.” – Jesus Cristo.

Caro leitor, vamos nos preparar bem para essa festa? Então, vale a pena refletir mais um pouco sobre nossa participação. Eis o que um amigo me enviou:

“Em minha opinião, Natal deveria ser apenas uma ocasião de agradecimento a Deus pelo nascimento de Jesus. Foi o maior presente que o Criador poderia dar para a humanidade.

Talvez porque a própria Bíblia narre que Jesus recebeu presentes ao nascer, o homem tenha pensado em imitar o gesto, mas, hoje em dia, o motivo e a intenção mudaram completamente, pois poucos são os que se lembram de Jesus no Natal. O comércio, o consumismo, a própria falta de religião tem contribuído para que seja assim.

Lembro-me que, quando criança, nossos presentes de Natal eram coisas de utilidade. Roupas, sapatos, e só. Os brinquedos, nós mesmos fazíamos. Qualquer manga verde caída do pé era nosso boi, pois colocávamos nela pedaços de paus imitando pernas e chifres. Pedaços de cabaça eram transformados em carros de boi. Minhas irmãs ganhavam bonecas de pano que minha mãe fazia com a ajuda delas. E éramos felizes.

Hoje, as crianças recebem muitos presentes no Natal, às vezes um presente de cada adulto da família. E por mais que ganhem, logo deles se esquecem. Embora mais bem elaborados, já não têm os atrativos dos presentes de antigamente. Dê uma busca em sua casa e achará muitos brinquedos guardados ou esquecidos.

Todas as crianças terão um Natal assim? Certamente não. Existem milhares de crianças que não ganharão nada neste Natal. Se falarmos em termos de Planeta, serão milhões de crianças! E isto não dói na nossa consciência?

Não tem nada mais agradável a Deus do que um nome escrito em Seu coração com o sorriso de uma criança pobre. Caso você não possa ou não tenha coragem de ir até um bairro distante, vá a uma agência dos Correios. Lá existem centenas de cartas de crianças pedindo algum brinquedo. Você pode optar levar o presente e entregá-lo com suas próprias mãos, ou deixar o carteiro entregar por você.”

Aceitando estes convites, você concorrerá a uma passagem para o Céu.

 

 

 

PAULO ROBERTO LABEGALINI - Escritor católico. Vicentino de Itajubá - Minas Gerais - Brasil. Professor doutor do Instituto Federal Sul de Minas - Pouso Alegre.

 

 



publicado por Luso-brasileiro às 19:42
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