O ano está passando e muitos ainda não prestaram atenção nas graças que continuam recebendo na vida. Esses, deixam de agradecer a Deus a cada amanhecer e querem que os seus projetos pessoais aconteçam o mais depressa possível, mas, e o plano de salvação que o Senhor traçou para o mundo, quando merecerá atenção? Enquanto não concluírem o planejamento de acumular bens materiais na Terra, os valores espirituais continuarão em segundo plano?
Chega até a ser engraçado como a maioria das pessoas leva a vida: reza só quando ‘dá tempo’; não perde uma única oportunidade de se divertir com os amigos; dificilmente lê o Evangelho; prefere se omitir dos trabalhos pastorais da Igreja; não se confessa; enfim, não se encontra com Jesus Cristo e ainda reclama quando alguma coisa dá errado!
Eu também já fiz tudo isso, mas, por deixar Deus agir em minha vida, hoje sou outra pessoa. Embora ainda pecador e, portanto, longe do Céu, eu simplesmente abracei a missão de ajudar a construir o verdadeiro Reino aqui na Terra e procuro fazer a minha parte.
E para que você também possa fazer um balanço de salvação em sua vida, leia primeiro esta história:
Uma pobre mulher morava numa humilde casinha e estava com a neta muito doente. Como não tinha dinheiro para levá-la ao médico e percebendo que a criança piorava a cada dia, resolveu ir a uma Igreja distante para pedir ajuda a Nossa Senhora.
Ao entrar, encontrou algumas mulheres rezando e, quando iam se levantando, a vovó lhes disse: ‘Eu também gostaria de fazer uma oração.’ Vendo que se tratava de uma pessoa de idade, as senhoras concordaram e a velhinha começou: ‘Nossa Senhora, sou eu. Olha, a minha neta está muito doente e eu gostaria que a Senhora fosse lá cuidar dela. Pega uma caneta que eu vou dizer aonde fica.’
As mulheres estranharam, mas continuaram ouvindo: ‘Já está com a caneta? A Senhora vai seguindo o caminho daqui de volta pra casa e, quando passar a ponte, entra na segunda estradinha de barro, entendeu?’
A essa altura, as senhoras já estavam se esforçando para não rir, mas a vovó continuou: ‘Seguindo mais uns 20 minutinhos, tem uma vendinha. Vai pela rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último. Pode ir entrando que não tem cachorro e, olha, Nossa Senhora, a porta tá trancada, mas a chave fica embaixo do tapetinho vermelho. Pega ela, entra e cura a minha netinha, mas, por favor, não esqueça de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho, senão eu não consigo entrar quando chegar em casa.’
As mulheres, indignadas, a interromperam, dizendo que não era assim que se rezava, mas que ela poderia ir pra casa sossegada, pois, com certeza, a Mãezinha do Céu iria ouvir as suas preces e curar a menina.
A velhinha pegou o caminho um pouco desolada, mas, ao entrar em sua casinha, a neta veio correndo lhe contar: ‘Vó, eu ouvi um barulho na porta e pensei que fosse a senhora voltando, mas entrou uma mulher de vestido branco em meu quarto e me mandou levantar. Não sei como, mas eu simplesmente levantei e fiquei boa!’
E, em prantos, a menina continuou: ‘Depois, ela sorriu, beijou a minha testa e pediu que eu avisasse a senhora que ela deixaria a chave debaixo do tapetinho vermelho.’
Pois é, o nosso orgulho e a nossa escolaridade não nos levam ao Céu. Leia os ensinamentos de Jesus sobre as ‘bem-aventuranças’ – Mateus 5, 1-12 – e saiba como chegar lá.
PAULO ROBERTO LABEGALINI - Escritor católico. Vicentino de Itajubá - Minas Gerais - Brasil. Professor Doutor do Instituto Federal Sul de Minas - Pouso Alegre.‘Autor do livro ‘Mensagens Infantis Educativas’ – Editora Cleofas.
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